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Depressão e suicídio

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Autor Flávio Bastos

Assunto Autoconhecimento
Atualizado em 2/16/2006 6:29:13 PM


A depressão é como um polvo que com seus tentáculos vai lentamente envolvendo e sufocando sua vítima. Cada tentáculo representa um sentimento camuflado de sintoma depressivo, ou seja: mágoa, tristeza, rejeição, solidão...

Conforme os ensinamentos da espiritualidade superior, o livre-arbítrio consiste em escolher, de acordo com seu grau de evolução quando no estado imaterial, a futura existência corporal. Nem a reencarnação anula esta liberdade. Se o homem sucumbe diante das provas, muitas vezes dolorosas, é porque ele mesmo as escolheu. Desta maneira o homem não poderá arquitetar desculpa nenhuma pela prática de seus atos, quando encarnado, tentando fugir deles, porque foi ele mesmo que os escolheu, através da sua liberdade de pensar e livremente agir.

Portanto, o homem não se acha privado de iniciativa, não deixa de agir por impulso próprio, pois que, em definitivo, ele é apenas um espírito encarnado que conserva, sob o envoltório corporal, as qualidades e os defeitos que tinha como espírito, a sua verdadeira identidade.

A idéia e o ato do suicídio passam, necessariamente, pelo livre-arbítrio, mas não passam pela Leis Divinas, onde é considerado uma grave transgressão dessas leis. A religião, a moral, todas as filosofias condenam o suicídio como contrário à lei natural. Allan Kardec, em "O Livro dos Espíritos", pergunta: "Quais são, em geral, as consequências do suicídio sobre o estado do espírito?" Os espíritos respondem: "As consequências do suicídio são as mais diversas. Não há penalidades fixadas e em todos os casos elas são sempre relativas às causas que o produziram. Mas uma consequência de que o espírito não pode escapar é o desapontamento. De resto, a sorte não é a mesma para todos, dependendo das circunstâncias. Alguns expiam a sua falta imediatamente, outros numa nova existência, que será pior do que aquela cujo curso interromperam".

Nas experiências de regressão pelo método da Psicoterapia Reencarnacionista, observa-se que, em pacientes depressivos, há uma perfeita relação entre sentimentos/sintomas que experimentam na vida atual com sentimentos que experimentavam na existência anterior e que, pela sintonia, associarão no processo regressivo. Constata-se também, em muitos casos de regressão com pacientes deprimidos com histórico de idéias ou tentativas de suicídio nesta vida, estreita relação com atos suicidas cometidos em existências passadas. À medida em que tais pacientes conseguem, com a ajuda do terapeuta, elaborar o conteúdo de tais experiências de regressão é como se se descortinasse, à sua frente, um cenário de natureza repleta de energia e de um "horizonte" com perspectiva de fácil alcance pelo caminho a ser trilhado.

Dr. Mauro Kwitko, em seu último livro, "Doutor, Ouço Vozes!" nos diz o seguinte sobre o paciente depressivo: "Os que sofrem de depressão devem procurar entender o sentido da vida. E esse é para frente e para cima, encarnação após encarnação, nessas vidas terrenas regidas pela Lei do Merecimento que estrutura as infâncias e os acontecimentos cotidianos. Quem merece ter uma infância boa, pais bons, terá; mas quem ainda não pode ter isso, tem que procurar entender porque Deus, que é o Amor, lhe endereçou um pai agressivo ou ausente e uma mãe autoritária ou omissa".

E conclui: "Mas existe uma causa de depressão que é oculta, que é a sintonia com uma situação depressiva de outra encarnação; e aí, a solução mais rápida é a regressão, para promover o desligamento de lá. Nunca realizei uma regressão em um paciente deprimido que não encontrasse duas ou três reencarnações passadas às quais estava sintonizado, como se estivesse lá, recebendo a tristeza, o desânimo, o vazio existencial do seu passado. Quem pensa em suicídio não tem tempo para ajudar ninguém, para servir aos outros; está muito preocupado com seus problemas, suas frustrações, seus dissabores, suas perdas, e isso, então, é o que deve curar em si".

Se usarmos como referência simbólica o exemplo do polvo, como na abertura deste artigo, poderemos afirmar que a pessoa deprimida padece da "síndrome do polvo". E qual será a opção imediata para uma pessoa que começa a se sentir envolvida e sufocada por uma ação "externa" e surpreendente? Sim! Reagir! Para toda ação - seja ela de origem externa ou interna - existe uma reação. Portanto, o primeiro e decisivo passo é reagir a uma situação que está ficando cada vez mais complicada e dolorosa para si.

Psicoterapeuta Reencarnacionista e Psicanalista Clínico.
flaviobastos

Texto revisado por Cris

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Conteúdo desenvolvido pelo Autor Flávio Bastos   
Flavio Bastos é criador intuitivo da Psicoterapia Interdimensional (PI) e psicanalista clínico. Outros cursos: Terapia Regressiva Evolutiva (TRE), Psicoterapia Reencarnacionista e Terapia de Regressão, Capacitação em Dependência Química, Hipnose e Auto-hipnose, e Dimensão Espiritual na Psicologia e Psicoterapia.
E-mail: [email protected] | Mais artigos.

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