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COMO AMAR E SER AMADO

Atualizado dia 30/04/2007 01:51:38 em Autoconhecimento
por CIRANDDA DA LUA


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Com este artigo pretendo levá-lo a despertar o processo de reflexão sobre as causas da baixa auto–estima e possibilitar caminhos para melhorá-la.

Auto-estima, do verbo “estimar” que vem do latim oestimare, “avaliar”, cuja significação é dupla: a um só tempo, “determinar o valor de” e “ter uma opinião sobre”. Esse olhar-juízo que lançamos sobre nós mesmos é vital para o nosso equilíbrio psicológico. De acordo com o estudo de diversos teóricos da área de psicologia a auto–estima compõe-se de três “ingredientes”:

O amor a si mesmo
É o elemento mais importante. Estimar-se implica avaliar-se, mas amar-se não está sujeito a nenhuma condição: amamo-nos independentemente de nossos defeitos e limites, fracassos; simplesmente porque acreditamos que somos importantes e que fazemos parte da “Centelha Divina”. Este amor deve resistir aos medos e fracassos, deve ser “incondicional”. Ele nos ajudará a nos recompor após um fracasso. Não impede o sofrimento, mas protege contra o desespero. Amar a si mesmo é a base da auto-estima, seu componente mais precioso e profundo.

A visão de si mesmo
O importante neste “ingrediente” é a forma como vemos e lidamos com a nossa luz e sombra, o sucesso e o fracasso, a qualidade e o defeito. Não se trata apenas de autoconhecimento, mas a convicção de que somos importantes e podemos sempre melhorar.
Quando temos uma visão positiva de nós mesmos, despertamos uma força interior que nos permite lidar com as situações de adversidade.
Esse olhar que lançamos sobre nós mesmos, o devemos ao nosso círculo familiar e, em especial, aos projetos que nossos pais idealizam para a gente. Em certos casos, o filho é encarregado inconscientemente pelos pais de fazer aquilo que eles não puderam realizar na vida.

A autoconfiança
Estar confiante é pensar que se é capaz de agir de maneira adequada nas situações mais diversas. A autoconfiança é a forma como nos comportamos em situações novas e imprevistas, nas dificuldades da vida, em novos projetos. A autoconfiança é o resultado, é uma conseqüência do amor a si mesmo ou a visão de si mesmo.
A autoconfiança vem principalmente da forma como fomos educados na família ou na escola.
Não temer excessivamente o desconhecido e a adversidade indica um bom nível de autoconfiança.

A boa dosagem de cada um desses três componentes é indispensável para obtenção de uma auto-estima harmoniosa. Segundo Christophe André e François Lelord no livro "Auto-Estima, amar a si mesmo para conviver melhor com os outros": "... desde Freud, o pai da psicanálise, descobrimos que a forma como a gente se vê – e se gosta ou não do que vê – é vital para o nosso equilíbrio psicológico. A pessoa que ama a si mesma está segura de que tem valor e merece ser feliz. Sente-se capaz de ser amada pelo que é e não pelo que realiza ou tem. O que alimenta a auto-estima não é o sucesso, mas uma visão positiva de si mesmo. Auto-estima é sentir-se bem dentro da própria pele". Eu me amo, logo, existo.

Como desenvolver a auto-estima?

Devemos, a priori, acreditar! Saber que é possível melhorar a nossa auto-estima.
A primeira “regra” é conhecer-se. “Conhece-te a ti mesmo”, costumava lembrar Sócrates. Esta é a primeira regra da auto-estima. Tome consciência de suas capacidades e limites. Aceite as fraquezas e dê “cor” ao seu auto-retrato.
A segunda “regra” é aceitar-se. Seus limites e defeitos foram identificados. Qual o problema? Não é necessário ser uma pessoa sem defeitos para ter boa auto-estima, mas ser capaz de assumi-los ou modificá-los.
A terceira “regra” é ser honesto consigo mesmo. Aceite as suas emoções, confesse que tem medo ou que está triste. Fale com seu sofrimento, dê-lhe colo, não minta para si mesmo.
A quarta “regra” é agir. Para mudar é preciso agir. Faça algo que o deixe feliz, respire, ame, brinque, escreva um diário, torne-se especialista em fazer coisas que o deixem feliz.
A quinta “regra” é silenciar o crítico interior. Mande embora os pensamentos críticos que não são construtivos. Brigue com você quando exigir demais de sua capacidade.
A sexta “regra” é aceite a idéia de fracasso. “O fracasso é um pedaço da vitória”. Ninguém gosta do fracasso, porém, às vezes ele é necessário para que possamos “acordar” em alguma situação. Lembre-se: todo mundo já fracassou um dia; sendo assim, aprenda com os fracassos.
A “regra” número sete é afirmar-se. Seja capaz de expressar o que você pensa, o que você quer, o que está sentindo, mas sempre respeitando o que o outro pensa, quer e sente.
A “regra” número oito é ser empático. A empatia é a capacidade de escutar e sentir o ponto de vista dos outros, de procurar compreendê-lo e respeitá-lo, mesmo que não estejamos de acordo. A verdadeira empatia é um poderoso instrumento no desenvolvimento da auto-estima. Ela nos permite ficar perto dos outros e sermos apreciados por eles. Permite-nos igualmente que nos afirmemos com mais facilidade: as pessoas nos escutarão de bom grado se nos mostrarmos capazes de ouvir o que elas têm a dizer.
A “regra” número nove é buscar apoio social. O apoio social é constituído pelo conjunto de relações que estabelecemos com as pessoas de nosso círculo e pela ajuda que daí retiramos. Essa troca com o outro é essencial para a auto-estima.

Preparado para mudar? Muito bem! Acredite: só pelo fato de você estar lendo este artigo já faz a diferença!

Reflexões sobre auto-estima

Quem sou eu? Quais são as minhas qualidades e defeitos? Do que sou capaz? Quais são meus êxitos e fracassos, minhas competências e meus limites? Qual é o meu valor, aos meus olhos, aos olhos dos meus familiares, aos olhos das pessoas que me conhecem?

Eu me vejo como uma pessoa que merece simpatia, afeição, o amor dos outros ou, ao contrário, duvido freqüentemente de minha capacidade para ser amado e apreciado? Estou conduzindo minha vida como gostaria? Meus atos estão de acordo com os meus desejos e minhas opiniões ou, ao contrário, estou sofrendo por causa do fosso que existe entre o que eu gostaria de ser e o que sou? Estou em paz comigo mesmo ou, em geral, insatisfeito?

Quando foi a última vez que me senti decepcionado comigo mesmo, descontente, triste? Quando me senti orgulhoso de mim, satisfeito, feliz?

Reflita sobre suas respostas. Decida fazer algo para se tornar uma pessoa mais feliz! Você tem este poder, então USE-O!!!

Com carinho.

Soraya F Mariani
www.ciranddadalua.com.br
[email protected]

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido por: CIRANDDA DA LUA    
Soraya Mariani é coordenadora do Projeto Cirandda da Lua.Tem formação acadêmica em artes e pedagogia, pós-graduada em Psicopedagogia e Arte Terapia. Agrega ao seu conhecimento diversas técnicas holísticas: floral, fitoterapia, encantação de contos, tarô; e ainda dedica-se ao estudo e prática da mitologia arquetípica, filosofia, antroposofia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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