Cultura Neo-Idealista: um novo viés da espiritualidade

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Autor Marcos Spagnuolo Souza

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 11/30/2008 4:43:58 PM



Existe uma cultura fundamentada no materialismo que possui basicamente as seguintes características: apego aos bens materiais; eliminação do outro pela constante concorrência; desejo desenfreado pelo poder; aceitação do espaço e o tempo como sendo verdades imutáveis; considera que os cinco sentidos podem captar tudo que existe; defende a tese que a consciência resulta da estrutura material do corpo humano; ênfase no cientificismo e tecnicismo e finalmente considera a morte o desaparecimento do existente. Em síntese a cultura materialista possui sua origem na estruturação de um pensar baseado na existência de um campo determinado pelo espaço, tempo e matéria e que além do referido campo nada mais existe.

A cultura materialista elabora indivíduos mecanizados que vivem para servir aos que estão no  poder; desrespeita totalmente a natureza; o curto período de vida das pessoas se resume na produção e consumo desenfreado do que é produzido pela máquina sistêmica; o egoísmo e o radicalismo predominam em todas as atividades; a busca pelo lucro elimina totalmente todos os valores de respeito à dignidade humana e finalmente a violência passa a ser uma constante na referida cultura.

Diametralmente oposta à cultura materialista temos à cultura neo-idealista cujo fundamento é baseado na consciência humana autoreferencial independente do espaço e tempo, partindo do postulado que as consciências possuem origem em um princípio que transcende a qualquer capacidade humana de visualização ou conceituação o qual podemos denominar de ponto incognoscível ou natureza incognoscível.

A natureza incognoscível possui por essência a verdade, a não violência, o desapego, a cooperação, a tolerância e a paz. Os valores salientados são refletidos nas consciências passando a constituir a sua natureza íntima e logicamente nas suas atividades classificadas de emoção, pensamento e ação.

Diante do exposto podemos dizer que chegamos a um momento crítico da história humana sendo necessário transcendermos a cultura materialista e vivenciarmos o neo-idealismo para salvar o nosso planeta da violência que está sendo cometida contra ele e também salvar o ser humano que perdeu a sua humanidade passando a condição de robopata devido à cultura materialista que o formatou.

A passagem da cultura materialista para a neo-idealista é a substituição da mentira pela verdade; da violência pela não violência; do apego pelo desapego; da exploração pelo cooperativismo; da intolerância pela tolerância e finalmente a guerra pela paz externa e interna resultando o fazer do nosso planeta um espaço que ofereça condições para ampliarmos o nosso nível de consciência para outras dimensões.

A passagem que estamos referindo somente pode ocorrer pelo desaparecimento do ego e ressurreição da consciência o que exige uma explicação. O ego é elaborado pelos valores não naturais que utiliza o corpo humano para construir no nosso planeta um lugar de destruição, desrespeito, inimizade, guerra, concorrência, traição, inveja, apego e imposições. A cultura egótica possui por efeito o não oferecimento de um espaço apropriado para a utilização do corpo humano pela consciência. O uso do corpo humano pela consciência é um movimento natural e harmônico com todo o universo e principalmente com a natureza incognoscível.

Podemos dizer que a mudança da cultura materialista para a cultura neo-idealista é justamente o deixarmos de vivenciarmos uma cultura virtual implantada por uma minoria que durante séculos explora o povo visando a manutenção do poder para uma cultura natural onde predomina a cooperação e uma sociedade verdadeiramente humana. Esta transformação é possível quando o ser humano começar a ver que o espaço que ele está inserido não é natural e não é natural pela existência da injustiça que predomina e também pela condição servil das pessoas, inclusive com a perda da reflexão sobre a miserabilidade de suas vidas.

Atualmente torna-se emergente a necessidade das pessoas tomarem consciência que estão inseridos em uma existência antinatural, vivendo apenas para ganhar dinheiro e inseridos na rede dos consumidores desconhecendo outras possibilidades humanas. O ter consciência da miserabilidade humana é o primeiro passo para iniciarmos o cultivo da verdade, não violência, desapego, cooperação, paz interior e exterior e tolerância que são valores espirituais.

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