Características do Ego
Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/24/2013 12:01:03 AM
No universo divino Deus é comparado com o fogo e as almas são as centelhas divinas existindo uma relação profunda de dependência das almas em relação a Bhagavan. Por motivos de alta complexidade, que a mente humana ao consegue absorver por completo, algumas almas optaram pela independência de Bhagavan elaborando suas próprias criações desassociadas do pensamento divino.
As mentalizações das almas que se separaram de Bhagavan elaboraram as formas as quais geraram o espaço e em consequência o tempo formando o campo tridimensional. Nesse campo, devido suas características intrínsecas, surgem as três divisões do tempo (passado, presente e futuro). Da luminosidade dos demiurgos (almas que desassociaram de Bhagavan) originam os egos que se ampliam absorvendo as intenções dos seres que vivenciam espaço/tempo/forma.
Dois universos que se opõem: o primeiro girando da esquerda para a direita é o universo natural, eterno e harmônico com a vontade do criador supremo onde as almas estão em relação intima com Deus. Universo que não existe o tempo, a forma e o espaço. Nesse universo as almas são núcleos de consciência que absorvem o divino. O segundo universo gira da direita para a esquerda sendo governado pelos demiurgos, existindo o espaço/tempo/forma, passado, presente, futuro, sendo limitado no tempo. Os egos são originários da luminosidade dos demiurgos cuja principal característica é o apego a tudo que existe no universo da forma.
Dois planos que não formam uma unidade, sendo que o universo da singularidade é em si uma unidade e o universo dos demiurgos outra unidade totalmente diferente da primeira. O universo do espaço/tempo/forma é o campo das partículas elementares da matéria e o universo da singularidade é formado por antipartículas o que justifica o aniquilamento constante do universo das formas.
Os egos são aspectos centrais do universo dos demiurgos realçando basicamente o desejo fundamental do apego que gera: aflição, ira, cólera, inveja, temor, ciúme, paixão, maldade, guerra, matança, uniões artificiais e bondade egótica. A grande problemática não são as resultantes geradas pelos egos que impossibilitam a existência da harmonia ou sinergia, mas a própria existência dos egos. Diante do exposto é totalmente inútil pensar em convívio nos planetas materiais, pois, todo discurso que envolve cooperação são palavras emitidas por egos astrais encarnados na matéria densa.
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