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Coloque sua mão onde você alcance

Atualizado dia 2/6/2017 8:26:29 PM em Autoconhecimento
por UNIABRATH (BLOG)


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Por Bruno Campista

A princípio este pensamento pode parecer algo limitante, mas refletindo sobre os aspectos que me motivaram a abordar este assunto e me fizeram perceber que não se trata de um pensamento que limita o nosso potencial, mas apenas nos torna conscientes de que os processos de mudança interna nos exigem a compreensão de que assim como a natureza não dá saltos, o mesmo processo ocorre com quem se dispõe a trilhar o caminho do despertar da consciência e das mudanças de padrões e crenças.
Desde o início da minha trajetória pela busca do autoconhecimento e do processo de conscientização eu tive acesso a diversas fontes de informação. O Boom de conteúdos como O Segredo fez com que muitas pessoas percebessem que o caminho para que possamos modificar a nossa realidade externa consiste na mudança interna. E daí começou um movimento de que basta "Pensar positivo", mas eu particularmente creio que esse caminho vai além do pensar, eu creio no vibrar positivo. Por que o pensamento é composto por duas esferas: o pensamento consciente e o conteúdo inconsciente. E creio que se estas duas esferas não estiverem alinhadas não há como se conectar à energia da atração daquilo que realmente queremos obter nas nossas vidas.
Muitos pensam que a "Lei da atração" se resume somente aos resultados positivos, mas não é bem assim... A lei da atração está relacionada a todas as experiências que vivemos, sejam as "positivas" ou "negativas" e isso se relaciona a um fator que muitos desconhecem que é o nosso Sistema de Crenças... Afinal, que crenças são estas? Normalmente quando falamos em crenças, a tendência é associarmos diretamente a questões religiosas, o que não deixa de ter uma relação dentro deste contexto. Mas as crenças, padrões cristalizados ou autoinstruções (termo que conheci recentemente ao ler o livro Sucesso de Tom Hopkins) são justamente um conjunto de conceitos que vamos construindo de acordo com as nossas experiências, da nossa estrutura familiar, da nossa formação religiosa que moldam a forma com que nós enxergamos a vida e as situações.

E justamente este conjunto de ideias e conceitos que temos internamente é o que determinam a nossa realidade, o nosso nível de sucesso em todos os setores da nossa vida. E para compreender essa dinâmica é necessário que façamos uma análise de como está a nossa vida. Um exemplo bem prático é analisar a nossa vida financeira e qual o conceito que temos sobre o dinheiro? Qual a visão que temos sobre o nosso potencial de realizações? E essas percepções nos convidam a uma viagem ao nosso passado, a uma análise do que recebemos de informações sobre o nosso potencial, ao conceito que temos sobre a riqueza e até mesmo o conceito que temos sobre as pessoas que alcançaram o sucesso financeiro.

Em um trecho do livro O Oráculo Interior, de Dick Sutphen Author, eu me recordo de um texto que falava justamente sobre o preconceito com pessoas ricas. Alguns conceitos como "pessoas ricas são fúteis" ou outros conceitos que criem hostilidade com a prosperidade financeira já impõem uma barreira para que você se relacione bem com o dinheiro. E ainda existe outro mecanismo que eu vou abordar em um próximo post que é a zona de conforto, pois a conquista financeira também está relacionada à independência e existem pessoas que temem a independência e o sucesso, pois existe um medo inconsciente de que no momento em que se alcança a independência financeira a pessoa que está na posição de dependência teme perder o amor ou a atenção que a posição do "coitadinho" lhes proporciona. Pode parecer muita loucura, mas tudo isto não é nada anormal... São apenas características humanas e o que nós somos? Mas apesar de ter me empolgado aqui com as inúmeras ideias que um tema pode nos proporcionar, gostaria de explicar essa questão do colocar a mão onde alcançamos... Posso dizer por experiência própria que quando eu descobri esse universo dos mecanismos da mente e das leis universais eu comecei a caçar conteúdos... Comecei a investigar meus padrões e comecei a querer desconstruir todos de uma vez só... Resultado??? Tive que fazer uma visitinha no psiquiatra aliado ao floral rescue Remedy rsrs... Mas essas experiências foram imensamente valiosas para mim. Posteriormente eu encontrei no site do IDPH (Instituto de desenvolvimento do potencial humano) um artigo fantástico chamado "Bloqueios, Nossos Guardiões" onde tive a compreensão de que essas crenças e padrões são mecanismos que desenvolvemos para nos encaixarmos na vida e cada ser tem o seu mecanismo... Alguns desenvolvem um comportamento passivo e introspectivo outros extrovertidos, outros agressivos e tudo o que manifestamos são recursos que fomos desenvolvendo para poder sobreviver. E aí vem o ponto que eu gostaria de chamar a atenção... Modificar padrões para melhorar a nossa realidade para uma vida mais plena não pode ser um processo agressivo, pois devemos respeitar esse outro lado que é o nosso digamos "instinto de sobrevivência" ou de preservação e se começarmos a querer reformular toda essa estrutura sem um planejamento adequado, sem conhecimento das motivações que nos levam a ser como somos é propor uma guerra, pois este outro lado que está ali na zona de conforto, adaptado, sobrevivendo...

Como disse a Flávia Melissa em um dos seus vídeos "pulmãozinho contraindo e expandindo”, ou seja, aquilo que sabemos lidar... Então quando chegamos com um trator e arrancamos de forma abrupta, iremos esbarrar com inúmeras resistências, medos, travaremos um confronto conosco e a mente pode criar mecanismos ainda mais agressivos como um estresse, um transtorno de ansiedade, pois ela está sendo ameaçada. Então, quando estruturamos um caminho, respeitamos esse lado que por mais sabotador que seja está lá tentando de alguma maneira nos proteger e vamos estabelecendo metas tangíveis, mudanças gradativas e mostramos para o nosso EU que a mudança não é uma ameaça é mais fácil realizar esse processo sem nos agredirmos. Podemos comparar esse processo a uma reeducação alimentar, quando acostumamos o nosso organismo com alimentos gordurosos e de um momento para o outro entramos com um detox e uma alimentação saudável. Logicamente, até o nosso organismo se adaptar ele vai apresentar uma reação e assim acontece com o nosso EU. Então, creio que mudanças têm que ser realizadas através de metas iniciais tangíveis. Encerro esse post com uma frase de São Francisco de Assis " Comece fazendo o necessário, depois o possível, quando menos esperar estará fazendo o impossível".


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