CASADOS E DISTANTES II- A ROTINA
Atualizado dia 24/02/2009 16:11:21 em Autoconhecimentopor Silvana Giudice
E foi assim, que fui deixando a rotina para depois, quem sabe, qualquer dia... um belo dia!
Recebi muitos e-mails do artigo "CASADOS E DISTANTES", comentando, pedindo conselhos, agradecendo. Realmente tive um feliz retorno.
Na semana passada, recebi uma mensagem de uma leitora, que pedia para que eu explicasse melhor a rotina no casamento.
Acho excelente questionarmos nossas dúvidas, e a dela era a seguinte: se a rotina existe no meu relacionamento atual, com certeza se me separo, e amanhã me caso com outra pessoa, fatalmente também cairei na mesma rotina, não?
Sim, é claro, mas não necessariamente!
No artigo "Casados e Distantes", o que procurei focar não foi especificamente a rotina, mas a que ponto ALGUNS casais, se permitem chegar com os anos de convivência diária.
"Não se tocam, não se beijam, não se falam....
Quando falam, discutem, ironizam, hostilizam, desprezam...
Muitas vezes estão juntos, mas calados e distantes fisicamente, emocionalmente, espiritualmente.
Tá bom, ou quer mais? Quer rotina mais desprezível?
Há quase dois anos, meu filho adoeceu, e passei várias noites em frios ambulatórios.
Lembro-me de um domingo, em que ele entrou muito mal no hospital, e enquanto ele recebia os primeiros atendimentos, eu orava pedindo: Senhor, devolva-me a rotina de meus dias.
Naquela hora, não queria estar passeando em Dubai, nem fazendo compras na quinta avenida, nem visitando as pirâmides do Egito. Tudo o que eu queria, naquela noite de domingo, era estar na minha casa assistindo o "Faustão".
Tá vendo como nossos desejos mudam num passe de mágica?
Eu queria estar com meu filho bem, e na minha doce e serena rotina.
A rotina é algo que nos causa até um ledo engano de segurança.
Nossas resistências e dificuldades extremas em mudanças, se norteiam com a rotina, o que não acho de todo ruim.
No casamento, o que acontece é que a maioria não sabe lidar com a rotina.
Muitos casais chegam a casos extremos de intolerância, que só mesmo a separação é a solução. Passado o "fogo da paixão" do início, é preciso sabedoria para que possamos perceber e transformar o que nos levou ao encantamento e enamoramento dos primeiros meses.
Esse é o ponto que muitos se desiludem porque acreditaram que a "chama" do início seria eterna.
É claro que muda, mas também na mudança existe a chance de algo muito importante que é a renovação entre o casal.
Juntos podemos envelhecer. Juntos podemos crescer espiritualmente.
A convivência é uma grande chance que a vida nos dá de adquirirmos maturidade.
O convite à paciência, à doação, ao respeito, à renúncia, à compreensão, à aceitação, à tolerância...
mas também ao compartilhamento das alegrias, a admiração quando vemos as vitórias e conquistas pessoais do outro no trabalho, na carreira, na vida...
Quando dosamos nosso ciúme, nossas ambições, nossos desejos e sabemos dividir, trocar, a vida a dois também pode nos oferecer uma oportunidade e tanto de crescimento pessoal.
Não sou contra a rotina. Não sou contra o casamento.
Sou contra o SOFRIMENTO! Sofrimento que muitas vezes nos impomos!
Se existe uma "fagulha" ainda de esperança, e você acredita.... reacenda, invista, insista e se dê uma outra chance.
Na dúvida, seu coração sempre irá sinalizar.
"O relacionamento é seguramente o espelho que você se descobre" - Krisnamurti
Silvana Giudice
Terapeuta holística
Numeróloga e taróloga
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Texto revisado por: Cris
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