Assim caminha a humanidade...
Autor Irlei Wiesel
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 2/19/2014 3:35:17 PM
Certa vez perguntaram a Buda:
- O que você ganhou com a meditação. Ele respondeu:
-“Nada. Mas deixe me dizer o que perdi com ela: ansiedade, raiva, depressão, insegurança e o medo da velhice e da morte”.
Buda alcançou êxito no que considerava importante. Ele investiu tempo e energia diminuindo sintomas desgastantes há curto prazo e fatais há longo prazo. Estamos longe de conquistarmos a sabedoria e a iluminação de Buda, por isso gostaria de divagar sobre alguns questionamentos. Pergunto:
* E nós, o que estamos fazendo para não sermos engolidos pelos nossos demônios?
* O que focamos para diminuir o efeito devastador do que guardamos em nós?
* De que maneira a sociedade está contribuindo para intensificar o nível de raiva, ansiedade, depressão, insegurança e medo em todas as gerações?
* O que está sendo feito para diminuir o ritmo do mundo interno das pessoas?
* No que governos, empresas, famílias, escolas e pessoas estão investindo: Na contemplação ou no agito desenfreado?
* Qual o sentido de nos parecermos como zumbis?
* O que nos mantêm absorvidos na crença de que a velocidade máxima, que adotados para viver, é a correta?
* O que leva a maioria das pessoas a desprezar quem defende o valor incalculável de uma vida mais sintonizada com a paz e a quietude?
* Por que o moderno é consumir ilusões e desprezar o sentido verdadeiro das coisas?
* Por que a venda de mentiras anunciadas resulta em tanto lucro?
* Quando a população, conectada virtualmente com a vida alheia, terá tempo para avaliar seus próprios desajustes emocionais?
* Em que se transformará a geração de hoje uma vez que não sabem conectar-se com a própria alma, pois passam vinte quatro horas consumindo aparência e não essência?
* Qual o apoio e incentivo que recebem profissionais que ensinam e tentam apresentar um contra exemplo?
* Quem de fato é valorizado e enaltecido?
* Quem ganha espaço na mídia: o que produz conteúdo inteligente ou o que produz frustração?
* Até quando caminharemos para o abismo rindo e achando lindo?
* O que fará as pessoas reagirem ao excesso de anestesia em que são vítimas?
* Quando teremos o privilégio de conviver com pessoas conscientes e buscadoras de curas pessoais?
* Até quando o mito e o vazio da aparência abarrotarão closets?
* Até quando se fará de conta que ansiedade, depressão, insegurança e medo da morte são bobagens e que pode ser combatido facilmente com uma bebidinha, festão, comprinha ou viagenzinha?
* Que dia, hora ou minuto as pessoas deste planeta despertarão para seus sintomas?
* Quando assumirão o compromisso de buscar soluções verdadeiras acompanhadas com uma viciante dose de felicidade?
Questionamentos infindáveis. O propósito deles é acender a inquietude individual e coletiva. Quanto mais desconfortáveis com a direção da nossa vida, mais insinuamos que estamos querendo mudar. Porém, de nada adianta mudar com recursos internos vazios e pobres de sentido. O resultado será o mesmo já experimentado antes. Então é crucial questionar, debater, buscar informação, conhecimento, aprimorar o mundo interno e, querer ardentemente dar um sentido único e intransferível a vida.
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