Autodesenvolvimento – Como você come arroz?
Autor Cláudia Cruz
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 18/10/2016 14:55:01
Uma cliente compartilhou comigo algo sobre um texto que lhe chamou muito a atenção. Nele a personagem principal, uma moça num restaurante chinês, chega à seguinte conclusão:
“Quero ser amada pelo jeito como eu como arroz”.
Comecei imediatamente a pensar nas várias maneiras que existem de comer arroz e na MINHA maneira de comer arroz. Obviamente nunca havia me ocorrido esta questão. Percebi então que gosto de comer arroz com feijão, os coloco lado a lado no prato e vou misturando os dois aos pouquinhos para comer. Já uma amiga me contou que seu querido avô adorava comer arroz e que derrubava um monte de grãos ao redor do prato (e vários deles no chão) enquanto comia. Por este comportamento ele era muito criticado pelos outros.
E você, como come arroz?
Todas estas percepções e reflexões tão simples me levaram a fazer a seguinte pergunta: Será que alguém nos amaria simplesmente pelo jeito que comemos arroz? A mesma cliente, tristemente me confessou que agora tem se contentando com muito menos! Tem focado somente em comer arroz!
Pois é… Ela, assim como todos nós em alguns momentos desafiadores, entrou num modo de economia de energia para sobreviver, como aquele dos aparelhos eletrônicos. O problema é que quando fazemos isto, ao invés de viver, sobrevivemos! Quando a nossa expectativa de sermos amados fica toda voltada para o que vem de fora, há uma grande distorção da imagem de quem realmente somos. É como se nossa luz ficasse guardada numa caixinha escura, dentro de nós, esperando que alguém venha libertá-la.
E finalmente me pergunto: Quem de verdade precisa amar a nossa maneira de comer arroz? Não sei você, mas eu realmente quero fazer isto comigo! Quero ser a primeira a me amar! Não porque me ache melhor, nem maior que ninguém, mas me amando simplesmente por ser “este ser em construção”. Como dizia um querido professor: “um ser humano perfeitamente imperfeito!”.
Depois disso, e só depois disso, talvez eu fique pronta para o próximo grande passo, que magicamente tem dentro dele o primeiro. Aquele que é citado num livro muito antigo que todos nós conhecemos: “Amai ao próximo (como a si mesmo)”.
Deste jeito acredito piamente que criaremos um mundo de muito amor, sempre de dentro para fora! E nele não importará como cada um come arroz!
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Atuo como coach, consteladora e terapeuta sistêmica, treinadora e palestrante de Coaching, Constelações Familiares e Organizacionais além de Consultora organizacional em trabalho Sistêmico. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |