Como são escolhidos os Trabalhadores da Luz em missão na Terra?
Atualizado dia 27/04/2006 11:14:09 em Autoconhecimentopor Vera Godoy
Mestre Morya
Muitas vezes ouvimos questionamentos sobre como acontece a escolha de um ser para desenvolver um trabalho especial, uma missão, como é comumente chamada. O que o torna diferenciado e como é escolhido pelo Plano Superior?
São chamados “escolhidos” todos os seres humanos encarnados em missões especiais de trabalho no Planeta; porém, toda “escolha” está relacionada com a “qualidade superior de alma” pois ninguém é simplesmente favorecido pela graça divina, uma vez que ela é igual para todos. As oportunidades de evolução acontecem de forma igual para todos, mas o progresso vai depender sempre do grau de esforço e perseverança que cada ser é capaz de despender.
Uma única “exigência” é sempre a mesma em qualquer tipo de missão: ”a obediência às regras básicas contidas nas Leis Cósmicas e também àquelas específicas para cada trabalho, deverão ser a diretriz de um discípulo”.
Os “seres em missão” são igualmente testados em suas provas da vida diária porém, são menos vulneráveis aos sofrimentos, devido à sua condição espiritual, o que lhes proporciona maior entendimento e aceitação. Muitos são os testes enfrentados mas nenhum, certamente, é mais difícil que a sua responsabilidade para com a conduta ética, moral e prática exigida pelo Plano para que se produzam os objetivos antes traçados, bem como, as cobranças com relação a esta conduta, pois as pessoas esquecem que eles estão encarnados e por isso mesmo sujeitos a todos os vícios, sofrimentos e obstáculos, como qualquer ser humano. Suas atitudes, na maioria das vezes, orientadas pelos próprios “padrinhos espirituais”, são contestadas veementemente pois, aos olhos da maioria, parecem sem bom senso, uma vez que a nossa visão distorcida não corresponde à realidade do espírito.
Muitos aspirantes a trabalhadores da Luz, desejosos de conquistar o seu próprio lugar como discípulo escolhido, buscam alcançar esse objetivo através de estudos e de uma busca desenfreada por teorias e técnicas novas que surgem a todo momento e são oferecidas através de várias escolas e filosofias.
Sobre essa questão diz Emmanuel:
“Não são poucos os que buscam a literatura, desejosos de fórmulas mágicas, no caminho do menor esforço. Todavia, o que é indispensável salientar é que nenhum estudioso pode conquistar simpatia sem que haja transformado o coração em manancial de bondade espontânea e sincera. Na vida não basta saber. É imprescindível compreender. Os livros ensinam mas só o esforço próprio aperfeiçoa a alma para a grande e abençoada compreensão.
Esquecei a conquista fácil, a operação mecânica, injustificáveis nas edificações espirituais e volvei a atenção e o pensamento para o vosso próprio mundo interior. A preocupação de adquirir os elementos chamados magnetismo pessoal para fazer o trabalho é muito nobre, mas ninguém suponha realizá-la tão-só com a experiência da leitura de livros pertinentes ao assunto.
A capacidade intelectual do homem na Terra é excessivamente reduzida, em face dos elevados poderes da personalidade espiritual dos seres escolhidos, pois o intelecto sem a moral contribui para que o caminho seja desviado”.
Na Nova Era muitas pessoas “são teoricamente espiritualizadas” e chamadas nas esferas superiores de: “missionários da inteligência”. Excessivamente preocupadas com o intelecto, sobrecarregam-se de conhecimentos, trocando a prática do trabalho junto ao plano espiritual por um lugar de destaque na sociedade que, ainda iludida pela aparência, os reconhece como capazes para desenvolver atividades orientadas pelos Seres de Luz.
Adquirir essa preciosa jóia do trabalho somente é possível vivendo os postulados, chaves e práticas que levam aos Sagrados Mistérios que hão de conduzir o homem à libertação. Os seres em missão especial trazem para o Planeta trabalhos de cura que auxiliam na desobstrução dos canais de energia, cirurgias, descontaminação por larvas astrais, realinhamento dos chacras, regeneração dos tecidos sensíveis dos cérebros de nossos corpos sutis, alinhamento dos 4 corpos em desenvolvimento para serem integrados, etc., além de serem escolas de Sabedoria para aqueles interessados em auxiliar no trabalho de evolução da humanidade.
Eles têm também a missão de treinarem muitos outros seres para os auxiliarem nesse processo, porém precisam ter o cuidado de “garantir a qualidade energética” de seu trabalho, uma vez que são “a célula–mater” e responsáveis por isso, aqui no Planeta.
A consciência está inserida na Essência, portanto, é essa relação que torna todos UM. Cada ser tem um padrão mental diferente porque vive uma experiência de vida única, ou melhor, o acumulado em várias etapas de aprendizado.
O percentual de energia pode ser até igual para todas, mas influenciam de forma diferente a vibração da sua aura. Todos nós temos um “cálice sagrado” no coração, que é a Chama Trina. Esse cálice contém um átomo cuja estrutura é diferente do resto do nosso corpo. Esse átomo diferenciado materializa-se no momento da nossa concepção, ou seja, no momento da fecundação do óvulo. Nesse momento forma-se a célula inicial que irá multiplicar-se dando vida a um novo ser. Esse átomo, portador da Chama Trina, é ancorado dentro dessa estrutura celular que virá a ser o coração “tornando-se nosso ponto de contato com a Fonte Universal que Tudo É: Deus”.
Ela nos permite conectar a vida física com os planos mais sutis de existência; é a nossa ligação com o Plano espiritual, onde efetuamos o controle energético dos nossos chacras. Por seu intermédio podemos garantir e manter nossa saúde física e espiritual, tornando-se o diferencial dos seres em missão especial.
Eles trazem a estrutura celular exigida para a manifestação do trabalho no seu coração, em todos os níveis, tornando-se indispensável que os discípulos que desejam auxiliar e aqueles que são “também escolhidos” para cooperarem com a multiplicação de sua Missão, se mantenham a eles vinculados. Só através dessa integração se consegue manter a qualidade da energia gerada e se alcança o sucesso.
VERA GODOY
Queridos discípulos, rejubilem-se. Às despedidas sucedem-se encontros que superam ainda mais os anteriores, portanto, o que ficou para trás deixou de ter papel importante, tendo cumprido a sua utilidade. Meditai, portanto, que não existem perdas e não existem barreiras para o espírito, porque todos são iguais e têm as mesmas oportunidades, então, não as percam!”
Mestre Morya.
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Texto revisado por Cris
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