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Céu e Inferno

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Autor Marisa Rosa

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 12/5/2007 11:01:00 PM


Compartilho esta párabola, de autor desconhecido, que chegou em minhas mãos e tocou meu coração...

"Era uma vez"... A história de um sujeito que chegou ao inferno. Lá, encontrou uma enorme e farta mesa, com tudo do bom e do melhor. Após a surpresa pela cena, verificou entretanto que todos resmungavam e ranzinzavam. Chegou mais perto deles com um olhar mais atento e percebeu que as pessoas ali tinham os cotovelos invertidos, de modo que era impossível fazer-se a flexão que habitualmente fazemos para trazermos a comida à própria boca. Assim, com a dobradiça trocada, chafurdavam-se com os rostos sobre os pratos e reclamavam do castigo, pois de que adiantava tal fartura se eram impedidos de usufruí-la dignamente.

Dali, o sujeito foi encaminhado para o paraíso.

Incrível! O cenário era exatamente o mesmo, isto é, havia uma enorme e farta mesa posta, com as melhores iguarias. As pessoas, reparou, também tinham os cotovelos invertidos. Entretanto, todas estavam sorridentes e felizes; era inacreditável! Curioso, perguntou-se a razão de tal contentamento dada a impossibilidade como antes, de usufruírem daquele banquete. Seria uma ilusão?

Desvendou-se o mistério quando percebeu que, embora estivessem impedidos de trazerem à sua própria boca o alimento, a flexão invertida não impossibilitava de que pudessem levar a própria mão com a comida, para a boca do companheiro, de modo que todos se alimentavam reciprocamente.

Esta é a verdadeira essência do receber e compartilhar.

Usufruir com dignidade é o ato de abrir seu coração e sua mão na direção do outro. Essas aberturas, junto com a boca aberta, possibilitavam o recebimento digno da dádiva recíproca possibilitada pelo outro, criando-se uma rede inter-solidária infinita.

Como vimos na parábola, costumamos dar mais atenção àquilo que nos falta - o nosso inferno da impossibilidade de dobrar para si o cotovelo - do que ao que possuímos - o nosso céu, de nos dobrarmos ao outro reciprocamente.

Falamos de carência de uma forma ambígua, ora contando que somos carentes, ora buscando o ideal da auto-suficiência que se basta - e que é inalcançável.

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Marisa Rosa    
Libriana, estudante de temas universalistas desde 2005 (IPPB). Praticante de atividades espiritualistas que me permitem VIVENCIAR o aprendizado, e SENTIR as experiências, que agregam o meu ser. Esse cantinho será para compartilhar esses aprendizados e expressar conteúdos sobre autoconhecimento, e equilíbrio entre corpo/mente/alma.
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