Como tornar o mundo um lugar melhor
Atualizado dia 15/11/2015 16:21:50 em Autoconhecimentopor Leandro José Severgnini
O mais evoluído e compreensivo dos homens certamente percebe seus olhos marejar aos ouvir o que estão fazendo com os nossos semelhantes (atentado em Paris) ou o que estão fazendo com a mãe natureza (caso de Mariana), sem contar as centenas de casos dessa natureza que ocorrem ao redor do mundo diariamente e não são noticiados.
A nossa melhor resposta, entretanto, é a transformação interna. Se quisermos um mundo melhor, precisamos primeiramente mudar aquele que quer a mudança, ou seja, o nosso próprio EU. Fora isso, nada podemos fazer, nada podemos mudar. Nenhuma revolução é possível em nível externo, e da forma como somos primitivos, qualquer tentativa de transformação externa que partir de nós será recheada de más ações. O que os extremistas do islamismo querem? Querem revolucionar - de um modo horrendo, é verdade, mas eles acham que estão fazendo alguma revolução. Che Guevara, Napoleão Bonaparte, as igrejas na Idade Média, o que queriam? Queriam revolucionar. Mas homens que nada sabem sobre si mesmos, certamente nenhum efeito positivo podem promover ao tentar impor suas políticas ou religiões para outras pessoas. Creio que somos muito pequenos para operar qualquer mudança no mundo externo.
Não estou tentando invalidar protestos pacíficos, abaixo-assinados ou qualquer ação que vise abolir as injustiças. Mas se nossas manifestações (sejam em formas de protestos nas ruas ou em redes sociais) não forem permeados de amor e desejo de igualdade, há o risco de nos movermos mais por um aberrante ego apaixonado do que pelo espírito de justiça, igualdade e amor. E isso, já tem pessoas demais fazendo.
Esse foi o legado deixado por Gandhi. Mahatma (Grande Alma) libertou um país sem derramar uma gota de sangue. Em um corpo franzino, mas portador de um amor de proporções colossais, esse homem ensinou que a ordem, a justiça e a paz não são alcançadas pela imposição política ou religiosa. Gandhi dizia que “a única revolução possível é dentro de nós”. Mudando a nossa forma de ser, estaremos mudando uma pequena (mas importante) parte do planeta. Quanto a civilização atual, o meio esotérico e espiritualista há séculos dispõe de informações acerca de um período crítico que a humanidade vivenciaria em termos econômicos, políticos, religiosos e ambientais, para mais tarde abrigar espíritos mais evoluídos, comprometidos com o bem, a justiça e o amor (recomendo o documentário “A data limite segundo Chico Xavier”, grátis no YouTube).
Fora isso, resta-nos apenas sintonizar a nossa consciência com a Consciência Cósmica, não como uma fuga, mas porque no fim das contas, veremos que essa é a única realidade permanente.
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Palestrante espiritualista e escritor. Autor dos livros intitulados "Dias de Luta, Dias de Glória", "Liberdade - Nada Menos Que Tudo" e "Em busca do infinito". E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |