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Aprendendo sobre o Amor (parte 1)

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Autor Nuno Michaels

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/31/2007 4:59:23 PM



Hoje recebi uma mensagem que dizia assim: “chamo-me Inês, sou do signo de Leão e quero saber coisas sobre o amor”. E eu pensei: não queremos todos?

Recordo quando tinha vinte e quatro anos e consultei um astrólogo americano que me disse: “you have a lot TO LEARN about relationships, and when you get to be older, you will have A LOT TO TEACH about relationships” (as maiúsculas são minhas, porque na frase dele não se viam capitais, mas reflectem as bem inflexões de voz – ou a forma como as recebi). E recordo como desde então foram anos de ferozes aprendizagens.

Hoje vivo com a consciência de que os relacionamentos são oportunidades de aprendizagem – sobre nós próprios, sobre a natureza humana, sobre as dinâmicas próprias presentes nas interacções das psiques, sobre a cura das nossas feridas mais arcaicas, sobre a capacidade de sobrevir à dor, ao medo, à frustração, à raiva, ao orgulho e a tudo o resto que sobra dos nossos encontros humanos no caminho de regresso a Casa.

E essa consciência liberta-nos do peso da cruz. Não nos salva da cruz, que é condição humana - mas liberta-nos do seu peso.

Olhemos para a coisa assim. Há energias, que a Astrologia mapeia em 12 diferentes qualidades, e leis rigorosas e imutáveis que as regem, Leis que a intuição revela ao sábio e esconde ao tolo (e desespera os que estão no meio). E há consequências energéticas. O universo é muito impessoal: “Semeia um comportamento, colhe um hábito, semeia um hábito, colhe uma personalidade, semeia uma personalidade, colhe um destino". A nossa energia magnetiza a nossa própria experiência.

Num Universo energético regido por Leis rigorosas, as energias se atraem como precisam e merecem – e merecimento, aqui, significa ‘qualidade energética’. Energias da mesma frequência entram em ressonância. Dinamizam-se. Atraem-se, repelem-se - no mínimo encontram-se. Isso é certo.

Por isso atraímos para os relacionamentos aquelas pessoas com quem temos aprendizagens a fazer, energias a transmutar, lições a ensinar, mudanças a aprender. Diversos estudos psicológicos reuniram diferentes homens e mulheres num mesmo grupo, e deram-lhes instruções para escolherem as pessoas que espontaneamente mais os atraíam. Tratava-se de escolher “às cegas”, sem conhecimento prévio nenhum sobre o outro. O único critério seria o da empatia ou atracção espontânea.

O que se verificou na maioria destas experiências foi que homens e mulheres se sentiam mais atraídos por pessoas que tinham histórias de vida parecidas com as suas próprias, ou seja, pessoas que partilhavam “temas comuns” marcantes nas suas vidas: abandono, violência, ausência de um ou ambos progenitores, a perda de um irmão, etc.

Assim, por exemplo, pessoas com um pai ausente durante a infância tendiam a sentir-se atraídas por pessoas com uma história idêntica de ausência; outras, vítimas de maus tratos físicos ou psicológicos, tendiam a sentir-se atraídas por pessoas com uma história idêntica de abusos; e a quantidade destas ocorrências “coincidentes” era excessivamente elevada para se dever ao acaso – a uma mera probabilidade; teria de haver uma explicação psicológica para esse facto estatístico.

E como a Psicologia (e a sociedade, de resto) não tem como aceitar a realidade das energias, a hipótese explicativa que os psicólogos encontraram foi uma suposta “comunicação não-verbal” muito subtil que transmitiria de uns aos outros informação, emitida e descodificada inconscientemente por cada um de nós, que permite a todos nós saber muito mais sobre o outro (e ao outro saber sobre nós) do que conscientemente sabemos que sabemos – incluindo, parece, impressões inconscientes bastante acertadas sobre a história de vida do outro.

De resto, existem inúmeros estudos relacionados com a percepção subliminar que demonstram ser o nosso inconsciente capaz de captar muitas informações – e até reagir a elas – sem que essa informação chegue a aflorar a superfície da nossa consciência. Sabemos muito mais do que sabemos saber, por assim dizer; e como também aprendemos por uma via inconsciente e grande parte das nossas reacções são inconscientemente condicionadas, na realidade o nosso comportamento é apenas parcialmente consciente e voluntário. Parece que o grande trunfo da razão humana, afinal, é encontrar explicações lógicas para comportamentos ilógicos, emocional carregados e inconscientemente motivados. No final, temos sempre muitas e boas razões para justificar tudo o que fizemos sem na realidade sabermos bem porquê.

Mas na percepção dos estímulos subliminares - que nesta teoria da “comunicação subtil” explicaria a atracção fatal entre pessoas com questões existenciais, temas de vida e feridas comuns – não se esgotam os motivos da atracção. A comunicação, toda ela, é expressão e consequência das energias próprias de um ser humano. E como nos ensinam as Leis, as energias atraem-se e ressoam entre si. As pessoas atraem-se energeticamente e o resto é da aparência ilusória das formas.


FIM DA PARTE I


Nuno Michaels
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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Nuno Michaels   
Conselheiro Astrológico, Formador, e Life-Coach. A sua abordagem à Astrologia é Esotérica na lente, Psicológica no trabalho com clientes, Existencial nos pressupostos, e Terapêutica na abordagem.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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