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Consciência humana e consciência animal

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Autor Xavier Andre

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 10/4/2016 4:52:43 PM


O ser humano que vós e eu somos julga-se umha espécie superior a qualquer outra espécie animal, por ter umha capacidade de consciência de si que qualquer outra espécie animal nom tem. E embora haja já estudos que apontam pra alguns animais terem umha certa consciência de si (primatas a se olharem no espelho, caes que se decatam de que estám a morrer, elefantes a laiarem o seus mortos ... ) essa consciência é, no nosso critério, claramente «inferior» à nossa: nengumha espécie animal é quem de criar sofisticados sistemas filosóficos, de morrer pola pescuda da verdade ou pola justiça doutros seres que nunca viu. Aliás, os animais nom som quem de se maravilhar ou mesmo extasiar perante a maravilha da criaçom, como fazemos muitos humanos. Por isso a sua consciência de ser, julgamos nós, é inferior à nossa. Mas talvez isto nom seja tam evidente como parece ...

Pra já, a consciência humana nom é umha cousa permanente e imutável. Quando nós nos deitamos a dormir, e começamos a sonhar, entramos num estado de consciência mais difuso e feble. Da mesma forma, certas experiências acordam em nós umha consciência de si muito mais aguda e intensa; por exemplo, quando enfrentamos supetamente um perigo de morte, quando temos algumhas vivências na natureza ou mesmo quando consumimos certas drogas. E no senso oposto, umha persoa doente de demência senil, por exemplo, vai perdendo a sua própria consciência, deica ela poder desaparecer por completo: é quando dizemos que nos tornamos um «vegetal».

Mas o que se passa coa consciência dum animal coma, ponhamos por caso, a onça, quando anda no mato na pescuda da sua comida? A onça percebe umha infinidade de sons, de bruídos, de cheiros e arrecendos. Ela percebe nidiamente cada parte do seu próprio corpo em contato co chao, coa folhagem. Ela é toda percepçom, ela é consciente nom só de si, mas ainda do seu entorno, numha
 miríade dedetalhes. Aliás, ela nom é umha parte separada desse entorno, ela está integrada nele. Esse é sem dúvida um estado alto de consciência. O ser universal que todos somos flue na onça sem formar redemoinhos, flue natural e harmonioso: a onça está a fazer o que tem de fazer, caçar pra poder continuar a viver. Nom há aí nem pensamento introspetivo, nem julgamento de si ou de outrem, nom há remorsos nem sistemas morais. Há o ser completo, energia singela de existência pura.

E em contraste, pensemos num grande filósofo ou pensador, a artelhar os seus sistemas filosóficos e morais. Ele tem um cérebro, umha mente hipertrofiada; aliás, ele está convencido de que ele é a sua propria mente. Ele tem umha identificaçom total cos seus pensamentos, porque o seu ego, a sua mente tagarela, tomou conta de si.

Mas é ele mais consciênte do que a onça no mato?



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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Xavier Andre   
Produtos: “De volta à saúde“, traduçom do livro do psicologista transpersoal, Steve Taylor, “Back to sanity“.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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