Depressão: afinal, o que é?
Atualizado dia 2/19/2019 1:43:54 PM em Autoconhecimentopor UNIABRATH (BLOG)
Por Glaucia Mosconi
PROJETO CLARA-MENTE
Curta e compartilhe essa informação, ajude a disseminar conhecimento. Toda quinta-feira, trarei um conteúdo com dicas e informações sobre saúde e bem-estar mental.Às vezes nos sentimos chateados com algumas situações como, por exemplo, em uma separação, mas tudo isso faz parte da vida e é normal.
Porém, quando estes sentimentos persistem, ao invés de ajudarem no crescimento e amadurecimento pessoal acabam se tornando um transtorno que age negativamente na vida das pessoas. Eles podem, portanto, se tornar uma psicopatologia como definimos na Psicologia.
Mas fique tranquilo, para tudo tem jeito!
Vou trazer aqui algumas informações para ajudá-la a perceber se você ou alguém que ama está sofrendo com essa doença. Se você toma antidepressivos, está com depressão ou conhece alguém nessa situação, leia este artigo com atenção.
A depressão cresceu 18% nos últimos 10 anos. Em 2005, eram 260 milhões de pessoas. Em 2017, já são mais de 320 milhões. No Brasil, já são mais de 11 milhões de pessoas sofrendo com a doença.
O que este transtorno causa e como identificá-lo?
Quando uma tristeza age mais do que 3 a 6 meses, passa a ser um problema da mente.
A depressão é uma doença biopsicossocial. E geralmente é caracterizada por uma combinação de pensamentos, sentimentos, percepções e emoções que afetam diretamente as relações do indivíduo.
É uma condição patológica que tem origem em diversos fatores ao mesmo tempo.
Por outro lado, a tristeza é um sentimento normal e comum. Não deve ser encarada como uma enfermidade, sendo uma das emoções básicas do ser humano.
A tristeza é importante na elaboração e ressignificação de determinadas questões da vida. Mas quando ela tira o espaço da alegria e do prazer por muito tempo, precisamos nos preocupar.
5 Sinais da depressão
É caracterizada por 2 ou mais sintomas que cito abaixo:
- Cansaço, fadiga e perda de energia.
- Diminuição acentuada do interesse e do prazer em todas ou quase todas as atividades da maior parte do dia.
- Ganho ou perda de peso significativo por diminuição e aumento de apetite.
- Humor deprimido na maior parte do tempo.
- Insônia ou hipersonia.
- Agitação ou atraso motor.
- Sentimentos de inutilidade, culpa excessiva e inapropriada.
- Capacidade diminuída de pensar, concentrar e decidir.
- Na sua forma mais grave ideação suicida ou um plano específico para cometer suicídio.
O gatilho
Depende de muitos fatores associados, mas principalmente da forma como o indivíduo interpreta, aceita ou lida com certos fatos da vida.
Também vem de sua personalidade, inclinações internas, formas de ver e viver a vida.
Alguns fatores externos contribuem como crises de convívio nos relacionamentos, uso excessivo de mídias sociais, uso de drogas e álcool, estresse ocupacional, grande perdas, doenças crônicas, crises conjugais e inflamações no cérebro.
Principais tipos apontados no CID 10
- Transtorno depressivo maior: tipo mais comum e que reúne grande parte dos sintomas da depressão como falta de interesse, tristeza constante, mudanças no sono e apetite.
- Distúrbio afetivo sazonal: mais comum em países frios. Acontece em períodos específicos que trazem ao paciente sentimentos negativos em relação a alguma época de sua vida como o final do ano ou o inverno.
- Depressão bipolar: quando o paciente sente tristeza ou alegria extremas. Quando feliz fica agitado e realiza diversas tarefas simultâneas, mas não consegue terminá-las pois se sente deprimido e sem energia novamente.
- Depressão pós-parto: Ocorre por desequilíbrio hormonal e atinge as mulheres logo após a gravidez. Às vezes pode desenvolver sentimentos negativos e de rejeição com relação ao seu bebê.
- Depressão reativa: Acontece após um evento significativo na vida da pessoa, que ela responde com tristeza profunda frente a algo comum e cotidiano. Em grupos de risco, estes acontecimentos podem funcionar como gatilho.
- Depressão psicótica: junto com os sintomas da depressão o paciente também apresenta reações psicóticas como alucinações e delírios.
- Depressão atípica: seus sintomas são semelhantes aos do transtorno depressivo maior, porém provoca picos de reações positivas na pessoa que pode alegrar-se por algo e em seguida voltar ao estado deprimido.
Qualquer pessoa pode desenvolver depressão independente de idade, status social ou raça. Mas alguns grupos estão mais suscetíveis como por exemplo idosos e jovens com processos emocionais mal elaborados durante estas fases. Pessoas com baixa tolerância à frustração, mulheres e homens na menopausa e andropausa, indivíduos muito estressados, ansiosos e com baixa autoestima. Pessoas mais tímidas, introspectivas e inseguras.
A boa notícia é que podemos prevenir este transtorno com simples mudanças de perspectivas, boa alimentação e formas de ver o mundo.
Dicas para uma melhor qualidade de vida:
- Anote em papel o que a deixa triste e feliz atualmente. Opte por fazer coisas tragam significado para a vida.
- Ter atitudes positivas frente às dificuldade e desafios comuns da vida.
- Ter mais amor e generosidade consigo e com os outros.
- Admitir que às vezes precisamos de apoio e não conseguimos sozinhos em determinadas situações.
- Utilizar recursos naturais para aumentar e limpar a energia, como as Terapias Integrativas, massagens, atividade física e outras.
- Não queira sempre ter razão.
- Dizer “não e sim” nas horas certas ao invés de guardar rancor ou raiva.
- Pedir perdão para si mesmo e para quem te magoou.
Dicas Integrativas
Ervas:
- Erva de São João: transtornos mentais e emocionais. Indicada para depressão leve a moderada.
- Ginko biloba: contém flavonoides e terpenos. Alivia os sintomas da depressão.
- Camomila: reequilíbrio do mental. Remédio natural para ansiedade, irritabilidade e insônia.
- Passiflora: planta do maracujá. Tem propriedades analgésicas, alcaloides e flavonoides com ação relaxante e antidepressiva. Também melhora sintomas de insônia e diminui sensação de fadiga, estresse e hiperatividade.
- Valeriana: princípio ativo é retirado da raiz. Tem efeito estimulante, portanto, deve ser indicada por um especialista em ervas medicinais ou Naturopata. Caso sinta dores de cabeça e inquietação, seu uso deverá ser interrompido.
Fitoenergética: chás e banhos antidepressivos
Chá para Depressão
Ingredientes:
• 1 colher ( chá ) de escutelária
• 1 colher ( chá ) de flor de laranjeira
• 1 colher ( chá ) de erva-de-são-joão
• 1 colher ( chá ) de betónica
• 1 colher ( chá ) de melissa
Preparação:
Coloque os ingredientes num bule, cubra com 500 ml de água fervida, deixe descansar de 10 a 15 minutos, coe e sirva. O chá também pode ser tomado frio.
Cristais:
Os cristais laranja harmonizam o 2° chakra, também conhecido como umbilical. Na Litoterapia são capazes de ativar movimento, desintoxicar, desobstruir e trazer mais espontaneidade. São indicados nos casos de perda ou baixa de energia, depressão, baixa autoestima, insegurança, procrastinação. Promovem segurança, autoconfiança, limpeza energética densas e quebra de cordões, equilíbrio das emoções negativos emocionais e afetivos desta e de outras vidas.
Sua formação mineral é composta por ferro, vanádio e outro. Alguns exemplos de cristais com espectro laranja são calcita laranja, selenita laranja, cornalina e pedra da lua.
Cromoterapia:
Laranja: a cromoterapia acredita que o laranja seja uma cor antidepressiva. Além disso, ela rejuvenesce e melhora o funcionamento do metabolismo. Ligada ao chakra umbilical, ela comanda as ações relacionadas ao sexo.
Verde: atua no chakra cardíaco que comanda o coração e o sistema circulatório. Pode ajudar no combate à insônia.
Violeta: corresponde ao chakra coronário localizado no alto da cabeça. A cor violeta atua acalmando os nervos e os músculos, bem como eliminando infecções e inflamações.
Instituto Conexão Integral - Terapias & Cursos - Terapeuta Glaucia Mosconi
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Texto Revisado
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