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Como Lidar Com as Emoções?

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Autor Guilhermina Batista Cruz

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 31/05/2008 21:53:29


“Em Paz com a vida e com o que ela nos traz, na Fé que me faz Otimista demais, se chorei ou se sorri o importante é que Emoções eu vivi”.(Roberto e Erasmo Carlos)

Quem de nós ainda não sentiu alguma emoção na vida? Claro que todos nós já sentimos ou ainda sentiremos sensações gratificantes e alentadoras que nos impulsionam para a frente, ou sensações penosas e angustiantes que nos fazem ficar ansiosos, tristes e deprimidos. Afinal, como definir a emoção? Como avaliar o poder que elas exercem em nossa vida?

O dicionário conceitua a emoção como uma reação intensa do organismo a um fato inesperado, o qual vem acompanhado de um estado afetivo de conotação penosa ou agradável. Numa definição mais abrangente seria um impulso que move um organismo para a ação. A emoção sempre causa uma alteração em nosso estado físico e psicológico, e isso é o que mais a diferencia do sentimento puro e simples.

O conhecimento sobre as emoções é importante na medida em que constatamos que são elas que nos impulsionam a determinadas ações ou atitudes e, a partir daí, influenciam nossos relacionamentos, nossa saúde, e até mesmo nossa qualidade de vida. Mas como reconhecer e principalmente como lidar com elas? Sim, como reconhecer uma emoção se nem nós mesmos nos damos conta quando ela chega e nos deixa com os nervos à flor da pele, fazendo-nos chorar que nem criança ou provocando uma grande euforia que nos faz rir e dançar de felicidade?

O comum é não termos tempo de reconhecer ou sofrear uma emoção. Isso acontece por que elas geralmente chegam como um “turbilhão” , levando-nos a atitudes impensadas que jamais tomaríamos se soubéssemos reconhece-las a tempo de não permitir que nos comandassem totalmente os atos.
Todos nós, em algum momento de nossas vidas, vamos expressa-las de alguma forma, seja de forma positiva ou negativa.

Por sermos seres em aperfeiçoamento espiritual e por estarmos quase sempre enfrentando situações inesperadas ou conflitantes, é normal oscilarmos entre as sensações positivas e negativas sem que isso constitua problema em nossa vida. Isso é até normal, pois elas nos ajudam a crescer, a tomarmos atitudes, a agirmos e a seguirmos em frente. Elas nos fazem reagir com a rapidez necessária diante de acontecimentos inesperados e tomarmos decisões com prontidão e segurança, como também nos ajuda a transmitir nossos sentimentos sem a necessidade de verbalizá-los prontamente.

No entanto, se apresentarmos continuamente uma exacerbação de emoções negativas, como a cólera, por exemplo, que pode nos levar a cometer atos impensados que muito nos prejudicarão, assim como a outrem, aí sim estaremos diante de um grande problema. Poderemos por em risco nossa integridade física e moral, já que emoções muito fortes desencandeiam fortes reações em nosso organismo, acarretando-nos uma série de transtornos, principalmente na saúde. A exacerbação das emoções produz as paixões, que, segundo os Espíritos: “São como um cavalo que é útil quando está dominado, e que é perigosa, quando ele é que domina. Reconhecei, pois, que uma paixão torna-se perniciosa, a partir do momento em que não podeis governa-la e que ela tem por resultado um prejuízo qualquer, para nós ou para outrem.”(L.E.Cap XII)

Produzimos pelo nosso pensamento emoções geradoras de medo, raiva, alegria, ciúme, ansiedade, e outras mais. Como há uma grande interação mente/corpo, então as moléculas geradas por essas emoções podem interferir em nosso organismo, causando tanto doenças como boa disposição e saúde. Muitos problemas de natureza psicológica originam-se em algum tipo de distorção ou negação das emoções e sentimentos. Por isso que é importante a educação emocional, pois é preciso tentar modificar pensamentos e atitudes que atrapalhem nosso convívio com o próximo e que gerem emoções desordenadas, que criam bloqueio e interferem em todo nosso organismo.

Emoções boas e prazerosas, como o carinho, o amor e a alegria nos fazem sentir e desejar fazer atos bons e agradáveis, proporcionando calma e conforto àqueles a quem dirigimos tais sentimentos e fazendo muito bem para o nosso organismo. Como exemplo podemos citar o amor; o amor libera uma substância chamada Dopamina, que estimula e aumenta a auto-estima naquele que ama. Quando o coração está cheio de raiva, rancor, ciúme, infelicidade e inveja, apresentamos uma grande carga de adrenalina, fazendo pulsar mais nosso coração e nos sentirmos incomodados, com dificuldade de comunicação com as pessoas. Para que as influências negativas das emoções não ocorram é preciso desenvolvermos a capacidade de compreendê-las, controlá-las e dirigi-las para fins positivos.

Quanto mais participarmos das coisas do mundo sem nos conhecermos e procurarmos compreender nossos anseios, ações e conflitos emocionais, mais insolúveis e complexos serão os problemas que enfrentaremos na vida. Quanto mais planejarmos nossa existência sem compreendermos nossas paixões, temores, raiva, tanto mais conflito e confusão haverão de surgir.
Precisamos eliminar as exigências emocionais que encontram satisfação nas coisas vãs, nas posições sociais, na eficiência. Quando não procurarmos mais sobressairmos, não priorizarmos tanto o poder e deixarmos de ser egoístas e orgulhosos, sentiremos a emoção prazerosa da paz trazendo-nos a tranqüilidade necessária a vida.

Para compreendermos “as dores” que nos invadem , que tal pensar e sentir de uma maneira nova, enfrentando a vida de maneira simples e direta? Precisamos ser capazes de nos avaliarmos novamente, bem como de reavaliarmos ideais e padrões que criamos. Compreender a vida tal como existe dentro de cada um de nós, de modo que a compreensão possa trazer tranqüilidade e alegria permanentes.

Aprender a identificar as próprias emoções e perceber a influência delas em nossa conduta e atos é uma forma de auto-conhecimento. Quando percebemos o que sentimos, vamos perceber também o que os outros sentem, o que facilita a comunicação, aumentando a compreensão do próximo, e assim, evitando desentendimentos. Falar sobre nossos sentimentos, nos expressarmos adequadamente sobre eles também é um aprendizado diário. Muitos problemas de natureza psicológica originam-se em algum tipo de distorção ou negação das emoções e sentimentos.

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam se transformando em doenças como gastrite, úlceras, dores na coluna e alergias. Nem sempre dirigimos nossa raiva para as situações que a desencadearam e sim para as pessoas que estão a nossa volta, que acabam sem querer servindo de bode expiatório para nossas frustrações. Isso faz com que nossas emoções fiquem estagnadas e não se transformem em motivação e estímulo para mudar as situações.

Então, que tal se para curar a inveja, usarmos a fraternidade ? Para curar o ciúme, utilizarmo-nos da atenção? E, para por abaixo a raiva, prescrevermos o carinho ? E se usarmos o perdão para curar as mágoas? Que tal se vencermos a tristeza e a depressão com uma dose maior de tolerância e um pouco mais do maior antídoto de todos que é o amor?

Paz e Luz
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