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Babi volta ao berço multidimensional

Atualizado dia 3/1/2007 3:24:01 PM em Autoconhecimento
por Wilson Francisco


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Conheci Babi muito novinha, pertencia a um casal de amigos e a filha, Leila, era sua mãe de coração. Babi era uma cachorrinha muito sensível e expressiva. Tinha uma percepção aguçada, tanto que sabia da presença da Leila, mesmo estando sua “mãe” ainda longe da casa. Ficava na porta, ansiosa, esperando-a. Um dia, uma pessoa chegou na casa deles e a Babi tinha sido tosada. A mulher, sem má intenção, disse logo que a viu: "Nossa, como a Babi está ridícula, assim sem pêlo..." Aquela semana foi crucial: Babi quase entrou em depressão.

Em 2006 Leila iniciou uma nova atividade em sua vida e com isso teve que se afastar bastante de casa. Babi sentiu a ausência e somatizou o processo. Perdeu o controle das patinhas traseiras e se arrastava pela casa ou permanecia inerte, deitada em sua caminha, apenas observando o que ocorria. Foi feita assistência energética, mas o efeito foi mínimo. Um dia, estávamos numa cidade praiana e convidamos Babi para passear; ela se animou. Na calçada, me surpreendeu, porque andava normal, sem apresentar o descadeiramento habitual. Percebi que ela saía com aquela desenvoltura toda porque sonhava encontrar a Leila, que havia saído com as amigas.

No início deste ano, Babi deixou o corpo; fui avisado por telefone. Todos estavam chocados. Num ato de grande carinho o irmão de Leila fez até respiração boca-a-boca. Tudo em vão. A mãe de Leila me ligou irradiando um sentimento de culpa por não ter levado ao veterinário com mais presteza e estava toda cheia de dúvidas...

Fiz sintonia com Babi e descrevi o processo que percebi no mundo paralelo. Na verdade, a ausência da “mãe” tirou a estabilidade de Babi e a motivação para a vida. Os animais, particularmente o cachorro - um animal muito família, muito caseiro - sente essas mudanças e fica inseguro. Embora rudimentar neles, o sentimento de carinho, apego e outros talentos da alma, já se apresentam em características quase humanas. Eles, como almas criadas por Deus, estão ensaiando o desenvolvimento de atributos que mais tarde estarão plenificados em sua personalidade.

Diante desse fator e, principalmente, por “entender” que o sacrifício de continuar vivendo com sofrimento não agregaria “lucro espiritual”, ela, como Espírito, decidiu deixar o corpo. É um direito inalienável de todo ser vivo; cada criatura tem o livre arbítrio para decidir seu tempo de vida, assumindo os riscos e conseqüências. E no animal esse poder de decisão é mais suave porque a dor para eles não tem função redimidora; acontece apenas em função da falência dos órgãos.

Explico melhor: no ser humano toda dor é causada pela própria criatura e, portanto, a responsabilidade é toda dela; querer deixar o corpo sem resolver um processo, significa adiá-lo; querer antecipar o retorno para o mundo paralelo porque está com um câncer, com uma grande desilusão, pode significar suicídio, pois tanto um como outro processo tem sua origem nas atitudes que realizou. No animal é diferente: o nível consciencial ainda é primitivo, praticamente não existe; então, ele não é responsável pela correção.

No caso aqui abordado, o processo de perda da estabilidade surgiu a partir da ausência da “mãe” de Babi e os desarranjos posteriores podem ter sido causados por aquela atitude dela, mas nem por isso ela será punida e nem se sentirá culpada. Está isenta. Apenas terá adiado um processo de relação que poderia ter agregado, em sua estrutura, mais um aprendizado. Babi, naquele momento, entendeu que faria Leila e todos os amigos mais infelizes com suas dores; afinal, em sua permanência na Terra, naquele lar, “ouvira” e “sentira” que todos tinham plena consciência de que a morte não existe.

Socorrida pelos amparadores especializados que desenvolvem atividades de auxílio no desligamento físico dos animais, ela se desprendeu com muita gratidão pelo tempo de amor, pelos aprendizados e pelas experiências vividas e que certamente agregariam valores imprescindíveis para sua evolução no estágio animal.

Enquanto eu falava tudo isso para a mãe de Leila ao telefone, Babi permanecia, no mundo paralelo, atenta e alegre, aguardando o final da conversa para se despedir e partir definitivamente para o outro mundo, em paz. Na verdade, esta conversa foi necessária para que se completasse o desligamento dela.

Com este artigo quero render minha sincera homenagem a este mimoso e formoso ser, Babi, que transitou pela Terra trazendo sempre alegria e paz e aproveito para transferir a todas criaturas que se envolvem com animais, criando ou protegendo, para que tenham plena consciência de que estão colaborando com eficácia para o desenvolvimento dessas almas que Deus cria para compartilhar conosco uma vida sã e justa.

Por WILSON FRANCISCO
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Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: Wilson Francisco   
Terapeuta Holístico. Desenvolve processo que faz a Leitura da Alma; Toque Quântico para dar qualidade à circulação e aos campos vibracionais; Purificação do Tronco Familiar e Cura de Antepassados para Resgatar, Atualizar e Realizar o Ser Divino que há em você. Agendar pelo WhatsApp 011 - 959224182 ou pelo email [email protected]
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