CHORANDO, MAS DE ALEGRIA! (Mensagem psicografada)
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Autor Manuel Alvaro Silva Jesus
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/6/2004 1:09:18 PM
“CHORANDO, MAS DE ALEGRIA
Todos os amigos quiseram acompanhar-me, quando da primeira oportunidade de comunicação mediúnica com a família. Arrumaram substitutos para seus serviços, fizeram por estar presente, na hora augusta em que pude manter, pela primeira vez, contacto verbal com os meus queridos familiares.
Foi na casa de meu irmão, que por necessidade de auxiliar aos meus no processo de inventário, para junto deles foi residir, transladando-se de um Estado para outro. Havendo convidado, por instância de um guia espiritual, a que fizessem uma sessão em sua residência, convidou ele vários médiuns, gente sem pretensão, homens e mulheres do povo, mas amigos de instrução e boas leituras, para que o visitassem e ali fizessem qualquer coisa. E o dia chegou.
Minha cunhada era alvo de atenções de alguns amigos destes planos, pelo facto de ser francamente passiva, sonâmbula. E foi por ela que pude falar, dizer coisas da vida, que continua sempre, com ou sem o beneplácito dos homens. A verdade é que tive de enfrentar uma eclosão emocional de envergadura. Ao contacto franco, falando como que sem o factor mediúnico, pelos extremos de passividade de minha cunhada, senti-me como se estivesse de novo na posse de um corpo materializado. Minhas primeiras palavras foram embargadas pelo pranto feliz que me invadiu por completo. Coisa estranha, parecia-me chorar por inteiro, por todo o corpo, como se todos os meus membros e órgãos chorassem, sentissem, vivessem psiquicamente.
— O senhor está sofrendo, papai? — quis saber, angustiada, minha filha.
— Filha, o céu nos confere bênçãos por demais, para que as possamos fruir sem abalos íntimos profundos. Eu choro de alegria, uma alegria que só mesmo espiritualmente poderá ser definida. Estou mais do que bem; é preciso morrer para gozar a morte, para sentir o que ela é como a vida exuberantemente espiritual.
Porque a morte é uma vida com mais sentidos, com outros poderes de expansão do Ego, do espírito. Eu ainda não sei explicar, mas a morte possui glórias que a vida na carne nunca poderá conferir. Dizem os sábios daqui que nós comportamos, por sermos emanação de Deus, patrimónios divinos por despertar, sem conta. Por lei de ubiquidade é que denominam o poder de expansão em todos os sentidos. E seja uma questão de termos ou não, a verdade é que tudo aqui cresce, se multiplica, atinge as fronteiras do indefinível.
— O senhor está sozinho? — tornou ela, vivamente interessada.
— Sozinho, minha filha? Esta casa transborda em seres amigos, alguns deles iluminadíssimos. São amigos, são irmãos mais emancipados, são guias espirituais, são angelizados cicerones...
— Que faz o senhor, agora? — interrompeu-me ela.
— Começo a trabalhar...
— Em quê, papai? — tornou, prontamente.
— Inicio-me nos socorros. Auxiliado por amigos experimentados, vou atendendo aos que deixam a carne em condições de poderem ser recolhidos às esferas de luz. Como sabe, porque Jesus ensinou e você já leu, cada qual recebe segundo suas obras. O mais certo é dizer que cada qual se encontra consigo mesmo, chega a ser como se fizer. Mas como se fizer interiormente, não exteriormente. Valem a Pureza e a Sabedoria, pois o resto, o que faz, é complicar o ser perante as leis divinas.
Por isso vos aconselho, como pai, como irmão e como servo do Senhor, a que jamais aceitem do mundo um título, um grau de ordem religiosa, como que significando valor de ordem espiritual. Procurem, antes, realizar em si mesmos a Pureza e o Conhecimento; porque isso não se perde. Existem muitos titulados e graduados do mundo, nas regiões trevosas. Deus não consulta estatutos humanos, eis a verdade, Deus é em tudo o Fundamento Básico, não se iludindo com as aparências da personalidade; porque o egoísmo, a vaidade, o orgulho, o prazer de mando, de domínio, de querer ser, essas coisas é que traem o espírito. E elas se fingem, passam por virtuosidades, por mandamentos de Deus.
Tais homens e tais ambientes, é claro, atraem elementos de planos idênticos, de zonas mentais similares, e acreditando estarem sendo auxiliados por Deus ou por verdadeiros guias, estão é, de facto, sob a tangência de seres igualmente vaidosos, errados e, por vezes, francamente rebelados contra Deus e Suas Soberanas Leis. Ludibriados que foram pela vaidade, portam-se dolosamente junto de encarnados menos avisados.
— Devemos trocar de religião?... — indagou ela, num repente.
Eu ia dizer coisa minha, com características próprias, quando Eliel, que estava ao meu lado, observou-me:
— Diga assim:
“Assim como Jesus ensinou, assim vos lembro; quem livra é a Verdade. Ele recomendou o culto da Verdade como Religião por seguir, prometendo um Consolador.
Procurai a Verdade e cultivai o Consolador.”
E a palavra de Eliel foi transmitida inteira e fielmente, graças a Deus.
Em seguida, convidou-me Eliel a despedir, prometendo voltar sempre que Deus o permitisse. Fiz isso e deixei o corpo de minha cunhada livre, para que Eliel pudesse falar e transmitir o que transmitiu, palavras carinhosas e uma recomendação ao meu irmão, por via de seus rins, que iam em mau funcionamento. Mais para frente com os trabalhos, dois endurecidos espíritos foram passados pelo cadinho mediúnico, compenetrando-se de que contra Deus não convém tentar luta.
No final dos trabalhos Alva falou; contou a Ângela sobre o que lhe havia feito em tempos outros, revelando-se mais uma vez agradecida. Eram dois espíritos que de novo se falavam, um do continente da morte, outro da vida, mas cujos corações pareciam pulsar em uníssono, pelo que foi-nos dado observar. Entre elas duas, uma cadeia de luz se estabeleceu, num crescente invulgar, fazendo-as vibrar e a todo o ambiente, de um modo sublime. Mais, muito mais que as palavras, falavam os sentimentos, falava a Verdade, a continuidade da vida, a perenidade do Amor, o culto da gratidão...
Qualquer coisa de mais alto, hierarquicamente mais alto, se fez presente, convidando a partir. E partimos, deixando a afectividade penhorada aos queridos que palmilham os caminhos da vida na carne. Neste momento, alguns deles já fazem parte das colméias erráticas, trabalham com amor pelos que permanecem na escola. A Humanidade vive revezando-se minuto a minuto, segundo a segundo, entre os dois planos; e nós temos ordem de trabalhar pelo entrosamento consciente de ambos os lados. Contamos com sérios obstáculos, com entraves difíceis de serem removidos, que são aqueles que as tradições ignorantistas constituem.
Mas, nem que seja à custa de tremendos choques, ditos políticos, sociais ou económicos, o Plano Dirigente triunfará. Porque, em verdade, antes de que a Nova Era se tenha apresentado de facto, abalos profundos terão feito o homem pensar melhor, respeitar mais as Leis Supremas, incrustar-se bastante no concerto glorioso da Vida.
Osvaldo Polidoro”
https://www.divinismo.org
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