Crônica: Fervescente



Autor Helenilton Luiz C. de Sales (Lé de Sales)
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 8/7/2006 9:35:07 AM
Quando na infância aprendemos o quanto é perigoso sonhar em colher melancias em jabuticabeiras, estávamos certamente aprendendo o quão difícil é mudar o instiuído, estabelecido como adequado. Quando se trata de mudanças, ainda esbarramos na velha máquina de fazer o igual, o cérebro de certos homens, que movidos à combustão do suor alheio, produz para poucos e a alto custo social. Um produto final que se comparado a uma seiva, nutre apenas e lamentavelmente os galhos altos de uma frondosa árvore da vida chamada BRASIL; tem a forma de um pinheiro, a mesma forma dos gráficos estatísticos que apresentam as discrepâncias econômicas entre as classes sociais.
A partir de uma visão otimista, apenas a atuação eficaz de um artista oriental daria outra forma a essa pobre árvore, já que a realidade apresenta-se inoperante para fazê-lo, o que fatidicamente é trágico.
Tão importante que continuar a acreditar em sonhos possíveis, como a distribuição de renda, ainda que seja a arte a ação-transformação, é crer nas árvores que nascem em nossas imaginações e que servem de estímulos a uma futura realidade mesmo que distante. Sobretudo se não fomos beneficiados pela pouco natural forma arbústica atual. Sob o julgo daqueles que perpetuam um império, como Juízes soberanos, cumprindo uma lei ditada por senhores do capital financeiro. Transformando as relações humanas em veículos monetários e, por conseguinte, sucumbindo a qualquer emoção em busca do vil metal, pelo qual as pessoas quase sempre são as marcas que as fazem usar.
Texto revisado por: Cris
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