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Autotransformação - A única saída

Atualizado dia 8/6/2024 12:27:25 AM em Autoconhecimento
por Maria Lúcia Pellizzaro Gregori


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Precisamos realizar tarefas significativas no mundo e para isso também precisamos nos conhecer profundamente para que sejamos capazes de atuar exatamente conforme o Ser Original que encontramos bem lá no fundo de nós mesmos.
Sempre começamos de algum ponto e, no meu entender, devemos partir da aceitação de como somos agora, excluindo os medos e culpas que podem nos enganar, como se estivéssemos humildemente nos condenando e com isso nos redimindo.

Nossa verdade, embora relativa, é a nossa verdade, a que conseguimos enxergar e entender, e se nosso propósito é a expansão de consciência podemos ampliar nossa visão mesmo que desafiadoramente pois sabemos que assim, o caminho será mais curto e promissor.

Se quisermos mesmo encontrar a verdade unificada, (no fundo essa é a busca da alma), teremos pela frente o portal da dor e das frustrações, um portal que devemos atravessar, embora não seja fácil, impulsionados pelo desejo forte de encontrar a vida plena que buscamos ter todo o tempo.

O que geralmente fazemos quando somos desafiados pela dor?

Assumimos uma postura de “socorro, quero sair daqui – quero alívio – não aguento mais...”

Essa fuga nos impede de compreender a essência da dor que naturalmente significa um redirecionamento de caminho, um alerta, significa que uma parte da vida dói mesmo e que a intensidade e durabilidade desse nível de dor vai depender também de nós, do nosso apego à perfeição, do nosso julgamento de que a dor é uma obstrução. Não. Não é. A dor não é uma obstrução, ela não é fácil, mas pode ser uma passagem que nos leva ao outro lado da mesma realidade.

A realidade tem faces, tem a face ilusória que buscamos em nome do não enfrentamento, tem a face da incapacidade de sustentar uma felicidade que se apresenta como muitos afirmam: “prefiro não ter pra não perder”, tem a face que armazena os ódios, os ressentimentos entre outras tantas que ficam fora do nosso alcance consciente, mas tem a face da autorresponsabilidade que é a única que nos dá a chance de transformar a vida numa vida mais feliz.

O que seria a autorresponsabilidade?

Autorresponsabilidade é ter a consciência de que nós criamos todo o tempo e recebemos os resultados dessa criação, mesmo que ela tenha centenas de anos.

Se o momento atual está maravilhoso ele é um resultado prazeroso de algum feito há poucos minutos, há poucas horas, há poucos dias, há poucos ou muitos e muitos anos. E assumindo a responsabilidade pelo que nos acontece nós temos o poder da transformação.

Repensar a vida partindo de um EU muito mais entranhado em mim, aparentemente escondido, profundo, eu buscando a mim mesmo, um “EU” que pode estar encoberto por roupagens de defesa, de medo, de algum tipo de fuga é encontrar uma saída para novo panorama onde “EU” estou presente, mas com outra luminosidade, com outra clareza, com outra energia, a energia de autotransformação.

Se eu sou responsável pela minha vida e não estou me sentindo bem com ela, somente eu posso transformá-la.

Como?

Primeiro, eu me comprometo a buscar o que há de melhor em mim, minha capacidade de estar em harmonia com o “Universo”, de encontrar minha parte pura, não influenciável, não contaminada, meu EU verdadeiro.

Podemos chamar esse “Universo” também de Deus, de Divino Criador da Existência, de Energia Superior, de Força infinita, não importa, o nome é apenas um desenho, o que está dentro, o conteúdo, o núcleo é o que possui significado.

Vou seguindo confiante de que vou mudar aquilo que está me atrapalhando de me sentir bem, na certeza de que já passei por momentos de grandes decepções, de desamor, talvez de exclusão e abandono mas se tenho essa experiencia e tenho o propósito de uma vida mais feliz eu me empodero na conexão com o “Universo” e começo a me transformar emocionalmente, assim como a natureza se transforma ininterruptamente e sigo na direção do amor, do não julgamento, do autoperdão pois eu precisei passar pelos caminhos por onde passei para ter a força e a consciência de que posso ser diferente, melhor, mais amoroso, mais humilde, mais fraterno, mais EU ESSÊNCIA.

A mente é uma parte criativa que possuímos, é preciso usá-la construtivamente, mudar os padrões que nos impedem de ser flexíveis para aceitarmos os empurrões da vida sem nos quebrarmos, assim como o bambu suporta os empurrões do vento, vira pra lá e pra cá e se sustenta inteiro.

A autotransformação exige impulso, iniciativa, perseverança, diálogo, trocas, respeito e amor ancestral, autoaceitação e autoestima, exige brindar a vida, exige pesquisa de detalhes, de produtividade, de parceria, de mergulho profundo no que precisa ser transformado, exige metas afinadas com Algo Maior, exige poder de realização, espírito fraterno e comunhão com tudo e todos,  com a imensidão da vida que unifica todas essas partes em UMA única LUZ.

Texto Revisado

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