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Círculo do Amor

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Autor Isis Medeiros de Almeida

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/19/2006 12:35:42 PM


Ele quase não viu a senhora com o carro parado no acostamento. Mas percebeu que ela precisava de ajuda... Assim, parou seu carro e se aproximou. O carro dela cheirava a tinta, de tão novinho. Mesmo com o sorriso que ele estampava na face, ela ficou preocupada. Ninguém tinha parado para ajudar durante a última hora. Ele iria aprontar alguma coisa? Ele não parecia seguro, parecia pobre e faminto.

Ele pôde ver que ela estava com muito medo e disse: “Estou aqui para ajudar, madame. Porque não espera no carro onde está quentinho? A propósito, meu nome é Bryan”.

Bem, tudo o que ela tinha era um pneu furado, mas para uma senhora era o bastante. Bryan abaixou-se, colocou o macaco e levantou o carro. Logo, já estava trocando o pneu. Mas ele ficou um tanto sujo e ainda feriu uma das mãos. Enquanto ele apertava as porcas da roda ela abriu a janela e começou a conversar com ele. Contou que era de St. Louis e só estava de passagem por ali e que não sabia como agradecer pela preciosa ajuda.

Bryan apenas sorriu enquanto se levantava. Ela perguntou quanto devia. Qualquer quantia teria sido muito pouco para ela, já imaginando todas as terríveis coisas que poderiam ter acontecido se Bryan não tivesse parado. Bryan não pensava em dinheiro. Aquilo não era um trabalho para ele. Gostava de ajudar quando alguém tinha necessidade e Deus já lhe ajudara bastante. Este era seu modo de viver e nunca lhe ocorreu agir de outro modo. Ele respondeu: “Se realmente quiser me reembolsar, da próxima vez que encontrar alguém que precise de ajuda, dê para aquela pessoa a ajuda e pense em mim”.

Ele esperou até que ela saísse com o carro e também se foi. Tinha sido um dia frio e depressivo, mas ele se sentia bem enquanto ia pra casa, desaparecendo no crepúsculo.

Algumas milhas abaixo a senhora encontrou um pequeno restaurante. Entrou para comer alguma coisa. Era um restaurante sujo. A cena inteira era estranha para ela. A garçonete veio até ela e trouxe-lhe uma toalha limpa para que pudesse esfregar e secar o cabelo molhado e lhe dirigiu um doce sorriso, um sorriso que mesmo os pés doendo por um dia inteiro de trabalho não pôde apagar.

A senhora notou que a garçonete estava com quase oito meses de gravidez, mas ela não deixou a tensão e as dores mudarem sua atitude. A senhora ficou curiosa em saber como alguém que tinha tão pouco, podia tratar tão bem a um estranho. Então, se lembrou de Bryan. Depois que terminou a refeição, enquanto a garçonete buscava troco para a nota de cem dólares, a senhora se retirou. Já tinha partido quando a garçonete voltou. A garçonete ainda queria saber onde a senhora poderia ter ido quando notou algo escrito no guardanapo, sob o qual havia mais 4 notas de cem dólares. Havia lágrimas em seus olhos quando leu o que a senhora escreveu. Dizia: "Você não me deve nada, eu já tenho o bastante. Alguém me ajudou uma vez e da mesma forma estou ajudando-a. Se você realmente quiser me reembolsar não deixe este círculo de amor terminar com você”.

Bem, havia mesas para limpar, açucareiros para encher e pessoas para servir... Naquela noite, quando foi para casa e deitou-se na cama, ficou pensando no dinheiro e no que a senhora deixou escrito. Como pôde aquela senhora saber o quanto ela e o marido precisavam disto? Com o bebê para o próximo mês, como estava difícil! Ela virou-se para o preocupado marido que dormia ao seu lado, deu-lhe um beijo macio e sussurrou: “Tudo ficará bem. Eu te amo, Bryan”.

Autor desconhecido


Lendo esta mensagem não pude deixar de notar o quanto ela pôde representar nas vidas das pessoas que já a leram, que a lêem... Na minha, ela veio me alertar o quanto nós podemos fazer de bem por outras pessoas. O quanto este clube tem unido, esclarecido, ajudado a todos que fazem parte dessa engrenagem. Foi lendo os artigos, fazendo meus desabafos, recebendo meus puxões de orelhas, que fui aparando minhas arestas. Ao pedir que orassem por alguém que me perseguia, recebi orações que me fizeram entender que eu é que precisava de força para perceber que todos os meus irmãos, bons ou não, são filhos do mesmo Pai Celestial, só que em estágios diferentes. E que eu também estaria aprendendo com suas ações, mesmo que estas me parecessem erradas e contra mim. Já estou mais tranqüila; hoje em dia, o que me incomodava, já não tem mais força, já acho até engraçado. Não pensem que fiquei demente mas olho para meus irmãos com mais compaixão e até amor... E escolhi abrir meu círculo de amor... fazer o meu bem para alguém. No meu caso é amar quem me quer mal. Continuar a crescer entendendo que, mesmo para aqueles que escolheram não me terem amor, eu posso enviar-lhes amor, seja por palavras, pensamentos, mensagens... E você, o que pode fazer pelo seu semelhante, de bom? Às vezes, basta só no lugar do ódio, enviar-lhe amor.

Muita Paz, Luz e Amor.

Isis

Texto revisado por Cris

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