CURSO DE RESPIRAÇÃO
Atualizado dia 05/07/2007 04:35:01 em Autoconhecimentopor Edite Spiess Psicoterapeuta Holística
Um problema técnico me tirou do ar, porém a minha responsabilidade com o site, com meus pacientes virtuais e meus alunos, estava me deixando angustiada. Apesar de toda a experiência e prática em tantos anos de trabalho, a cobrança para comigo mesma estava sendo muito grande, independentemente de ser um fato involuntário que me afastava de tudo o que mais amo e respeito: meu trabalho.
Foi assim que estudando e aplicando com mais persistência (sobrava tempo) a respiração correta e a meditação, como se eu estivesse em um intensivo de respiração, resolvi preparar a matéria do meu retorno.
Espero que gostem, mas principalmente que façam muito bom uso em seus dias tumultuados, quando o stress chega e a adrenalina corre forte.
EXERCÍCIOS PRELIMINARES
Exercício completo
Este treino de descontração deveria ser realizado sempre em primeiro lugar, quando nos preparamos para os exercícios respiratórios.
Deitamo-nos numa esteira e, com os braços acima da cabeça, estiramo-nos para cima e para baixo. "Crescemos além" do corpo.
Em seguida, começamos com o próprio relaxamento. Os braços estão esticados ao lado dos quadris, os pés um pouco afastados um do outro; nas costas, unimos um pouco mais as omoplatas, de modo que possamos virar a palma das mãos para cima. O queixo aponta levemente para o peito. Os olhos estão fechados, os globos oculares dirigidos para a base do nariz, como se quiséssemos olhar para dentro do cérebro. Acompanhando a crescente sensação de peso nos braços e pernas, na cabeça e no tronco, deixamo-nos afundar cada vez mais como se mergulhássemos num grosso paredão de plumas.
Agora, observamos a nossa respiração. No lugar onde nasce o impulso de inspirar, aí está o nosso centro. Não interferimos no acontecimento natural; apenas o observamos, o testemunhamos. Inteiramente por si mesma, a respiração se torna mais lenta e calma e, sem nenhum ruído, o alento entra e sai. A boca está fechada. Experimentamos a sensação: "Respira-se dentro de mim."
No relaxamento completo, distanciamo-nos das coisas, sejam elas importantes ou não, distanciamo-nos do cotidiano e, neste instante, vemos como todos os problemas se tornam menores ou insignificantes. Tudo se distancia de nós, como pessoas que desaparecem numa longa alameda. Relaxamento significa vigilância interior e máxima concentração. Não devemos confundi-lo com um cochilo agradável num divã!
Sentar Corretamente
A postura: os ossos da bacia estão na vertical, a coluna vertebral reta, os ombros descontraídos. Pode-se ter a sensação de uma leve lordose. O queixo abaixa-se um pouco em direção ao peito, de tal modo que o alto da cabeça parece estar sendo puxado para cima por uma força invisível.
A postura de lótus: sentado com as pernas cruzadas e as plantas dos pés voltadas para cima, o dorso de cada um dos pés repousa sobre a barriga da perna oposta.
Variante: apenas uma das plantas dos pés voltada para cima, o outro pé é colocado na dobra entre as coxas.
Assento indonésio: as pernas não estão cruzadas, mas dobradas e deitadas uma para cada lado no chão.
No assento de lótus e no indonésio, coloca-se uma almofada firme ou um cobertor dobrado sob as nádegas para que os joelhos se apóiem bem no chão, formando uma base firme.
Assento diamantino ou japonês: de joelhos, sentar-se sobre as pernas, usando eventualmente uma pequena almofada entre os pés e o chão, ou entre as nádegas e os calcanhares.
Variante: enquanto os joelhos ainda estão muito rígidos, usa-se um cobertor firmemente enrolado e senta-se a cavaleiro nesse rolo. Nessa postura, as costas permanecem retas, sem distender dolorosamente os tendões.
Assento num pequeno banco: a parte inferior das pernas é enfiada sob o banquinho, de modo que é fácil manter as costas retas.
Sentar numa cadeira: as pernas dobram-se em ângulo reto, os joelhos não devem ficar muito altos. As plantas dos pés apóiam-se no chão ou em cima de um cobertor dobrado. Caso o assento da cadeira tenha uma inclinação para trás, coloca-se um apoio (um livro ou uma almofada) sob o cóccix. As coxas devem ter contato com o assento, mas a coluna não deve encostar no espaldar da cadeira.
Observação: as duas primeiras posturas na posição sentada são difíceis para o homem ocidental, mas vale a pena praticá-las. Nessas posturas nossa base está firmemente ancorada, é fácil manter a coluna e a bacia na vertical, e a energia flui livremente por elas.
Respiração Dividida e Completa
Deitado, para sentir os diversos estados dos pulmões.
Vamos nos lembrar: primeiro, sempre expirar completamente ("dar, deixa mais feliz do que receber").
Respiração abdominal
Esta respiração serve para fortalecer a nossa base, coisa freqüentemente negligenciada.
Colocamos ambas as mãos sobre o abdômen e, devagar, de modo consciente, enchemos a parte inferior dos pulmões. O abdômen se eleva, abaulando-se. Após termos inspirado, retemos um pouco o ar; em seguida, expiramos vagarosamente, deixando o abdômen se contrair.
Sempre, em todos os exercícios, deve-se tentar prolongar a respiração o máximo possível!
Ao expirar, dirigimos conscientemente a energia para todos os órgãos abdominais e para os pés, acalmando a circulação. A parte inferior do tecido pulmonar é a mais vigorosa.
Fazer o exercício de cinco a sete vezes.
Respiração torácica
Colocamos ambas as mãos sobre as costelas, com os polegares apontando para trás. Inspiramos, enchendo conscientemente a parte média dos pulmões e distendendo bem as costelas. Dessa forma, as costas também se alargam e ficamos "redondos como um barril". De pulmões cheios, fazemos uma pequena pausa e, depois, expirando, dirigimos conscientemente a energia para o coração e para os pulmões.
Fazer o exercício de cinco a sete vezes.
Texto revisado por Cris
Avaliação: 5 | Votos: 30
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