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Autoaceitação

Atualizado dia 1/11/2024 12:42:16 PM em Autoconhecimento
por Rodrigo Durante


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Autoaceitação, assim como amor próprio, é o tipo de coisa que se não alimentássemos seu oposto elas simplesmente não existiriam. Isso quer dizer que nós não passamos nosso tempo nos aceitando ou nos amando, principalmente pelo amor próprio ser um estado natural de ser. Quando nos aceitamos e nos amamos nós simplesmente não pensamos nisso, assim como não nos criticamos, não nos diminuímos ou não nos rejeitamos.

Uma vez que criamos e funcionamos a partir de muitas negatividades e rejeições, a autoaceitação se torna necessária para que nos alinhemos novamente com aquilo que verdadeiramente somos, a pura consciência, o espírito, o eterno e imutável dentro de nós.

No decorrer da nossa jornada encarnacional, fomos desenvolvendo diferentes aspectos de personalidade baseados nas nossas experiências terrenas. Muitos desses aspectos são baseados em culpas e erros que cometemos, em fracassos e frustrações, perdas, rejeições, traumas, vergonhas, humilhações, medos, comparações enfim, uma infinidade de sentimentos negativos que vivenciamos em cada época e contexto em que vivemos.

A autoaceitação então é o processo de compreendermos a nossa personalidade e diminuirmos a importância que damos a ela, nos aceitando como o ser. Se nos reconhecemos como a consciência e o ser, todas as criações imaginárias que utilizamos ao longo do nosso caminho nos papéis que desempenhamos deixam de ser importantes, pois passamos a viver e interagir a partir de um nível muito mais elevado e livre de reações.

Isso significa que ao aceitar a nós mesmos não estaremos aceitando um comportamento negativo ou ruim, mas o identificando, compreendendo e nos reconhecendo como o ser, não a personalidade que o criou. Assim nos libertamos da necessidade de repeti-lo.

Dessa forma também não nos culparemos mais por nossos erros, mas ao invés disso apenas aprenderemos com eles, compreendendo que ainda fazem parte dos antigos aspectos de personalidade que utilizamos. Uma vez compreendido isso, nos reconhecemos novamente como o ser e deixamos esse comportamento e toda essa história ir.

É assim que aos poucos nos transformamos, tomando consciência de quem somos e do que não somos, sem lutar com nós mesmos, sem nos afundarmos ainda mais na falta de consciência e amor. Se tentássemos nos aceitar e nos amar, estaríamos fazendo isso a partir de algum aspecto de personalidade ferido e rejeitado, o que seria muito difícil de se fazer. Passaríamos a vida tentando valorizar mais as nossas qualidades e criando conflitos internos com as crenças negativas que ainda temos sobre nós.

Assim, é muito mais fácil e benéfico apenas aprendermos a diferenciar o ser do não-ser, o absoluto do relativo, a consciência da imaginação. O que é real já é nosso, pois pertence ao espírito. Basta então nos livrarmos da ilusão!

Em Paz,
Rodrigo Durante.

O autoconhecimento e atenção constante ao nosso mundo interior nos auxiliam a reconhecer quem somos e nos libertarmos de toda a ilusão!


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