Autorreprovação
Atualizado dia 2/14/2022 1:53:45 PM em Autoconhecimentopor Rodrigo Durante
Levando sua vida bem abaixo de seu verdadeiro potencial, a pessoa aos poucos perde suas motivações fechando-se em uma mentalidade cheia de medos, culpas, críticas e proibições. Ela pode ser criativa, ter muitas ideias e vontade de ter novas experiências, mas não reconhece ou valoriza seus talentos e sua imaginação sempre irá criar barreiras que a impedirão de dar o primeiro passo em qualquer direção.
É comum neste padrão viverem relacionamentos difíceis com pessoas que as desvalorizam, encontrarem amigos invejosos que as põe para baixo, ter empregos onde se sentem exploradas e que sempre precisam fazer muito para terem pouco reconhecimento, enfim, viverem uma vida de esforços contínuos e com poucos resultados positivos, com escassos momentos de felicidade e constantemente apagando seu próprio brilho interior. Muitas vezes carregam também uma sensação de que existem muitos perigos e que precisam se proteger do mal, situações que inconscientemente elas mesmas criam e estão atraindo.
Por estarem insatisfeitas com a vida, sentem-se frequentemente cansadas e com vontade de mudar de vida, mas sem a energia ou coragem para fazê-lo. Para não desistirem de tudo, muitas passam a vida esperando por um milagre ou salvador que traga a realização de seus sonhos em suas mãos, pedem que o trabalho mude, que o relacionamento mude, que as pessoas mudem, que o mundo mude e que a vida mude enquanto elas próprias não se abrem para mudar.
A autorreprovação tem origem na culpa e na crença posterior de que é necessário algum sofrimento para se redimir. Em alguma encarnação a pessoa se culpou de algo que fez mas, mesmo já tendo reconhecido o erro e mudado interiormente, atribuiu a si mesma uma penitência, proibindo-se de ser feliz. Tendo alimentado isso como sua verdade, o padrão continuou com ela para futuros aprendizados em suas próximas encarnações.
Nesta mentalidade não existe Amor, mas é apenas o orgulho e a vaidade que nos fazem buscar a redenção na dor e no sofrimento para nos sentirmos perfeitos aos olhos dos outros novamente. A dureza com que nos tratamos nos proibindo de ter uma vida feliz e satisfatória é cheia de ódio e repúdio por nós mesmos. As esperanças são fracas, a liberdade que nos damos é pouca, nossos sonhos já nascem mortos.
Reconhecendo alguns aspectos deste padrão em si, torna-se evidente a importância de trabalhar o Amor e o Perdão, começando por si mesmo(a). Então abrace-se e diga que se perdoa, que se ama, que é merecedor(a) e que dará a melhor vida para você! O Amor começa com a aceitação. Assim como aceitamos os outros, podemos também aceitar a nós mesmos! Nosso passado foi só um caminho de aprendizado, ele literalmente só existe em nossa imaginação.
Não existe ser humano perfeito, todos erram. Errar é aprender com a experiência! Aliás, é melhor dizer que perfeito é aquele que erra mas que reconhece o erro, pede perdão, se perdoa, melhora o seu comportamento e segue sua vida livre desta situação. Ao fazer isso, a própria Misericórdia Divina já purificou o seu coração!
Reconheça o quanto você já mudou! Não há mais o que se punir, não há necessidade de sofrer para ser bem visto, não é preciso sacrifício para ser digno de coisa alguma. Agora é o momento de apenas abrir seu coração novamente para o Amor, para a Luz, para a Alegria de Viver! Tudo de bom é permitido e está disponível para aquele que, mesmo com todos os seus erros, reconhece o Divino em si!
Chegou a hora de superar e prosseguir!
Em Paz,
Rodrigo Durante.
Texto Revisado
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