Culpa e conseqüência



Autor Flávio Bastos
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 12/1/2005 11:19:58 PM
Analisando a partir de nós mesmos, das nossas íntimas e pessoais experiências, percebemos que desde os menos aos mais intensos, os sentimentos fazem parte do nosso cotidiano de vida.
Não possuímos o dom, a mágica de ocultarmos nossos sentimentos. Mas os mecanismos psicológicos de defesa, sim. Estes atuam no nível inconsciente para que o efeito de certas experiências que nos chocam ou traumatizam passem por uma "triagem" e se expressem de uma forma mais branda em suas manifestações. Contudo, nem sempre isto acontece, pois dependendo de suas origens ou da forma de como foram gerados, seus efeitos no psiquismo humano podem ser insignificantes ou até mesmo comprometedores à saúde mental do indivíduo.
Os sentimentos, queiramos ou não, são inerentes à nossa natureza. Eles se expressam alternadamente em forma de alegria, entusiasmo e motivação pela vida ou em forma de tristeza, frustração, revolta e desânimo. São "marcas" únicas de cada espírito, considerando-se a sua longa trajetória de experiências reencarnatórias.
Na investigação terapêutica ou analítica de um sentimento de culpa, por exemplo, temos plena consciência de que ele existe, que ele está ali acompanhando o paciente. A dor e o remorso são reais e normalmente encontram-se nos labirintos do inconsciente manifestando-se em forma de "sofrimento consciente". Ora, se a origem do sentimento de culpa é real e encontra-se oculto resta-nos, então, a tarefa de descobri-lo e revelá-lo à luz da consciência.
O nosso superego, controlador e organizador do código de valores herdado pela influência da educação parenthal, nada mais significa que uma extensão daquilo que trazemos da nossa essência espiritual. Daquele código baseado nas sagradas e sábias Leis Divinas do "certo e errado" que intuitivamente conservamos dentro de nós.
Errar é humano e inerente à nossa natureza imperfeita. O problema é continuamente reincidirmos nos erros, porque aí o Divino código moral que trazemos registrado na memória espiritual, através de nossas consciências cobrará atitudes e posturas corretas.
Os nossos sentimentos, bons ou ruins, de reações agradáveis ou desagradáveis, são resultados de nossas ações ou decisões na vida. Se faço e promovo o bem, o bem retorna através de sensações e sentimentos harmoniosos. Já, se faço o mal...
O sentimento de culpa nada mais é do que uma "saída fora da estrada" do caminho que nos orienta à evolução consciencial. Alimentarmos este sentimento insistindo nos erros significa fazermos escolhas através do princípio do livre arbítrio e não nos darmos conta que não somos as "vítimas" da história, e sim, vilões de nós mesmos.
Psicanalísta clínico, Psicoterapeuta Reencarnacionista e Terapeuta de Regressão
Texto revisado por Cris
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Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia. E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |