Conexões e Escolhas
Autor Clements
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 10/10/2017 10:47:11 AM
Oi, tudo bom?
No último texto disse que contaria um pouco mais do cotidiano e dos trabalhos espirituais, mas os acontecimentos desta última semana me fizeram escrever esse texto. O padrasto da minha cunhada desencarnou (faleceu, mudou de plano, da expressão que cada um prefira dizer para esse momento...) essa semana, deixando esposa e um filho pequeno. O menino era muito apegado o pai. Meu irmão ficava mais tempo na casa da namorada porque o trabalho dele era mais perto de lá do que aqui em casa.
Fiquei pensando que talvez tudo isso possa estar conectado, com o meu irmão ajudando a família da namorada a superar essa perda, principalmente o cunhado bem novo. Sendo uma prova de superação e crescimento para todos. Mas é um momento difícil para a maioria das pessoas. Temos que saber respeitar isso.
As conexões da vida nos preparam para as próximas etapas. Isso aconteceu comigo nos primeiros aprendizados dos trabalhos com a espiritualidade. Participei de uma ONG por 14 anos. Lá cresci como pessoa, postura, modo de entender a vida, respeitar as pessoas, entre outras coisas. Tudo isso foi importante para quando “estourou” a minha mediunidade e deixou-me preparado com a experiência adquirida. Provavelmente não saberia lidar com isso mais jovem ou poderia ter problemas com ego ou vaidade.
Meu dirigente sempre me fala que eu preciso chegar a determinado estágio para avançar nos trabalhos. Sem isso continuo no momento da evolução em que estou na minha mediunidade e como pessoa. Se não trabalhar para me desenvolver ainda mais, eu posso ficar estagnado e não poder colaborar nos trabalhos espirituais de forma mais contundente. No começo de tudo eu tinha que equilibrar a minha energia e utilizava o evangelho para isso (cada pessoa pode usar a leitura que preferir para elevar a sua energia), além da modificação da minha postura de vida, a chamada “reforma íntima”. Ainda não completei essa reforma, mas sei que melhorei em muitos aspectos, pois sou um espírito que está aprendendo muito nessa encarnação.
Lembro quando Baltazar e a minha primeira dirigente me fizeram uma pergunta: “se eu queria me desenvolver para valer e trilhando um caminho um pouco mais difícil ou se eu queria ir aos poucos e protegido terapeuticamente?” Eles disseram que não tiveram essa escolha e eu poderia escolher. Minha opinião seria respeitada. Escolhi o desenvolvimento maior. Não queria mais voltar aos momentos muito ruins, gostaria de entender e trabalhar mais com a espiritualidade (algo que no fundo sempre fez sentido e estava presente, mas ainda não tinha a consciência plena. As conexões provavelmente já estavam presentes). Hoje acredito que foi a escolha certa.
Obrigado pela atenção.
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