Busca interior
Atualizado dia 07/01/2018 15:45:25 em Autoconhecimentopor ANA PAULA DE JESUS
Todos nós queremos pertencer, fazer parte, ser amados. Nossa alma procura ser preenchida a todo custo, ainda que da forma errada, ela procura por amor.
Diversas fontes de prazer exteriores são reflexo dessa necessidade interior. Muitas pessoas acreditam que irão encontrar aquilo que as preenche no álcool, nas drogas, no excesso de trabalho ou no apego exagerado as coisas e pessoas.
Buscamos desesperadamente o amor. Acreditamos que ele virá do reconhecimento externo ou do amor do outro. Ledo engano acreditar ser possível preencher o vazio interior com tudo isso.
O trabalho nunca irá suprir a necessidade do ser em conhecer a si mesmo. Saber as motivações de sua alma é o caminho para encher esse vazio que o tormenta.
Até que saibamos a direção correta para a satisfação, percorreremos inúmeros caminhos falsos. Em certos momentos podemos direcionar essa (in) satisfação para a busca amorosa, colocando uma carga sobremaneira pesada no companheiro (a).
Outras vezes achamos no dinheiro ou na realização material ou profissional a fuga perfeita para deixar de olhar para dentro. Porém, fuga é sempre fuga.
A busca interior somente irá ser satisfeita quando o caminho a ser percorrido levar em direção a si mesmo, bem lá no fundo do que se é de verdade.
Acontece que muitas vezes se quer sabemos o que é verdade para nós. São tantas máscaras acumuladas ao longo do tempo que fica difícil identificar o que é nosso, o que pertence ao meio social, o que faz parte de nosso sistema familiar etc..
O mais curioso disso tudo é o fato de sermos o conjunto de todas essas coisas, porém, existe algo só nosso: nossa alma, nossa verdadeira essência.
As escolas tradicionais não ensinam a buscarmos a satisfação da alma. Aprendemos línguas, matemática, química e biologia, mas quem nos ensina a escutar o coração? Qual local nos mostra como sermos leais a nossa missão de vida, aos nossos valores internos?
Se pudéssemos desde cedo seguir nossa verdadeira essência, quão diferentes seriam nossas vidas?
O interessante é que a partir do momento da tomada de consciência da existência de algo mais, tudo passa a ter um novo sentindo e a busca passa a ser em direção do verdadeiro SER que habita em nós.
Essa jornada de autoconhecimento é exclusivamente individual. Podemos achar ajuda externa para encontrar uma resposta, porém, ainda que tenhamos algumas ferramentas que nos ajudem com tudo isso, o trabalho é nosso. Só nosso.
É por esse motivo que a solidão parece aflorar no momento da busca. A alma, por mais acompanhada que esteja, é sozinha. Sua evolução e crescimento são individuais.
O belo nisso tudo é que podemos ter ajuda de pessoas que em sua individualidade estão juntas para o autoconhecimento.
É como se fosse uma excursão para um lugar muito bonito, todos nos unimos, caminhamos juntos o trajeto, porém, ao chegar ao destino cada um terá uma percepção da paisagem.
O trajeto percorrido faz parte da beleza e deve ser respeitado o ritmo de cada um para chegar ao destino final do autoconhecimento.
Nossa sociedade atual não nos deixa muitas opções para acolhermos esses pensamentos de autobusca pelo conhecimento da alma. É por isso que no exato momento em que tomamos conhecimento de que alguma coisa não está bem somos tachados de loucos, insanos, imprudentes e até egoístas.
A realidade é que ninguém é obrigado a entender nossas necessidades interiores, até mesmo porque nós mesmos estamos aprendendo a compreender quem somos no início dessa jornada pela busca interna. Querer cobrar do outro que entenda algo que nós mesmos não entendemos é cruel e irracional.
Sempre que nos depararmos com alguma dificuldade nessa busca devemos parar alguns instantes e tentar nos conectar com o silêncio, acolhendo cada pensamento, da maneira que ele vier, sem lutar contra eles.
Só é possível ouvir o interior quando há silêncio.
Desejo que tenha uma boa busca!
Namastê!
Diversas fontes de prazer exteriores são reflexo dessa necessidade interior. Muitas pessoas acreditam que irão encontrar aquilo que as preenche no álcool, nas drogas, no excesso de trabalho ou no apego exagerado as coisas e pessoas.
Buscamos desesperadamente o amor. Acreditamos que ele virá do reconhecimento externo ou do amor do outro. Ledo engano acreditar ser possível preencher o vazio interior com tudo isso.
O trabalho nunca irá suprir a necessidade do ser em conhecer a si mesmo. Saber as motivações de sua alma é o caminho para encher esse vazio que o tormenta.
Até que saibamos a direção correta para a satisfação, percorreremos inúmeros caminhos falsos. Em certos momentos podemos direcionar essa (in) satisfação para a busca amorosa, colocando uma carga sobremaneira pesada no companheiro (a).
Outras vezes achamos no dinheiro ou na realização material ou profissional a fuga perfeita para deixar de olhar para dentro. Porém, fuga é sempre fuga.
A busca interior somente irá ser satisfeita quando o caminho a ser percorrido levar em direção a si mesmo, bem lá no fundo do que se é de verdade.
Acontece que muitas vezes se quer sabemos o que é verdade para nós. São tantas máscaras acumuladas ao longo do tempo que fica difícil identificar o que é nosso, o que pertence ao meio social, o que faz parte de nosso sistema familiar etc..
O mais curioso disso tudo é o fato de sermos o conjunto de todas essas coisas, porém, existe algo só nosso: nossa alma, nossa verdadeira essência.
As escolas tradicionais não ensinam a buscarmos a satisfação da alma. Aprendemos línguas, matemática, química e biologia, mas quem nos ensina a escutar o coração? Qual local nos mostra como sermos leais a nossa missão de vida, aos nossos valores internos?
Se pudéssemos desde cedo seguir nossa verdadeira essência, quão diferentes seriam nossas vidas?
O interessante é que a partir do momento da tomada de consciência da existência de algo mais, tudo passa a ter um novo sentindo e a busca passa a ser em direção do verdadeiro SER que habita em nós.
Essa jornada de autoconhecimento é exclusivamente individual. Podemos achar ajuda externa para encontrar uma resposta, porém, ainda que tenhamos algumas ferramentas que nos ajudem com tudo isso, o trabalho é nosso. Só nosso.
É por esse motivo que a solidão parece aflorar no momento da busca. A alma, por mais acompanhada que esteja, é sozinha. Sua evolução e crescimento são individuais.
O belo nisso tudo é que podemos ter ajuda de pessoas que em sua individualidade estão juntas para o autoconhecimento.
É como se fosse uma excursão para um lugar muito bonito, todos nos unimos, caminhamos juntos o trajeto, porém, ao chegar ao destino cada um terá uma percepção da paisagem.
O trajeto percorrido faz parte da beleza e deve ser respeitado o ritmo de cada um para chegar ao destino final do autoconhecimento.
Nossa sociedade atual não nos deixa muitas opções para acolhermos esses pensamentos de autobusca pelo conhecimento da alma. É por isso que no exato momento em que tomamos conhecimento de que alguma coisa não está bem somos tachados de loucos, insanos, imprudentes e até egoístas.
A realidade é que ninguém é obrigado a entender nossas necessidades interiores, até mesmo porque nós mesmos estamos aprendendo a compreender quem somos no início dessa jornada pela busca interna. Querer cobrar do outro que entenda algo que nós mesmos não entendemos é cruel e irracional.
Sempre que nos depararmos com alguma dificuldade nessa busca devemos parar alguns instantes e tentar nos conectar com o silêncio, acolhendo cada pensamento, da maneira que ele vier, sem lutar contra eles.
Só é possível ouvir o interior quando há silêncio.
Desejo que tenha uma boa busca!
Namastê!
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Escritora e Poeta, Advogada, Psicóloga, Mediadora e A.T. (acompanhante terapêutica). E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |