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Como tratar os filhos na fase inicial do Divórcio

Atualizado dia 22/03/2018 14:44:40 em Autoconhecimento
por Linda Ostjen


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  1. Fale com seus filhos de uma maneira ao mesmo tempo protetora e honesta sobre o que está acontecendo e dos planos para eles. Aguarde para responder qualquer questão de uma forma calma e paciente.
  2. Proporcione estabilidade e tente manter as coisas o mais rotineiras. Se possível, permaneça na mesma residência, vizinhança (círculo de relações) e escola. Continue dando especial atenção aos rituais de aconchego, como estórias na hora de dormir, eventos familiares e brincadeiras especiais.
  3. Admita qua a criança precisa respeitar aos dois pais. Não argumente diante dos filhos nem desfaça do outro pai na frente da criança. Não questione na frente da criança, isto aumentará seus temores e inseguranças.
  4. Admita que cada pai tem algumas coisas especiais a oferecer à criança. Evite competir pelo afeto dos seus filhos ou forçar os seus filhos a tomar partido. Se você fizer isto ao longo do tempo, perderá o respeito e o afeto deles.
  5. Tente com o máximo esforço trabalhar de uma forma pacificadora e de maneira flexível ao que diz com os arranjos a respeito da custódia, visitas e pensão.
  6. Visitas são críticas para as crianças. As combinações devem ser feitas considerando a idade da criança, seu estágio de desenvolvimento e necessidades. Flexibilidade é necessária na medida em que a criança cresce. Visitas regulares são tanto mais necessárias, principalmente se a criança não estiver sob a custódia do pai em que ela mais confia. A regularidade nas visitas deve ser mantida, exceto quando realmente haja uma emergência que justifique o cancelamento das mesmas. Se mudanças forem feitas, o pai responsável por elas deverá explicar à criança as razões das trocas efetuadas.
  7. A visitação requer um substancial período de ajustamento e esquemas devem ser feitos considerando rotinas de trabalho escolar e necessidades de cuidados da criança.
  8. O pai que não está com a custódia deve menter contato regular com a criança através de telefonemas, quando não visitando. Deve manter-se a par de como a criança está indo na escola e em atividades extra-curriculares e ter uma noção real da vida diária da criança.
  9. Permita à criança discutir os seus sentimentos. Seja sensível ao meio ambiente. Se a criança reagir “muito bem”ou se mostrar muito agressiva pode ser sinal de que a ajuda profissional é necessária. Não hesite em procurar ajuda profissional para si mesmo e para seu filho. Este é um período de dificuldade e o suporte profissional pode facilitar a transição.
  10. Não use seus filhos para se consolar. Este é um tempo de usar todo o suporte que você tiver: família, amigos ou amigos de suas crianças. Lembre-se de agradecer a ajuda fornecida durante este período estressante.
Fonte: Child Custody Project of Isaac Ray Center. Inc – Chicago Lllinors
 
#divorcio; #advogadadedivorcio; #lindaostjen
 
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Conteúdo desenvolvido por: Linda Ostjen   
Linda Ostjen, Advogada, licenciada em Letras pela PUC/RS, bacharel em Ciências Jurídicas pela Faculdade de Direito da PUCRS, especialização em Direito Civil pela UFRGS e Direito de Família e Sucessões pela Universidade Luterana (ULBRA/RS), Mestre em Direitos Fundamentais pela Universidade Luterana (ULBRA/RS). Juíza não togada na Comarca de Viamão.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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