Céu e Inferno



Autor Marcos Spagnuolo Souza
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 26/12/2012 08:52:06
Todas as tradições antigas, todos os livros “sagrados” fazem referência ao plano da escuridão e ao plano da luz utilizando linguagens culturais próprias para cada época, e atualmente, no século XXI temos expressões adequadas para a época que estamos vivendo.
Designamos como sendo céu o campo em que tudo está acima da velocidade da luz, não existindo espaço/tempo/forma. A partir do momento em que a forma deixa de existir resulta o desaparecimento do espaço entre as formas e também o tempo de percurso entre as respectivas formas desvanecem totalmente. Além da velocidade da luz extingue a forma, o espaço e o tempo ficando somente a essência ou a realidade original, ou seja, a verdadeira natureza.
Essa verdadeira natureza, denominada de “céu” ou de “tao” pelos taoistas. É o princípio, a fonte, força motriz, o campo original, o inefável, morada ou habitação dos imortais, dos ancestrais. É difícil concebermos um universo onde não existe nenhuma foram/espaço/tempo e alguns pensadores designaram como sendo o mundo do nada, do vazio absoluto ou universo da singularidade.
Nesse universo do vazio não existem formas, mas existem consciências. As consciências são cientes do que sabem e possuem relação com as outras consciências obedecendo à hierarquia entrelaçada. A consciência com maior conteúdo e que mantém uma relação com todas as consciências é denominado “Supremo Anjo Guardião” ou Deus, as demais consciências são nominadas de “Sagrados Anjos Guardiães”.
Importante salientarmos que esse campo das consciências não possui espaço/tempo/forma, assim sendo é onipresente, estando em todos os lugares ao mesmo tempo. O Supremo Anjo Guardião e os Sagrados Anjos Guardiões são onipresentes, estão todos ao mesmo tempo dentro e fora da menor partícula existente de matéria.
Opondo ao universo da singularidade existe o mundo da forma, do espaço e do tempo. Esse mundo que contem dimensões possui o campo astral e o campo da objetividade sendo eles designados respectivamente de região das sombras e região das trevas absolutas, ou mundo das formas egóticas e mundo dos seres psicossomáticos. Ambos os mundos são infernais em decorrência de suas virtualidades. Os habitantes dos mundos infernais são designados de raça de víboras, pois agem “olho por olho, dente por dente”; e são representados como sendo sal insípido da terra, sem sabor podendo ser lançado fora, ou sendo personificada pela árvore que não fornece fruto que é lançada ao fogo.








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