As várias formas de ver o “mundo”!
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Autor Paulo Salvio Antolini
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/18/2014 8:41:08 AM
É sempre interessante o exercício de observar como as pessoas percebem as mesmas coisas de formas tão diferentes. Há os românticos, os materialistas, os espiritualistas, os agnósticos, etc.
Para alguns, ganhar e poupar são o mais importante, pois o dia de amanhã “é incerto”. Para outros, poder satisfazer suas vontades e se propiciar momentos de prazeres é que vale, pois “não sabem se estarão vivos amanhã”, e assim por diante.
É sabido que somos seletivos em nossas percepções, ou seja, registramos o que nos interessa e “apagamos” o que não nos agrada ou mesmo vai contra nossos interesses.
Há alguns anos atrás, atuei em um processo de quase cisão de uma sociedade. Fui chamado para conciliar a separação de dois sócios, pois suas visões eram completamente opostas no que se referia ao tratamento de seus funcionários. Alguns anos antes desse fato, um dos sócios, o mais “econômico e controlado” tinha dirigido a empresa e cuidava da política de salários e benefícios, é lógico, de forma austera e muito rígida. Com sua postura foi perdendo alguns funcionários muito bons, que foram levados pela concorrência. Após algumas discussões entre os dois sócios, o outro sócio, que reconhecia ter que haver uma política mais flexível e que recompensasse os méritos de seus colaboradores, assumiu a direção desse segmento em sua empresa e deu origem a uma nova e estimulante política de remuneração.
Com menos de um ano, os custos com folha e benefícios havia crescido mais de 50%, sem aumento significativo do número de funcionários. Os benefícios então mais que dobraram, pois o convênio médico mudou, e outros, vale-alimentação, cesta básica, tudo “melhorou. Em épocas de dificuldades e tão competitiva, o fluxo de caixa logo sentiu o “vazamento”. Foi aí que a discussão passou a ser muito severa entre os dois sócios. Troca de acusações mutuas, inconformismo por não serem compreendidos, os dois sentiam a mesma incompreensão pela parte do outro, o convívio chegou a um ponto onde só restava para eles, o término da sociedade.
Acontece que, operacionalmente eles se completavam, quem quer que ficasse com a empresa, o outro faria falta. Propus uma série de reuniões onde seria revisto todo o histórico que levou parceria tão produtiva a chegar àquele ponto. Não foram necessários muitos encontros para que, sendo intermediados, percebessem os extremos de suas posições. Isso abriu uma nova possibilidade, e que funcionou, onde os dois se propuseram a conduzir esses assuntos em parceria, tendo como sinais vitais de alerta, a manifestação de extremismo, de um ou de outro.
A empresa está viva, bem de saúde, competitiva no mercado e preservando seus colaboradores, pois a partir da disponibilidade dos dois sócios de cada um se expressar e ser respeitado, mas também de respeitar a opinião do outro, conseguiram estabelecer uma política que beneficia os funcionários, mas não sacrifica a empresa. E o melhor, os sócios agora são multiplicadores da busca de consenso (passaram a usar o bom senso), para tudo eles propõem que os envolvidos se sentem e falem de suas visões, registrando pontos positivos e negativos de cada uma, então buscando as melhores alternativas.
Descrição longa, mas que podemos agora extrapolar para nosso dia-a-dia, onde marido e mulher tomam posições completamente opostas, sem refletirem que ambos podem ter razão mas também estarem equivocados, pois o extremismo sempre conduz ao erro.
Cada um vê o mundo de acordo com suas experiências e seus interesses. É comum escutarmos dizer: “Você só vê o que quer.” Casais se separam apenas porque um não consegue olhar a razão do outro. Às vezes, até reconhecem que o outro tem razão, mas acham que não podem reconhecê-la, pois o outro passará a ser “um mandão”. E então o outro quer mais ainda se impor, pois não se vê reconhecido em sua razão. Quantas vezes se escuta: “Se eu deixar agora, ele vai querer sempre, ai ninguém mais segura”.
É importante que cada um olhe o mundo através de seus próprios olhos, ou seja, enxergue o que lhe é importante, mas, acima de tudo, que não se distancie dos fatos. Que não crie uma realidade só sua.
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