Como querer conhecer o outro, se não me conheço?
Atualizado dia 12/13/2021 8:18:11 PM em Autoconhecimentopor Tania Paupitz
Pequenos gestos diários que, denotam a falta de gentileza, a indiferença sobre o que o outro pensa ou diz, as frases mal colocadas provocando desentendimentos, o desdém, a falta de compaixão, os comportamentos ríspidos ou agressivos, a amargura e a solidão que aos poucos vai se instalando , acabam ocasionando uma especie de ruptura emocional e espiritual entre os parceiros, provocando o distanciamento que, num estagio anterior haviam firmado um pacto de construir uma relação baseada no respeito mutuo, na cumplicidade, na afetividade recíproca.
O fato é que temos uma tendência de acreditar que aquela pessoa que está ao nosso lado, é isenta de defeitos e falhas, da mesma forma como nos enxergamos: pessoas boazinhas e cheias de boas intenções.
E, assim como no conto de fadas, vamos fantasiando, criando “castelos mágicos” que, com o passar dos anos, vão pouco a pouco desmoronando esvaindo-se através dos tempos, trazendo-nos mágoas, ressentimentos, decepções e desilusões.
Porém, a medida que o tempo passa, a vida vai nos ensinando que assim como nós, “ninguém é perfeito” e, contos de fada, ainda fazem parte do nosso imaginário infantil.
Este despertamento, vai ocorrendo de maneira gradual, à medida que , vamos nos tornando pessoas mais autoconscientes compreendendo que, seria uma pretensão nossa acreditar que conhecemos o outro, quando na verdade, sequer conhecemos a nós mesmos.
Li uma “charge” bastante interessante, que diz:
Li uma “charge” bastante interessante, que diz:
“Estou decepcionado com você! Não! - Você está decepcionado com a IDEALIZAÇÃO que tinha por mim!”
Da mesma forma, diante do autoconhecimento aprendemos que: “Julgar uma pessoa, não define quem ela e sim quem é você!"
Da mesma forma, diante do autoconhecimento aprendemos que: “Julgar uma pessoa, não define quem ela e sim quem é você!"
Isto equivale dizer que é muito mais cômodo, apontarmos o dedo para o nosso vizinho, do que de fato, reconhecermos nossa própria escuridão.
Sócrates há 470 A.C., já passava uma receita bastante significativa para a nossa atualidade, dizendo que tudo o que vamos contar ou fazer para o outro, deve passar antes, pelo “Crivo das três Peneiras”.
A primeira peneira é a da VERDADE: – O que você vai falar do outro corresponde de fato a realidade intrínseca do mesmo? Ele é de fato como você o vê?
A segunda peneira é a da BONDADE – O que você vai dizer é uma coisa positiva? Ajuda aquela pessoa a melhorar-se?
A terceira peneira é a NECESSIDADE – É conveniente fazer comentários perniciosos a respeito do outro? Isso irá melhorar a relação, resolvera alguma coisa? Ou fara você sentir-se pior, mais desanimado, revoltado, infeliz...
A conclusão de Sócrates e, com certeza a nossa , pode ser utilizada nos dias atuais: "Se o que tens a dizer não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então esqueça o problema e não te deixes enredar por ele, já que não tem serventia para nada”.
Este pequeno exemplo de Sócrates com relação as três peneiras, deveria pautar todas as relações humanas: tanto na área afetiva, profissional e social.
Concluo que se todos cumprissem seu papel , vivenciando suas verdades internas de forma justa e verdadeira, viveríamos num mundo mais humano , com pessoas aptas a se conhecerem mais profundamente, exercitando de forma plena e consciente, a pratica da Aceitação, especialmente, em relação a tudo o que nos rodeia - inclusive o outro.
Antes de julgar, lembremos de todos estes ensinamentos, bem como, do Evangelho de Cristo - Lucas 6, 39-40:
“Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
Texto Revisado
Sócrates há 470 A.C., já passava uma receita bastante significativa para a nossa atualidade, dizendo que tudo o que vamos contar ou fazer para o outro, deve passar antes, pelo “Crivo das três Peneiras”.
A primeira peneira é a da VERDADE: – O que você vai falar do outro corresponde de fato a realidade intrínseca do mesmo? Ele é de fato como você o vê?
A segunda peneira é a da BONDADE – O que você vai dizer é uma coisa positiva? Ajuda aquela pessoa a melhorar-se?
A terceira peneira é a NECESSIDADE – É conveniente fazer comentários perniciosos a respeito do outro? Isso irá melhorar a relação, resolvera alguma coisa? Ou fara você sentir-se pior, mais desanimado, revoltado, infeliz...
A conclusão de Sócrates e, com certeza a nossa , pode ser utilizada nos dias atuais: "Se o que tens a dizer não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então esqueça o problema e não te deixes enredar por ele, já que não tem serventia para nada”.
Este pequeno exemplo de Sócrates com relação as três peneiras, deveria pautar todas as relações humanas: tanto na área afetiva, profissional e social.
Concluo que se todos cumprissem seu papel , vivenciando suas verdades internas de forma justa e verdadeira, viveríamos num mundo mais humano , com pessoas aptas a se conhecerem mais profundamente, exercitando de forma plena e consciente, a pratica da Aceitação, especialmente, em relação a tudo o que nos rodeia - inclusive o outro.
Antes de julgar, lembremos de todos estes ensinamentos, bem como, do Evangelho de Cristo - Lucas 6, 39-40:
“Por que vês tu o cisco no olho do teu irmão e não percebes a trave que há no teu próprio olho?
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Conteúdo desenvolvido por: Tania Paupitz Tânia Paupitz é Artista Plástica e Professora de Artes, há 30 anos, sendo sua marca registrada as cores fortes e vibrantes, influência dos estudos de vários artistas Impressionistas como Pissarro e Van Gogh. Cursos de Pintura para Pintura em Óleo ou acrílica sobre tela -iniciantes ou não. www.taniapaupitz.com.br wathsapp - 48 999723446 E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |