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Consciência Holotrópica Beta (II)

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 25/12/2007 11:46:45



Consciência de Símbolos Universais

Consciência de símbolos trazendo compreensão detalhada dos sentidos de inúmeros símbolos. O depoimento envolve a simbologia da cruz. “Eu vi Jesus crucificado e Pedro martirizado. Observei os primeiros cristãos morrerem na arena, enquanto outros se movimentavam rapidamente nas ruas romanas, espalhando a doutrina de Cristo. Eu também estava junto quando Constantino assombrou-se com a visão da cruz no céu. Eu vi Roma cair e a Idade Média começar, e observei como pequenas varinhas cruzadas eram vistas como a única esperança em dez mil cabanas miseráveis. Eu observei camponês esmagando a cruz sob seus pés em algum rito obsceno numa floresta, enquanto em Bizâncio eles a glorificavam em mosaicos de joalheria e em grandes abóbadas de catedrais. Figuras da Inquisição levantavam dedos ossudos para feiticeiras enlouquecidas e uma grande gota de sangue caiu e congelou-se numa grande cruz coagulada. O papa João XXIII saudava efusivamente uma sorridente Joana d’ Arc. que queimava. Bombardeiros voavam em uma formação em cruz, enquanto São Francisco pregava para os passarinhos. Mil episódios saíram dos detalhes cintilantes daquela cruz e eu sabia que mais mil estavam aguardando sua vez. Mas então, e eu não sei como ou quando aconteceu, eu estava imerso nela, minha substância – física, mental e espiritual – estava totalmente absorvida na substância da cruz. Minha vida tornou-se os episódios cintilantes da história da cruz, e os cem mil acontecimentos restantes eram aqueles da história de minha própria vida. O menosprezo e a vitória da cruz eram repetidos infinitamente nos detalhes de minha própria vida. Era meu o menosprezo, e era minha a vitória. Eu fui o inquisidor e o santo, condenei falsamente e justifiquei sublimemente. E, como a cruz, eu também tinha de morrer e viver, e morrer, e viver e morrer para viver de novo e de novo. E talvez eu morresse mais uma vez. Mas agora eu sabia que a redenção é algo constante e a culpa é algo transitório”. (GROF, 1997, p. 141)

Consciência de Deidades

Consciência de dois grupos de deidades: divindades benéficas associadas com a força de luz e do bem; e divindades iradas e maléficas representando as forças da escuridão e do mal. “Eu tive uma experiência breve, mas extremamente poderosa que eu nunca poderei esquecer. Eu senti a presença de Lúcifer e então o vi claramente. Ele era uma grande criatura negra, parcialmente humana, parcialmente animal, com um corpo peludo, grandes garras e as asas de um dragão. Ele estava saindo de uma caverna escura, voando através de um céu escuro como piche, no meio da noite, como um gigantesco morcego. Ao olhá-lo a distância, percebi, para minha surpresa, que sua cabeça estava em chamas. Eu entendi então por que Lúcifer significa literalmente ‘aquele que carrega a luz’. Ele estava sendo consumido pelo Fogo Purificador, em frente a meus olhos. Eu soube que não teria mais medo do mal ou do próprio Demônio”. (GROF, 1997, p. 135)
“Eu comecei por experienciar uma forte ativação na parte inferior de meu corpo. Minha pelve estava vibrando enquanto uma enorme quantidade de energia estava sendo liberada em tremores extáticos. Num determinado momento, essa corrente de energia me arrastou, num frenesi intoxicante, para um redemoinho cósmico de criação e destruição. No centro deste monstruoso tufão de forças primordiais estavam quatro figuras hercúleas gigantescas, realizando o que parecia ser a dança do sabre cósmica definitiva. Eles tinham marcantes feições mongólicas, com malares proeminentes, olhos oblíquos e cabeças raspadas decoradas com longas tranças. Brandiam grandes armas que pareciam foices ou cimitarras em L, enquanto rodopiavam numa apaixonada dança frenética; a combinação dos quatro formava uma suástica que rodava rapidamente. Eu me juntei a dança, tornando-me um deles, ou, provavelmente, todos os quatros de uma só vez, deixando minha própria identidade para trás. Aí a experiência ampliou-se num inimaginável panorama de cenas de destruição. Nessas visões, os desastres naturais,como erupções vulcânicas, terremotos, quedas de meteoros, incêndios florestais, maremotos, combinavam-se com imagens de cidades queimando, conjunto inteiros de altos edifícios desmoronam, morte em massa e o horror das guerras. Havia quatro imagens arquetípicas de cavaleiros macabros liderando esta onda de aniquilação total, representando o fim do mundo”. (GROF, 1997, p. 138)

Consciência de Desencarnados

Consciência com pessoas que morreram. “O psicólogo e médium brasileiro Luiz Antônio Gasparetto é capaz de pintar no estilo de uma grande variedade de pintores, de países diferentes, quando está num transe leve. Na época em que ele participou como convidado de nosso seminário de um mês, no Esalen Institute, nós tivemos a oportunidade de testemunhar a velocidade impressionante de seu trabalho, quando ele estava subjetivamente vivenciando a canalização de mestres falecidos (mais de 25 telas em uma hora). Ele era capaz de trabalhar na escuridão total, ou com luz vermelha que torna virtualmente impossível distinguir as cores; podia trabalhar em duas pinturas ao mesmo tempo, e ocasionalmente pintava com os pés, embaixo da mesa, onde não podia ver o que pintava. Uma seleção de suas pinturas mediúnicas foi reproduzida numa monografia especial” (GROF, 1997, p. 113)

“Richard teve uma experiência muito incomum, envolvendo um domínio astral estranho e misterioso. Tinha uma luminosidade melancólica e estava repleto de seres desencarnados que estavam tentando comunicar-se com ele, de uma maneira muito urgente e insistente. Ele não podia vê-los ou ouvi-los; contudo, sentia sua presença quase tangível e estava recebendo mensagens telepáticas deles. Era um pedido para que Richard contatasse um casal na cidade de Kromeriz, na Moravia, e lhes dissesse que seu filho Ladislav estava bem e era bem tratado. A mensagem incluía o nome do casal, o endereço e o número de telefone; todos esses dados era desconhecidos para mim e para o paciente. Eu fui para o telefone,disquei o número em Kromeriz e perguntei se poderia falar com Ladislav. Para minha surpresa, a mulher do outro lado da linha começou a chorar. Quando ela se acalmou, me disse com voz trêmula: ‘Nosso filho não está mais conosco; ele faleceu, nós o perdemos há três semanas’ “. (GROF, 1997, p. 114)




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