Aprender de maneira suave
Atualizado dia 7/29/2006 10:04:55 PM em Autoconhecimentopor Vera Godoy
Nós vamos vivendo a vida e nunca nos perguntamos porque aprendemos as coisas, às vezes de maneira tão difícil...
Doenças, catástrofes, crises seguidas...
Quanta dor, choro, raiva e negatividade a nos envolver.
Quanto desânimo, depressão, pânico em nossas vidas e de quem amamos.
Será que tudo precisa ser assim?
Alguém uma vez disse que não enxergava os ensinamentos de maneira sutil.
Então ela pedia para aprender, que tudo fosse claro, enorme, fácil de ver, “como uma bigorna caindo em sua cabeça”.
Sem chance de enganos.
Achei engraçado e usei a frase nos meus pedidos. Para ver bem claro e fácil.
Percebi que os aprendizados eram pesados como uma bigorna.(utensílio de pedra ou ferro, grande e pesado, onde se amoldam metais batendo sobre eles, mais antigo, muito usado no passado).
Além de pesados, difíceis, machucavam muito.
Desisti de pedir assim para aprender.
Também brinquei muitas vezes dizendo: “Deu tudo errado? Castigo de Deus...” e percebi que mesmo falando por brincadeira, para amolar os outros e rindo, muitas situações ficavam complicadas de suportar...
Acredito mesmo que atraímos tudo que pensamos e queremos e, assim, percebi que poderia atrair aprendizados mais suaves, sempre dentro do que pudesse compreender, sem vir tudo de uma vez e eu acabar tão machucada porque, no fim, acabava traumatizando mais e aí não aprendia mesmo.
Comecei a escolher viagens como uma maneira de aprender.
Sempre adorei viajar. Na maioria delas, em meio à natureza, gastava muita energia física mas o mental acalmava e eu podia perceber, sentir muito mais...
Daí fica mais fácil, sem stress, olharmos dentro de nós, percebermos as coisas com mais objetividade, com um olhar novo, vendo a situação, os problemas e dificuldades, de fora.
Desta maneira, perdemos o medo de aprender porque aprender não deve estar ligado a dor. Pode ser simples e agradável.
Pode ser uma aventura! Podemos aprender rindo muito e também descobrindo como somos legais e temos muito a oferecer aos outros.
Chamo estas viagens de viagens holísticas pois elas nos convidam a olhar lá fora, a beleza, o caminho que a natureza faz e com ajuda, percebemos o caminho interno, do nosso profundo mais secreto, que não é só dor e sofrimento mas alegria, beleza e prazer.
É a maneira mais fácil, na verdade, de quem quer começar a fazer um trabalho de autoconhecimento. Leve, meio solto, suave.
Alguns começam sisudos apenas para relaxar, viajar, esquecer...
Já vi gente que perguntou: “Mas esse vilarejo no fim do mundo tem shopping? Se tiver, eu vou.”
E por conta de umas lojinhas, resolveu arriscar... Comprou um chapeuzinho meio hippie, entrou no clima... curtiu cachoeiras e lareiras, apaixonou-se pelo lugar e a energia.
Começou um processo novo... Uma caminhada do coração...
Até onde vai? Ih! Vai longe, nós sabemos...
E é muito bom porque sempre temos mais um motivo para viajar.
São viagens temáticas, com workshops, mas sempre o foco é unir os dois caminhos. Viajamos para fora, no externo, conhecendo lugares e aumentando nossa cultura; mas nos abrimos para o crescimento interno, pessoal também.
Se você gostou e quer experimentar vamos ter duas viagens em setembro agora.
Para Machu Picchu – “Entrega ao Caminho Sagrado” com vivência xamânica e
“A viagem” – Pinda - Campos do Jordão com trem. Vagas limitadas.
Saiba mais.
"Maravilhas nunca faltam no mundo, o que falta é a capacidade de senti-las e admirá-las". (Paul Schmitt)
Rosana Kazakevic - Linyaru
[email protected]
Texto revisado por: Cris
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