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COMO SER EM SINTONIA COM A LUZ DA CURA

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Autor Ramy Shanaytá

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 6/15/2008 7:10:34 PM


Através da sabedoria de nossos ancestrais Tubakwaassu aprendemos a observar a freqüência Ará Poã, a expansão da cura. Esta palavra – cura – tão utilizada no idioma português, busca expressar um estado de equilíbrio físico e mental produzindo saúde.

Já em Abanhaeenga, a freqüência Poã expressa o entendimento de equilíbrio energético, mental e físico, que é a cura, e também a continuidade deste equilíbrio, que é a saúde.

Então, saúde e cura são o mesmo movimento da energia cósmica.

Enquanto o pensamento linear entende que quem está doente precisa obter a cura, a medicina sagrada observa que nenhum ser obtém a cura.

A cura é!

A cura é uma freqüência em movimentos contínuos. Nossa lição é aprender a sintonizar e sustentar este alinhamento.

Ao pensarmos em um pássaro voando, percebemos que este pássaro será sustentado no ar mediante a percepção de seu vôo, ou seja, o ser-pássaro percebe as correntes de ventos e movimenta suas asas, seu corpo, para se sustentar em vôo.

E muitos pássaros passam grande quantidade de tempo migrando, em vôo, de uma região à outra.

Neste exemplo podemos perceber que o ar, o vento e o pássaro são expressões diferentes em manifestação, porém, é um mesmo movimento, uma mesma freqüência, e assim também o é para a cura.

Não se obtém a cura, a cura é!
Ser – Cura – “ABÁ-POÔ

É com esta percepção originária da observação dos movimentos cosmológicos que a Tradição Tubakwaassu, na sabedoria dos antigos ancestrais, vivencia os processos do elo de cura –“Yerê Ará Poã”– o elo “Yerê-Awá”, onde tudo é com tudo, cada menor partícula de vida é com cada maior partícula de vida.

A areia é com a maior das montanhas de pedra, e tanto a areia como a montanha de pedra são meios de manifestação de uma mesma freqüência.

A ação de ir até um jardim e colher uma flor produz um efeito em todo o jardim.

Indo além, o jardim produzirá um efeito em todo o meio ambiental daquela região em amplo aspecto, desde a vida e continuidade da existência daquela flor, até o entrecruzamento com outras manifestações de vida, como por exemplo, abelhas, insetos, num elo que vai e vem ininterruptamente, um grande elo. O elo com a cura manifesta cura.

A percepção de elo nos leva a entender melhor o “ser”, que é bem diferente do “estar”. Pronuncie a frase:

“Eu sou.”
E agora pronuncie:
“Eu estou.”
“Eu sou curado!”
“Eu estou curado!”
“Eu sou saudável!”
“Eu estou saudável!”

Mesmo em português fica simples observar a diferença entre ser e estar. O Ser é!

O ser produz percepção de continuidade, tanto antes, durante, quanto depois; é atemporal, adimensional.

O estar é limitativo, duvidoso, instável.

Doença é, na observação da medicina sagrada, o desalinhamento, a fragmentação de contato com a freqüência Poã.

Uma pessoa está doente, porém, ela não é doente. Mesmo no caso de uma doença crônica, um ser se encontra doente, mas sua essência não é a doença.

A doença é observada como um caminho de transformação, ou seja, de evolução no contato de reconhecimento e expressão da vida. A doença é o sinal de alerta, é a palavra sábia da vida que nos diz aonde precisamos mais trabalhar, em qual ponto, em qual sentimento, pensamento, atitude, para que se produza amadurecimentos espirituais, emocionais, energéticos e físicos.

Nesta forma não linear de pensar, deixamos de brigar com a doença e passamos a buscar entendê-la.

Entender o seu funcionamento, entender a sua história, ouvi-la para que realmente possamos transformá-la.

Nos tempos antigos, em suas aldeias dentro da floresta, os ancestrais Tubakwaassu viviam na harmonia do contato com a mente em elo.

Quando havia uma doença, esta era citada como um espírito.

“O espírito da doença veio visitar”. Entenda-se este espírito como um conjunto arquetípico de elementos psico-emocionais que precisa ser compreendido para ser transformado. Então, os antigos Payé Kunã e Payé Abá conversavam com a essência do movimento daquele espírito da doença para compreender o seu funcionamento. Depois iam para dentro das florestas colher as ervas sagradas que iriam manifestar a freqüência Poã. O doente daquela época recebia, de forma natural, a explicação da interligação daquela doença com toda a sua caminhada de vida e comungava com as ervas em sintonia com as leis de transformação.

Então, a visão da medicina sagrada Tubakwaassu nunca foi e não é sintomática, ou seja, observar os sintomas e tratar.

A observação leva ao tratamento da doença tendo como ponto de partida a sua origem, a sua causa inicial. De forma simples, podemos dizer que trata-se de buscar a raiz da doença e perceber o seu movimento, da origem até o seu efeito, entendendo este movimento como um ciclo contínuo, onde o efeito também levará à causa inicial, à origem.

Texto extraído do livro Ará Poã – A Luz da Cura, de Ramy Shanaytá, Editora KVT, ISBN 85-60384-00-6 1º capítulo, página 12.

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Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT, ancião da milenar tradição Tubakwaassu que fala e ensina a sabedoria das rezas da alma que é a Abanhaeenga, co-fundador do Instituto KVT – Desenvolvimento da Consciência Empresarial, escritor, pesquisador sobre plantas medicinais nativas e sagradas.

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Ramy Shanaytá   
Ramy Shanaytá é co-fundador do Instituto KVT (fundado em 1995) e da Instituição Filantrópica e Cultural Templo Ará Tembayê Tayê da tradição Tubakwaassu, Editora KVT e KVT – Desenvolvimento da consciência empresarial, Escritor, conferencista, professor e pesquisador de plantas medicinais. Outro site: http://www.kvt.org.br
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