Aprender a Esquecer (1ª Parte)



Autor Grupo Gurdjieff São Paulo
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 4/5/2006 6:18:25 PM
Em geral as pessoas vêem o mundo material e o mundo espiritual ou, se preferirem, o mundo visível e o mundo invisível como coisas totalmente estanques.
Este é um grande equívoco! Na verdade, o Universo é contínuo, pois não existe separação de qualquer espécie entre seus diferentes planos. Assim, os objetos que tocamos ou qualquer matéria sobre a qual nos apoiamos são, na realidade, energia solidificada e formalizada. Por isso, matéria e espírito não são substâncias irreconciliavelmente distintas, mas gradações de uma mesma energia universal. Em outras palavras podemos dizer que o que chamamos “matéria” é apenas a forma visível do que chamamos “espírito”.
Do plano sutil, mais conhecido pelo nome de “espiritual”, emanam continuamente forças que são tão reais quanto o vento, o fogo, a eletricidade e muitas outras forças que não podemos ver ou apalpar, mas que sabemos existir. Essas forças sutis são compostas por uma materialidade muito fina e invisível.
As nossas emoções pertencem a esse plano sutil, porque, se de um lado são substâncias químicas como, por exemplo, a adrenalina que elas derramam em nosso sangue, por outro lado são também vibrações que a ciência não consegue detectar.
Ora, essas vibrações invisíveis propagam-se e são contagiosas. Por isso, emoções como o ódio, a raiva e o ciúme ou qualquer outra que gere violência são contagiosas, como podemos facilmente constatar pelos acontecimentos que se desenrolam em escala mundial.
Se levarmos essas constatações para o plano individual fica claro que, se nutrirmos as emoções negativas, elas produzirão, devido à vibração invisível que delas emana, as mais nefastas conseqüências para nós mesmos e para o ambiente que nos rodeia.
Em primeiro lugar, nossa saúde e nosso desempenho mental são fortemente afetados por elas e, para piorar ainda mais a situação, elas no tornam focos emissores de veneno para nossos familiares, amigos, colegas de trabalho e para a sociedade em geral.
Como podemos evitar que isso aconteça? Como impedir que essa triste situação estrague a nossa vida? A solução está no que podemos chamar “A Arte do Esquecimento Voluntário”.









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