Como fazemos nossas escolhas amorosas?
Atualizado dia 2/4/2025 12:24:33 PM em Autoconhecimentopor Andrea Pavlo
Não sabemos por que escolhemos, mas sempre acabamos atraindo aquela pessoa que, de alguma maneira, se parece com a anterior. Uma vez atendi um homem que atraia várias mulheres com a mesma doença. E não, não era uma coisa comum como diabetes, era uma doença bastante rara e incomum. Mas fora esse caso mais bizarro, vejo sempre vários padrões se repetindo.
Atendo mais mulheres, e sou uma, então vamos falar delas. Já atendi mulheres que só conheciam homens casados. Outras que só se aproximavam de homens ciumentos ou que tinham algum tipo de vicio como drogas
ou álcool. Mas porque algumas mulheres têm a síndrome do dedo podre e outras só arrumam bons partidos? O que acontece.
Pois é, nossa mente é brilhante. E quando ela cria um padrão, até para economizar energia, ela sempre busca pessoas com aquele padrão. Pior, mesmo que a própria pessoa esconda ou que você não perceba. A energia e a linguagem não verbais são lidos pela nossa mente e rapidamente selecionamos o ser humano. Isso acontece muito com mulheres que só atraem casados, mesmo que eles finjam que não são, e finjam muito bem.
E como ela cria esses padrões? É exatamente aí que está o problema e que precisamos nos concentrar. A maioria destes padrões são criados na nossa infância. Nos moldamos nos relacionamentos que vemos ao nosso redor,
principalmente dos nossos cuidadores. Cuidadores são as pessoas que cuidam de nós, nossos pais ou avós, por exemplo. Na realidade, moldamos nossos relacionamentos amorosos fazendo uma colcha de retalhos do que vemos na
infância. E é por isso que é tão complicado romper os padrões.
Os padrões só podem ser curados. Se eles não foram identificados e curados não adianta. Não adianta fazer um lindo discurso para aquela sua amiga que sempre pega os boy lixo, aquele lindo discurso motivacional do quanto ela é maravilhosa e merece algo melhor. Acredite, ela sabe disso. A questão não é saber. É conseguir quebrar o padrão e conseguir passar a achar interessantes pessoas que agem e pensam diferente daquilo.
E como resolver isso? Muita terapia. Muito autoconhecimento e uma avaliação profunda dos seus padrões. Como era a relação dos seus pais? Ou avós? As pessoas que vemos na infância também moldam nosso inconsciente quando a questão é escolha amorosa.
Então, ao invés de se condenar a ser a dedo pobre, apenas reflita sobre essas questões. Olhe para dentro de você mesma e perceba o que precisa ser mudado aí dentro. Tenho certeza de que, quando isso mudar, os padrões mudam e a vida amorosa também.
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Conteúdo desenvolvido por: Andrea Pavlo Psicoterapeuta, taróloga e numeróloga, comecei minhas explorações sobre espiritualidade e autoconhecimento aos 11 anos. Estudei psicologia, publicidade, artes, coaching e várias outras áreas que passam pelo desenvolvimento humano, usando várias técnicas para ajudar as mulheres a se amarem e alcançarem uma vida de deusa. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |