As dores generalizadas e as emoções
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Autor Maria Isabel de Oliveira
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 16/07/2007 05:48:10
Uma síndrome que existe há muito tempo, mas que só foi diagnosticada recentemente, o quadro típico de quem vive se queixando que dói tudo, mas dificilmente apresenta causas orgânicas para tanto sofrimento. Hoje, a medicina explica que pacientes fibromiálgicos desenvolvem uma espécie de defeito no mecanismo cerebral que produz a dor. Na verdade, seu cérebro não fabrica satisfatoriamente os analgésicos naturais contra esse mal, criando anticorpos à serotonina e à endorfina, neurotransmissores responsáveis pela inibição da dor. Com isso, o indivíduo passa a sentir qualquer tipo de estímulo doloroso, com muito mais intensidade e, ao longo do tempo, mesmo que não haja um estímulo doloroso concreto, a mensagem da dor fica registrada, difusa e intermitente, mudando de lugar, como um fantasma que belisca, cutuca, comprime e “fere” o tempo todo.
O que pode causar: insônia, fadiga crônica e depressão. Quando não diagnosticada, pode despertar o preconceito dos outros, que naturalmente se afastam, evitando ouvir as repetidas queixas e lamentações. Muitas mulheres fibromiálgicas são identificadas caricaturescamente como típicas marias-das-dores.
Agravantes: o baixo nível de produção das substâncias analgésicas naturais que o corpo libera influi no estado psíquico e emocional da pessoa, que se torna mais deprimida. Por conta disso, a capacidade dela reagir à dor fica menor. Resultado: sofrimento constante e redobrado. Por necessidade de se martirizar, a maioria das pacientes prende-se a um círculo vicioso de agressão reprimida, que gera culpa que, por sua vez, desencadeia depressão e a tentativa de punir-se através do sofrimento.
Venenos psíquicos: dificuldade de expressar os sentimentos e direcionar a vida, marcas de abuso ou violências sofridas na infância, expressão afetiva bloqueada, angústia existencial, agressividade contida, dificuldade de lidar com perdas significativas e com estados depressivos.
Vítimas prediletas: mulheres entre 35 e 60 anos, extremamente sensíveis que, de alguma forma, estão elaborando, através da desesperança, angústia e sofrimento, um pedido inconsciente de ajuda e de amor.
Emoções que curam: auto-estima, integridade, pureza, propósito, amor, fé e perdão.
Sugestão floral: A essência floral da rainha das flores, da Rosa é útil àquelas pessoas que tiveram uma forte decepção amorosa e então decidiram congelar o coração para a vida, tornando-se desconfiadas e retraídas. A essência traz das profundezas do ser a energia de motivação interna e de propósito de vida.
A essência floral do Heliotrópio atenua os casos de angústia. A liberação, a fé e a esperança para recomeçar estão no foco desse remédio floral. As flores do Heliotrópio, diminutas, ascendem vigorosamente à procura do sol, razão pela qual a planta recebeu este nome tão apropriado. A força dessa experiência de busca de luz solar ajuda aqueles perdidos na escuridão a encontrar seu próprio sol interno.
Advertência: As plantas mencionadas nesta matéria , nem mesmo quaisquer outras ervas, não devem ser utilizadas sem a orientação de um profissional da área. Embora as essências florais aqui descritas sejam inofensivas, mesmo as plantas comuns podem ser confundidas ou inadequadamente manipuladas.
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Maria Isabel de Oliveira tem formação em Cosmobiologia e Naturopatia, especialização em Fitoenergética e pós-graduação em Análise Bioenergética. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |