CHUVA DE SOL
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Autor Luiz Claudio Castello Branco
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/23/2009 3:11:36 PM
O menino que morava na cidade grande não deixava de ir para a fazenda de seus tios sempre que podia: nas férias da escola, nos feriados mais longos, etc... Gostava da natureza: plantas, pássaros, animais, riachos, montanhas. Desde pequenino.
Dia desses, na fazenda, em torno de 13 anos de idade, aconteceu uma coisa muito linda. Ao acordar cedinho como sempre fazia quando lá estava, levantou da cama e chegou à janela, abrindo-a. Sol lindo, acabado de nascer, o céu azul magenta, sem nuvens, que só por lá se via, o silêncio absoluto. Percebeu que não havia um só ruído, nem de vento, nem de pássaros, nem de animais. Não ouvia vozes nem percebia movimentos. Sensação estranha e agradável. Diferente. Pôs-se atento.
Bem baixinho, como se fosse chuva, começou a ouvir sons de respingos nas folhagens próximas. Como?! Não há nuvens, ventos, alguém por perto a molhar os jardins....Curioso, saiu de casa para ouvir melhor.
O som, quase inaudível, continuava. Aproximou-se de algumas plantas e sentiu que elas estavam sendo “regadas”. Junto a elas o som era mais perceptível, menos fraco. O que seria aquilo? Intrigado, e feliz porque iria constatar ou descobrir algo muito bonito, o menino aquietou. Os pensamentos abrandaram, sentou ao pé de uma grande árvore e fechou os olhos. Acalmou-se mais ainda, a mente parada sem pensar e....flutuou! Sentiu-se flutuando por dentro. Abriu os olhos, bem devagar, e viu! As plantas estavam sendo regadas pelos raios do sol!
Como pequenas flechinhas douradas, os raios de sol derramavam-se em spray sobre o verde, ricocheteando por entre as folhagens. Pareciam ter vida, pareciam dar vida a tudo que tocavam. As plantas se alegravam, a natureza sorria e o menino também. Ali estava! Ele via e sentia, o que mais tarde, já adulto se lembra, a felicidade plena da existência. A Vida.
Ainda hoje adora as manhãs de sol e céu azul. Nem sempre escuta a chuva de sol, mas a cada manhã dessas... a sensação de plenitude e felicidade absoluta. Pensa: Ah, se todos pudessem sentir e ver, mesmo que só por um momento, o brilho de uma manhã de sol, seguramente todos seriam tão felizes quanto o menino da cidade grande.
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