Como vencer os bloqueios que impedem a pessoa de dirigir?
Autor Instituto Saber
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 7/15/2008 10:18:53 AM
O medo muitas vezes nos distância de soluções que facilitariam muito as nossas vidas. A Programação Neurolinguística (PNL) compreende que esse sentimento nada mais é do que um comportamento que tem uma intenção produtiva. Então a partir de agora você pode mudar sua atitude em relação aos seus comportamentos.
O medo de dirigir é também um comportamento que foi desenvolvido em uma determinada situação e que a pessoa passa a considerar aquele aprendizado como único. O mais interessante é que, em algumas situações, o medo é originário de uma situação imaginada e que para a mente humana é considerada uma realidade. Por exemplo: uma pessoa pensa que ao dirigir ela pode bater ou causar um acidente mais grave. Essa informação muitas vezes já é suficiente para paralisar a ação.
Era o que acontecia com a cliente que nos procurou em busca dessa transformação. Jovem e inteligente, Denise Augusta Gonzales todas às vezes que se deparava com a chave do carro, a história se repetia. As mãos suavam, o coração disparava e logo o medo se manifestava. As desculpas para evitar dirigir eram muitas, até sacola na mão debaixo de chuva ela enfrentava. Mas, essa realidade pôde que ser modificada quando o local de trabalho passou a ficar mais longe de casa e a hora para sair ficou indeterminada. Cansada de ter que lidar com esse fator limitante, procurou o Instituto Saber e em um mês e meio estava totalmente livre do medo e agora dirige normalmente pelas ruas de São Paulo.
Essa mudança aconteceu porque utilizamos o método da PNL para essa estrutura especifica de medo e obtivemos um resultado 100% positivo.
Confira um pouco mais sobre essas importantes dicas para lidar com o medo de dirigir. A psicóloga e diretora do Instituto Saber, Márcia Dolores, mostra quais os meios que se deve usar para superar esse medo.
Quais as ferramentas que essas pessoas devem usar para começarem ou voltarem a dirigir?
Dolores - Quando atuamos com o foco na sensação que limita, a mudança do estado interno já é o suficiente para construir as diversas formas de voltar ou começar a dirigir. O bloqueio se dá, na maioria das vezes, através de uma sensação física que vem acompanhada de pensamentos ou imagens. Transformar essa seqüência de informações é o principal objetivo do processo com PNL. A partir desta mudança a pessoa sente-se provida de novas habilidades para realizar o que é importante para ela com desenvoltura e agilidade, afinal nossa mente é mais ágil do que imaginamos.
Existem pessoas que nunca tiveram vontade de dirigir?
Dolores - Sim! Uma coisa é nunca ter a vontade e ser habilitado para tal e numa eventualidade ou momento em que é fundamental dirigir essa pessoa está apta. Algo bem diferente de ter um comportamento de medo ou fóbico diante do ato de dirigir. O ideal nesse processo é que se tenha escolhas sempre! Uma pessoa pode escolher deixar de dirigir caso tenha a opção e se for importante ela dirigir por estar apta.
Caso a pessoa queira dirigir, a família pode auxiliar pessoa?
Dolores - Quando a pessoa é a condutora do seu objetivo temos um melhor resultado. Colocar muitas pessoas para ajudar, nesse aspecto, pode ser uma forma de distanciá-la da sua realização. O ato de dirigir é um objetivo individual, mas que pode beneficiar várias pessoas da família, isso seria um reflexo do alcance da meta que pode ser importante para quem deseja mudar um comportamento ou não. A família sempre pode apoiar e dar suporte para a pessoa que deseja dirigir e isso será muito adequado. Quando utilizamos a PNL, o objetivo é considerado com todas as variáveis que envolvem o seu alcance, para que a pessoa seja capaz de atuar independente das reações externa, o que traz muita liberdade de ser a condutora do objetivo.
Assim que as pessoas procuram o auxilio, existe um tempo médio ?
Dolores - O processo é pragmático e começar a dirigir é um resultado que se dá durante o desenvolvimento que normalmente compreende dez encontros (esse número é uma estimativa que temos dentro do Instituto). Já tivemos experiências em que, as pessoas voltaram a dirigir em apenas quatro encontros. Utilizar a PNL é uma ação prática que permite a cada encontro uma evolução que pode ser medida e acompanhada. O fato das pessoas não se atreverem a dirigir normalmente está associado a algum outro comportamento como traumas, acomodação ou auto-estima, por exemplo. Cada situação tem uma estrutura. Posso afirmar que todas essas razões são possíveis e quando atuamos com uma pessoa, a história dela é única e especifica assim como o desenvolvimento do comportamento. Existe uma associação entre o ato de dirigir e algo de risco ou de incapacidade. Agora, a limitação sempre traz um ônus para a pessoa e, no seu convívio social e profissional, muitas vezes interferem na auto-estima, realça um trauma ou se desenvolve outra limitação.
Podemos de forma muito simples considerar que a pessoa faz uma associação e que existe um significado ao ato de dirigir, exemplo: tenho medo de causar um acidente, tenho receio de não conseguir guiar com tranqüilidade, presenciei um acidente de carro e penso que aquilo pode acontecer comigo, fui vitima de um acidente e outras inúmeras causas. Na PNL, o foco está em desenvolver uma estratégia que seja adequada para a pessoa em questão e o que a impede de dirigir também será tratado especificamente, por isso o resultado é tão ágil.
Muitos meninos vêem o ato de dirigir como um mecanismo de independência. E as meninas, não ligam normalmente para isso? Quem sofre mais com esse tipo de trauma?
Dolores - Hoje, a independência faz parte da vida moderna e o comportamento de medo de dirigir pode ser desenvolvido tanto por homens como por mulheres. Dirigir traz autonomia e numa cidade como São Paulo, poder dirigir traz ganho e segurança. Independente de ser homem ou mulher, poder escolher o que fazer é uma capacidade que traz liberdade e uma boa auto estima a qualquer pessoa.
Marcia Dolores
Psicologa - Diretora do Instituto Saber
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