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Caixinhas Mágicas que Transformam Relacionamentos

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Autor Valeria Trigueiro

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 1/17/2011 8:40:23 PM


As televisões e os celulares de bolso estão substituindo as boas conversas, quem sabe estejam substituindo os amigos? Calma! Não estou fazendo drama. Comecei assim só para refletirmos sobre o que realmente está acontecendo nos dias de hoje.
Nelson Rodrigues dizia que “A TV Matou a Janela”, o que poderia ser o título desse artigo, porém aqui precisamos ir um pouco mais além dessa afirmativa que, apesar de verdadeira, é apenas o começo do que vem acontecendo atualmente.
Até a arte da decoração passa por esse problema. Antigamente um bom apartamento tinha sala de jantar, sala de estar – onde se colocava um aparelho de TV, e escritório. Hoje, podemos entrar nas residências e encontrar o bendito aparelhinho na sala de jantar, na cozinha, no banheiro, e até na lavanderia de algumas casas.
Quando quero ter uma boa conversa com amigos ou com a família, vou a um restaurante. Ah... quando chego lá, quem já nos está esperando ligadinha?, Claro, a TV. Algumas vezes me atrevi a pedir que abaixassem o som, porém poucas vezes fui atendida, já que a maioria dos outros clientes pediam o contrário.
Assim, vamos olhar para os lados e reparar o que está acontecendo. Grupos de amigos “conversando”, mas com os aparelhos de celular na mão, mandando torpedos para alguém que não está ali sentado à mesa, casais de mãos dadas, mas com os olhos pregados na televisão, outros olhando para sua companhia à mesa, mas falando no celular.
Penso que as pessoas não estão inteiras em nada mais, pois a “era da eletrônica” foi incorporada de tal forma que o ser humano anda se perdendo de si mesmo e de seus pares. Já disse, não quero fazer drama, mas vamos pensar juntos.
Quantas mulheres vocês conhecem que reclamam do controle remoto na mão do companheiro? Quantos homens reclamam do aparelho de telefone da mulher? Isso é fato e lugar comum, já não é piada, o assunto tornou-se sério. E eu mesma conheço relacionamentos desfeitos com a desculpa – claro que é desculpa – de que não recebiam a devida atenção, claro esse é apenas um item do problema, mas tem peso.
Estamos em época de “realities shows”. Acaba de estrear no Brasil a décima primeira versão do mais concorrido. Volto ao Nelson Rodrigues: “A TV matou a janela”. Não precisamos mais dela para saber da vida alheia, não precisamos mais dela para praticarmos voyeurismo e encontrarmos assunto para praticarmos a arte de julgar e falar mal sem culpa. Afinal, podemos pensar que se as pessoas estão ali se expondo é para isso mesmo, estão “dando a cara à tapa”, e afinal, podem vir a ganhar um bom prêmio para isso. Pensamos que podemos ficar à vontade.
No caso de filmes e novelas também podemos fazer isso, já que são personagens de ficção e não sofrerão com o nosso desejo de vingança contra o vilão, nossa torcida pela vilã charmosa e engraçada. Vale até torcer pelo psicopata que faz justiça com as próprias mãos. Ora, é ficção! - pensamos. Só esquecemos que nossa energia, nosso cérebro e todos os nossos sistemas não sabem disso. Tanto assim é que choramos com uma cena mais tocante, nos irritamos e praguejamos contra “as injustiças” cometidas dentro da caixinha mágica, ou do telão.
Por esse caminho que estamos percorrendo, hoje já é raro vermos alguém que perceba a cor do dia, preveja que vai chover apenas por ter sentido o cheiro no ar. Ouvir alguém contrapor essa previsão e dizer que não, não choverá ainda, pois pela conformação das nuvens, ventará e a chuva deverá chegar no dia seguinte.
Está na hora de deixarmos de assistir e passarmos a contemplar. A diferença disso é tornarmo-nos os personagens principais da história, com o direito de decidir a próxima cena. Vamos voltar para a janela, não para ver se o vizinho trocou de carro, mas para sentir o aroma do dia, contemplar o movimento das folhas nas árvores, deixar nossa mente entrar em estado de contemplação, que etimologicamente quer dizer (com = estar junto, dentro, diante de, em combinação) + templum (templo). Assim, estar no templo, algo como meditar, aprofundar.
Que tal abrir as janelas, respirar profundamente sentindo o aroma do dia, deixando nossos olhos se perderem no infinito olhando o horizonte, as árvores, ou mesmo o apartamento do vizinho, mas olhando para dentro de nós mesmos em contemplação e decidirmos que todo o julgamento até então colocado do lado de fora, pode ser transformado em auto percepção com o intuito de nos tornarmos seres humanos um pouquinho mais conscientes de nós mesmos e fazermos bom uso disso, por nós e pela humanidade, que aliás, pode ser apenas o seu vizinho.
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