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Como Fazer A Escolha Certa em Seus Relacionamentos...

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Autor Paulo Valzacchi

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 3/12/2006 9:52:38 PM


Algum tempo atrás, em uma de minhas palestras cujo tema era relacionamento, uma jovem, com mais ou menos seus 18 anos, perguntou-me como podemos fazer para não cair na armadilha de uma escolha errada em se tratando de relacionamentos. Perguntei a ela o que seria uma escolha errada. Ela levantou-se e disse que seria a escolha, por exemplo, de sua mãe que se casou com seu pai, um homem alcoólatra e agressivo (e para piorar a situação a mãe estava ao lado).

Realmente toda a atmosfera do ambiente se tornou uma questão de dúvidas e incertezas, mas a realidade deveria vir à tona. Disse que, na verdade, isso não acontecera somente com a sua mãe e quando estamos com aquele sentimento de paixão, a nossa visão mais profunda, a intuição e o racional acabam por escurecer as nossas escolhas e geralmente elas se tornam precárias.

Em um encontro de pessoas que iriam se casar realizamos uma pequena vivência, cada um deveria escrever duas colunas sobre seu par, uma com 10 virtudes e outra com 10 defeitos. Foi interessante: a coluna das virtudes foi descrita rapidamente; a de defeitos, poucas pessoas conseguiram colocar mais de dois ou três defeitos. Conclusão: quando estamos emocionalmente envolvidos o que vale é somente as coisas positivas e, depois, a decepção. Conhecer o outro em profundidade parece que não é tão fundamental. É como se as pessoas gostassem apenas de andar na areia do mar e jamais mergulhar em suas profundezas.

Então, resolvi falar de um caso que eu acompanhava, de uma pessoa que se relacionava há mais de 20 anos; seu esposo, infelizmente, é alcoólatra e também agressivo; em sessão perguntei desde quando ele era alcoólatra; ela me disse que desde que o conhecia e que pensou que se casasse com ele tudo mudaria. Em muitos casos que já pude acompanhar e auxiliar, as pessoas dizem isso: que sempre tinham em mente realizar com todas as suas forças planos que definitivamente auxiliassem o outro a realizar melhorias, a mudar. Esse sentimento é louvável e, em muitos casos, com o auxílio de instituições pode vir até a ocorrer, mas nem sempre acontece.

Então, olhei bem para a jovem e dei algumas dicas imprescindíveis para tornar, pelo menos, as escolhas mais assertivas aprendendo com as pessoas que estão ao nosso lado. A primeira é que não adianta colocar na cabeça que vai mudar o outro; já é muito difícil mudar a nós mesmos, imagine, então, o outro; a segunda dica é observar como age a pessoa em relação à família; se, por exemplo, o jovem xinga a mãe, briga com os pais constantemente utilizando vocabulário inadequado, não respeita seu próximo, pode ter certeza: ele fará o mesmo com você.

Essa última dica se tornou um ponto excelente de discernimento para muitas pessoas; muitas delas me disseram que realmente saíram de verdadeiras catástrofes em se tratando de relacionamento entendendo esse passo simples, vendo apenas como ele convive com as pessoas do seu dia-a-dia.

Mas parece que o coração não faz escolhas e quando isso não acontece parece que a decepção vai se instalar e se instala mesmo; geralmente dizemos que é praga de mãe ou de pai porque eles nos alertam; mas não é nada disso. É que, geralmente, nossos pais são mais vividos em determinadas situações e, no final, eles somente querem o nosso bem. Em troca o que fazemos? Fechamos os ouvidos e seguimos adiante, desafiando a própria felicidade que vai se distanciar mais e mais de nossos planos futuros.

Por isso o mais importante é saber que somos inteiramente responsáveis por nossas escolhas; o coração tem seu papel fundamental de atrair as pessoas, a razão o papel de saber o que é bom para nós e o amor é a união dessas duas coisas num equilíbrio perfeito de paz e de harmonia.

A mãe da jovem veio falar comigo e disse-me que também sabia que o marido era alcoólatra e que o amava muito e sempre tentou muda-lo; fez um esforço enorme para muda-lo, mas infelizmente isso não foi possível; na verdade, essa união somente lhe trouxe dor e traumas.

Então, muita calma e boa escolha em seus relacionamentos. E não se esqueça: quando a balança entre emoção e razão estiver no equilíbrio certo, pode ter certeza de que você estará também no caminho certo! E não escute as pessoas que dizem que coração não escolhe, pois esse coração que não escolhe é o mesmo coração que poderá vir a sofrer.

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Texto revisado por Cris

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