Casamento. Uma instituição condenada?
Autor Adriana Garibaldi
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 24/04/2008 17:16:59
Quando indagado a respeito do tema. Jesus disse:
“È por causa da dureza de vosso coração que Moises permitiu o repudio das vossas mulheres; mas, no começo não foi assim”.
A que começo o Mestre se referia nesta passagem do evangelho de Mateus? Ao começo do aparecimento do homem na face da terra? Ou, ao começo dos primeiros atos de progresso humano, quando as criaturas afastaram-se da condição de semi-animalidade, para a aquisição de valores que deram origem a família, è as edificações espirituais e morais da sociedade?
È fundamental, que existam em todos os seres, ideais nobres que estabeleçam como ponto de partida, bases sólidas a ordem e ao crescimento comum.
Fazer uso da liberdade condicional com que à vida nos felicita, de maneira leviana, tem estabelecido vínculos de dor e de remorso, empobrecendo-nos por dentro e acorrentando-nos as ligações puramente carnais que nos tem infelicitado a existência.
Conservemos o comedimento e a pureza de sentimentos, onde a sensibilidade, a fraternidade e o amor, nos engrandeçam a cada nova experiência rencarnatória.
Quantos de nos, após a desencarnação, temos entrado em profundo desespero, ao ver-mos o quanto nos afastamos do nosso propósito de vida, o quanto fôramos insanos no trato com os nossos irmãos de experiência, aprisionando-nos mutuamente nas malhas do egoísmo e da insensatez.
Laços de carne, que poderiam significar alicerces gloriosos ao mutuo desenvolvimento, transformaram-se, pela nossa própria leviandade, em grilhões cármicos a gerar, para nos, futuros padecimentos.
Sem duvida, não poderemos imaginar que, num planeta de expiação e provas como a Terra, laços espirituais de infinita grandeza, possam ser encontrados facilmente.
É, sem duvida, na família humana, que se localizam as mais duras experiências, que, no entanto, precisam ser vivenciadas e sublimadas com aceitação e otimismo de nossa parte. Compreendendo que, não nos localizaria a existência num processo de mutuo reajustamento, sem um motivo nobre e justo.
Não violentemos a sensibilidade ou a paz do próximo, principalmente daqueles mais próximos de nos, pelo mau uso da nossa pretensa liberdade individual.
Cresçamos de uma vez por todas, como seres humanos, sabendo que, o mais importante, não é a aprovação de uma sociedade corrupta e doente, que tem banalizado todos os vínculos humanos, pela incapacidade de compreendê-los ou respeitá-los, mas, a aprovação da nossa própria consciência, ante Deus.
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