Crianças Índigo e o Feng Shui
Atualizado dia 10/18/2006 9:24:35 PM em Autoconhecimentopor Aline Mendes
Ao longo de vários anos de prática e compartilhando experiências com outros consultores de Feng Shui Tradicional Chinês em todo o mundo, pudemos observar como as energias dos ambientes influenciam mais agudamente essas crianças. Por serem muito sensíveis, rapidamente percebem quando estão em um local desfavorável e ficam muito inquietas. Quando são obrigadas a permanecer por várias horas nestes locais, em casa ou na escola, logo se tornam agitadas, irritadiças, desconcentradas, chegando a ficar doentes. Em compensação, assim que o ambiente é harmonizado ou são deslocadas para um local sadio, com a mesma rapidez recuperam sua serenidade e sua saúde.
Isso acontece, naturalmente, com todas as crianças, por possuírem uma estrutura energética mais delicada, mais vulnerável que a dos adultos. Apesar disso, ao longo de vários anos de estudos, notamos que as mesmas crianças que podem ser classificadas como índigo, são também aquelas que apresentam reações mais acentuadas e mais rápidas às energias dos ambientes.
Há alguns anos analisei o apartamento de uma cliente que tinha uma filha de seis anos. Desde o nascimento a menina nunca havia dormido bem, custava a pegar no sono e assim que se tornou um pouco mais dona de si, insistia em dormir no sofá da sala. Mesmo quando os pais estavam com a TV ligada, ela conseguia dormir tranqüilamente neste local. Caso fosse obrigada a dormir no quarto tinha o sono inquieto e cortado por pesadelos freqüentes. Também era uma menina bastante irritadiça e até um pouco rebelde. Analisando o Feng Shui do imóvel constatei que no quarto da menina predominavam energias extremamente prejudiciais à saúde física e mental que poderiam, inclusive, comprometer o desenvolvimento intelectual da menina. Sugeri algumas curas para amenizar um pouco o problema e recomendei que se mudassem de apartamento, já que não havia outro quarto disponível para colocar a criança.
Algum tempo depois, a família se mudou para um novo imóvel. A mãe, angustiada, já previa a dificuldade que seria fazer a menina dormir, na primeira noite, em um quarto novo com o qual ainda não estava acostumada. Imaginava que o problema de sono fosse uma característica de sua filha. Para sua surpresa, nesta primeira noite, ainda com a desarrumação inevitável em qualquer mudança, a menina pegou no sono no instante em que se deitou na cama e dormiu a noite inteira, tranqüilamente. Só então a mãe pôde tomar consciência de como o antigo quarto influenciava negativamente sua filha. As noites que se seguiram foram tranqüilas como a primeira e continuam sendo assim há mais de dois anos.
Este é somente um dos vários casos que tenho acompanhado, em que venho observando a grande mudança ocorrida em crianças sensíveis quando os ambientes são harmonizados. No exemplo acima, o grau de nocividade do ambiente não poderia ser curado, apenas amenizado e por isso recomendou-se a mudança de imóvel. Há casos mais brandos, no entanto, em que é possível adotarem-se medidas harmonizadoras muito eficazes. Estas medidas podem incluir desde uma mudança na posição da cama até a gama de cores predominante no quarto, formatos de objetos e tipos de sons recomendados. São, muitas vezes, soluções simples, mas que fazem uma grande diferença para a criança.
Aline Mendes
Arquiteta formada pela FAU/UFRJ e coordenadora do Feng Shui Research Center Brasil
www.terapiadeambientes.com
Texto revisado por Cris
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Aline Mendes · Terapia de Ambientes | arquitetura · interiores · feng shui · geobiologia | www.alinemendes.com.br E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |