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As polaridades Yin e Yang - Entendendo a Medicina Tradicional Chinesa

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Autor Dra. Mirhyam Conde Canto

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 8/12/2005 7:48:18 PM


Quando notamos que alguém é calmo, é porque temos referência do que é ser agitado. Se falarmos de calor é porque conhecemos o frio. Todos nós temos nosso lado quente e nosso lado frio, o nosso lado generoso e nosso lado mesquinho, por vezes equilibrados, por vezes tendendo mais para um lado do que para o outro. Tudo o que existe apresenta uma polaridade. Nada é só YIN ou só YANG. Nada é só positivo ou negativo. Forças antagônicas são complementares e necessárias.

No "Su Wen", livro básico da medicina chinesa, destacam-se diagramas cuja tradução
é a seguinte:

"O céu é o acúmulo de YANG. A terra é o acúmulo de YIN."
“O fogo é YANG. A água é YIN.”
“YANG é a agitação. YIN é a serenidade.” Su Wen, cap. 5
“O céu e o sol são YANG. A terra e a lua são YIN." Su Wen, cap.6
“Dentro do YANG tem o YIN. Dentro do YIN tem o YANG." Su Wen, cap. 66

O predomínio da energia YANG está no dia, na primavera e no verão, no masculino, no calor, na luz, na extroversão, no movimento, na força, no exterior, no tônico. O predomínio da energia YIN está na noite, no outono e no inverno, no feminino, no frio, no escuro, na introversão, na quietude, na fraqueza, no interior, no flácido.

Todos temos nosso lado YIN e nosso lado YANG; não há noite sem dia, ódio sem amor e homem sem mulher.

As mulheres são essencialmente YIN, mas todas trazem em si um lado masculino, que é YANG; umas mais e outras menos. Os homens são mais YANG, mas todos trazem em si um lado feminino que é YIN; uns mais e outros menos. Em nossos corpos e temperamentos espelham-se os nossos predomínios YIN e YANG, que podem variar durante a vida.

2. Os cinco elementos

Os movimentos do Tao, através das polaridades Yin-Yang geram os cinco movimentos ou cinco elementos: madeira-fogo-terra-metal-água, cuja integração e inter-relações propiciam as fases de transformação da energia na Natureza e, portanto, no homem. Porisso, os conceitos de yin-yang e dos cinco tipos de transformações de energia encontram, naturalmente, aplicação prática na medicina oriental, especialmente na chinesa e na indiana.

Os antigos orientais perceberam que a doença, às vezes, causava dores em certas áreas da pele; e que essas dores desapareciam ao se efetuar uma cura. Eles verificaram também que o uso de toques, sedativos ou estimulantes, em diversos pontos do corpo, afetavam o funcionamento de órgãos internos.

5.Os meridianos

Depois de muitos anos de observação, dos tratamentos e de suas reações, realizou-se a distribuição desses pontos, unindo-os em linhas onde circulava o fluxo de energia que chamaram de Qi. Uma vez mapeadas e definidas, essas linhas foram denominadas meridianos, cujo estudo e o uso são a essência da medicina oriental: O Qi flui constantemente pelos doze meridianos e os vasos maravilhosos, fornecendo o estado de saúde do corpo, que depende única e exclusivamente que seu fluxo vital circule livre e desimpedido, sem bloqueios, porque estes são a origem dos estados patológicos que chamamos de doença.

A circulação da Energia Vital Qi permite toda a atividade orgânica e todos os processos metabólicos que dela derivam, como a circulação do sangue, a secreção das glândulas, a respiração, a excreção, etc. Quando a Energia Qi flui livre e desimpedida pelos meridianos, alimentando os diversos órgãos que ficam, assim, em equilíbrio, a pessoa pode afirmar que está em perfeita saúde.

Porém, quando se instala algum bloqueio, trazendo o desequilíbrio e a desordem energética do organismo, nesse instante, manifesta-se a doença. Trata-se de um estado em que diversos órgãos e o sistema nervoso central funcionam de forma anormal, muito lenta ou muito apressada e o fluxo energético mostra-se muito fraco ou muito forte, de tal forma que organismo como um todo entra em colapso, aparecendo os sintomas da doença.

Assim, podemos dizer que a instalação da doença ocorre somente quando a mente e o corpo estão em desarmonia. Um dos meios mais tradicionais de tratar dos órgãos, é através dos seus meridianos correspondentes e influenciá-los por meio da sua manipulação, da massagem terapêutica, da pressão localizada (Do-in, Shiatsu) ou de uma técnica de massagem como a de Shantala, que tem entre os seus objetivos, influenciar o fluxo do Qi, estimulando-o ou acalmando-o, acelerando-o ou tornando-o mais lento. Outra forma de harmonizar o Qi é através da Acupuntura, seja ela sistêmica, ou seja, agulhas aplicadas por um breve período em pontos dos meridianos espalhados pelo corpo, como já disse, ou através de micro-sistemas reflexos, onde, por exemplo, através da estimulação por agulhas ou sementes, trata-se de todo o corpo pelo pavilhão auditivo, ou pela reflexologia podal.

Espero que as informações sejam úteis. Muita luz e paz,

Mirhyam Canto

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Dra. Mirhyam Conde Canto   
Cirurgiã-Dentista, Massoterapeuta, Acupunturista, Mestre em Reiki, Radiestesista, Terapeuta Holística, Oligoterapeuta
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