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ARIEL

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Autor Hellen Katiuscia de Sá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 5/12/2005 2:30:14 PM


Corria a notícia: nascera o filho de Joana e Hélio. Ariel era um lindo menino. Todos na casa estavam felizes. O tempo passou e Ariel cresceu. O menino gostava de brincar ao ar livre, nascera para a Natureza! Passava dias e dias correndo no campo. A felicidade de Ariel foi ter nascido numa fazendinha.

Agora, com sete anos, tinha que ir pra escola. “Já era hora...”, dizia a avó do garoto. No dia seguinte disseram a Ariel que iria morar na cidade, com sua tia e seu primo, pois tinha que aprender as letras, tinha que virar doutor. E o menino sem grandes escolhas... lá se foi para a cidade.

No caminho, olhava os pastos com vaquinhas e boizinhos... olhava a árvore que adorava subir no final da tarde... Seus amigos pássaros acompanhavam o carro, como que dizendo “Até logo, Ariel... não esqueça de nós!” E os olhos do menino cheios de lágrimas.

No carro, seu pai dizia: “Ora! Na escola você terá muitos amigos, deixe disso, vamos!” E o menino se animou um pouquinho. Depois de instalado na casa da tia, Ariel foi à escola. Voltou muito triste e cabisbaixo. A tia não entendia, “Ah! Isso é coisa de menino da roça! Vai passar”. Não passou.

Cada vez mais Ariel percebia que as pessoas da cidade eram muito fechadas e violentas. Tinham medo da violência mas a praticavam a todo instante. Na escola seus coleguinhas zombavam dele, porque tinha vindo da roça e por isso o achavam diferente. Nas ruas, via os adultos violentarem a natureza, jogando lixo no chão, poluindo os rios. Sentia vontade de chorar, mas sua tia o repreendia.

Nas férias, Ariel foi para junto de seus pais e de sua amada natureza. Seus pais, muito felizes, perguntavam o que tinha achado da cidade e da escola. O menino sabia o quanto era importante para seus pais, pois não tiveram educação. "A escola e a cidade são muito boas, papai." E não se falou mais no assunto.

No meio do mato, Ariel olhava as nuvens, pensava no futuro e no caminho árduo que iria percorrer para se tornar alguém e ser respeitado por ser esse alguém. E dizia consigo mesmo “Um dia vou ser professor para ensinar aos outros a arte de viver...”.

Hellen Katiuscia de Sá
19 de março de 2005

Texto revisado por Cris

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