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ASSÉDIO ESPIRITUAL - Parte Final - Ou Ilumino ou Enlouqueço

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Autor Jorge Antonio Salum

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/17/2005 9:10:44 PM


Formar uma malha protetora de energia que irá impedir a atuação dos espíritos obsessores requer dedicação constante e grande determinação. É um trabalho para uma vida toda. O dia que tivermos terminado de tecê-la, provavelmente, estaremos iluminados, ascencionados, completamente integrados ao nosso Eu Superior, ao Pai, ao Todo.

Durante a tecelagem desta malha protetora teremos que aprender sobre o amor incondicional, a fé, a coragem, a compaixão, a entrega de nosso ego e da nossa vida física à vontade do Pai. Mas como é difícil esse tal de amor incondicional e essa tal de “seja feita a vossa vontade”! É difícil, mais é possível. Estão aí, espalhados em literatura ou em presença espiritual, os grandes mestres que já passaram por essas experiências e que sabem das coisas. Se conseguirmos viver seus ensinamentos e seus exemplos, ficará bem mais fácil.

Relembro que todos nós que estamos encarnados temos padrões negativos da nossa personalidade que viemos aperfeiçoar. São nestes pontos fracos que nossos “encostos” irão atuar. Se nesta vida eu encarnei para aprender a lidar com a agressividade, eles irão expandir e potencializar a minha agressividade. Se eu vim para desenvolver a coragem é na minha insegurança que eles atuarão. Se o meu aprendizado é a humildade, será através do orgulho e da vaidade que eles tentarão me manipular. E assim por diante. Olhando por um outro ângulo podemos considerar estes nossos irmãos “penados” nossos mestres, pois eles apontam as facetas de nossa personalidade que necessita de atenção e aperfeiçoamento.

É importante que qualquer pessoa que perceba que possa estar sendo vítima de um assédio espiritual fique muito atenta às suas atitudes e nas atitudes das pessoas de seus relacionamentos pessoais ou profissionais. Um espírito obsessor que foi prejudicado pela pessoa em uma vida passada e quer se vingar ou um “encosto” que foi “mandado” através de um “trabalho de magia” com o objetivo de atrapalhar a vida da pessoa pode ser bastante competente nas tentativas de “minar” os relacionamentos dela. Para isso vão agir nos “pontos fracos” da personalidade da pessoa e nos pontos fracos de seus relacionamentos, atuando nos pensamentos e sentimentos de ambos, estimulando brigas, conflitos e confusões.

Aconselho sempre as pessoas que estão passando por situações de assédio espiritual não tentarem discutir ou resolverem problemas importantes com seus cônjuges, familiares, colegas de trabalho ou qualquer outra pessoa se elas perceberem que se encontram “interferidas” naquele momento ou perceberem que o outro possa estar sobre a influência de um espírito obsessor. Por exemplo: um espírito obsessor que deseje criar confusão entre uma mulher e seu marido pode tentar num momento de contrariedade dela, estimular e potencializar o descontentamento e a raiva dela, fazendo com que ela faça coisas ou fale coisas que agredirão o marido e, das quais, certamente, ela se arrependerá depois. Na mesma discussão, ao mesmo tempo, este “espírito obsessor” poderá atuar no marido estimulando ele a dar “o troco” e, então, a “baixaria” está feita, os dois acabam perdendo o controle da situação e dificilmente conseguirão obter algum resultado positivo do confronto. Só aumentarão mais as dores, as mágoas e as contrariedades. Seria mais adequado se a esposa, atenta aos seus sentimentos e pensamentos, percebendo a presença do “fantasma” se afastasse do marido naquele momento, fizesse uma oração, direcionasse a sua atenção para algo que lhe desse prazer, e, quando recuperasse a calma e percebesse que ambos não estivessem “interferidos”, buscasse um diálogo com o marido para tentar resolver o problema.

Todo esse processo torna-se difícil porque vivemos no “piloto automático”. Não temos o hábito de ficarmos atentos aos nossos pensamentos e sentimentos. Não sabemos como lidar adequadamente com nossas emoções. Não possuímos a disposição para desenvolver as virtudes necessárias que nos libertarão dos padrões negativos de nossa personalidade, nem percebemos a necessidade de estabelecermos vínculos religiosos ou espirituais constantes.
Apesar de todas essas dificuldades, administrarmos tudo isso é possível, pois a capacidade está dentro de nós. Este é o nosso grande desafio, a nossa grande terapia. Afinal de contas é apenas por este motivo que estamos num corpo físico hoje.

Se você sente que está sofrendo de “stress espiritual” procure um terapeuta especializado, volte-se para a sua religião ou busque centros espíritas kardecistas que poderão ajudar muito, principalmente se você acha que possui mediunidade. Eu, apesar de respeitar todas as religiões, não pratico nenhuma especificamente, mas considero que a Religião Espírita é a que mais tem possibilidades de dar suporte e auxílio às pessoas que sofrem de assédio espiritual ou àquelas que necessitam aprender a resgatar o uso adequado da mediunidade.

Para qualquer esclarecimento, escreva-me.
Um grande abraço.
Paz, Amor, Luz.

Jorge Antonio Salum
Terapeuta.
www.eradourada.com.br
[email protected]

Texto revisado por Cris

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