Aprender a confiar nas pessoas certas
Atualizado dia 15/04/2016 21:50:43 em Autoconhecimentopor Ana Carolina Reis
Não há uma placa dizendo: ”confie aqui” na testa de ninguém. Também não há nenhum site no Google de “ranking de confiança” para saber se tal pessoa é realmente digna de tal prestígio...
Sendo assim, como empreender esta tarefa tão subjetiva?
Em primeiro lugar, temos que confiar em nós mesmos, no nosso “taco” – como se diz na linguagem popular.
Acreditar em si, no seu feeling, na sua capacidade e no seu discernimento exige doses mínimas de coragem, autoconhecimento e autoestima.
Conhecendo as minhas fraquezas, sei onde estão as minhas limitações. Conhecendo–as, posso reconhecer possíveis falhas nas quais posso me ver em armadilhas – tanto mentais como reais (ambas promovidas pelo meu subconsciente, como uma forma de aprendizado).
Assim, temos o primeiro parâmetro para saber como nos guiar e tatear “no escuro” no quesito confiança.
Desconfiar um pouco de tudo também acaba sendo uma característica positiva nos dias de hoje, diante de tantos embustes e ciladas (como aquele programa divertido de TV que mostrava o personagem sempre em apuros)...
Por que desconfiar um pouco é bom?
Diante de tanta falha de caráter (nosso e alheio), o mínimo de cautela que se preze é perceber se não há algo “estranho” naquela “oferta duvidosa”, naquele “barato que sai caro”.
Às vezes, pela nossa inocência, pureza, (um pouco de burrice também ou imaturidade – o que quer que seja) também tendemos a acreditar em falsas promessas ou o famoso “gato por lebre”.
Este aí está cheio por todo lugar!
Tanto que nos faz quase que desacreditar por completo da redenção da raça humana. Pois, como pode um ser humano trapacear e enganar um irmão de caminhada?
Desculpas justificam os fins e o ego negativo está cheio deles...
Ser bonzinho, portanto, não é o melhor caminho...
Paradoxalmente, se fechar também não é uma boa solução já que o movimento impede a entrada de coisas ruins tanto quanto as boas.
Aí chegamos, então, ao limiar dessa linha tênue que é confiar em alguém.
Quando saber a medida?
Se, por acaso, temos a tendência a acreditar e ser enganados?
Perceber, enfim, qual é a sua característica que mais lhe faz cair nesse erro.
Observe também que características aparecem nas situações ou pessoas no papel de enganadoras?
Para se ter um abusador, é preciso alguém que se preste ao papel de vítima.
Note os seus padrões (ocultos ou não) que lhe fazem cair nessa teia desse jogo sórdido e decida, de uma vez por todas, a não entrar mais nessa. A aprender a lição e ficar mais atento da próxima vez, se perdoando e perdoando todos os envolvidos.
A partir daí, pode-se dar uma segunda chance à confiança – com a capacidade de se abrir, de se dar amor e se entregar sem medo – porém, com cautela sempre!
A cautela, nesse sentido, serve como um alarme de proteção para que antes que o barco afunde outra vez, possamos pular fora dele e sair intactos.
É assim que damos um passo de cada vez na nossa jornada que é a vida.
Aprendendo com os erros, levantando-se e seguindo em frente, pois o caminho é infinito e a jornada, eterna.
Amém!
Aurora
Om Sai Ram!
www.espacopachamama.com
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Responsável pelo Espaço Aurora Pachamama. Terapeuta Integrativa (CRTH-BR 6400 ABRATH), Mestre em Reiki e Seichim (diversos sistemas), Apometria, Cristaloterapia, Terapia Floral, Constelação Familiar, Magnified Healing® e Light Healing®. Formada em Psicologia, pela UFCSPA. Autora dos livros: "Xô, depressão!" e "A Sabedoria dos Cristais E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |