As distorções e limitações da realidade
Atualizado dia 5/13/2020 5:01:15 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Vendo a vida desta forma, apenas pela parte material, a verdade observada em nosso dia a dia atentaria apenas às sensações físicas que cada encontro e situação nos traz. Mas ao incluirmos o emocional e o mental em nossa experiência, permitimos ao nosso intelecto avaliar cada fato de acordo com a imagem que fazemos de nós mesmos. Assim, se tivéssemos plena consciência de quem somos, nossa vida seria então de puro amor e paz, alegria, plenitude, abundância, equilíbrio, respeito a todos e tudo o que há.
Porém, atingimos um nível de criações mentais e emocionais tão desalinhadas com esta Verdade que suas consequências no físico dificultam muito o contato com esta parte pura e tão sutil em nós, assim como perceber o mundo através de suas lentes. Por isso, estamos constantemente reagindo aos estímulos exteriores tendo como base nossa história e as interpretações que tivemos destas experiências anteriores, assim como de acordo com nossos desejos, projeções e expectativas para o futuro.
Todas as interpretações e especulações que temos daquilo que vivemos são severamente influenciadas pelas emoções que trazemos e mais cultivamos dentro de nós. Por mais que busquemos a felicidade e estejamos sempre nos estimulando a mantermos o foco em algo positivo, ainda trazemos uma grande carga de medos e culpas que inevitavelmente influenciam nosso modo de sentir, pensar, falar, agir e viver a vida.
Todas as nossas opiniões e imagens que construímos de nós e dos outros, do passado, presente e futuro, são distorcidas pelas emoções e interpretações que estão em desalinhamento vibratório com o ser. Desta forma, criamos nossas dificuldades a cada momento, a cada ação ou reação que temos a algum acontecimento ou a algo que desejamos ter ou fazer. Nossos esforços em superar desafios precisam ser cada vez maiores para superar as limitações que, com a mesma força e habilidade, criamos para nós mesmos.
Para lidar com esta questão, percebam primeiramente como a realidade material é separada da realidade imaginária. Isso significa que, na mesma experiência material, podemos ter inúmeras interpretações diferentes ou mesmo nenhuma, apenas vivenciando-a e deixando-a passar, sem apegos ou necessidade de transformá-la. Com esta consciência, fica mais fácil perceber quando estamos permitindo que o intelecto assuma a situação baseado nas negatividades que trazemos ou quando estamos totalmente presentes e alinhados com nosso coração.
Observando nosso mundo interior, percebemos claramente as emoções que estão nos impulsionando ao julgamento ou reação e, assim, podemos imediatamente parar de alimentar aquilo que não condiz mais com nosso propósito mais elevado. O medo e a culpa, as crenças na escassez e competitividade, as projeções negativas de futuro, as carências, apoios, os apegos e aversões, tudo o que nos afasta da realidade plena e abençoada do ser.
Somos seres completos e temos acesso às mais belas e puras frequências e sensações. Para trazê-las à nossa realidade, porém, são necessários alguns ajustes de ação e percepção. Comecemos por assumir as rédeas da nossa própria mente e atenção. Logo, nosso mundo interior começa a se transformar!
Em Paz,
Rodrigo Durante
Texto Revisado
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