DES - CONSTRUI...ndo
Autor Olair rafael da silva junior
Assunto AutoconhecimentoAtualizado em 6/18/2009 11:28:45 AM
A Mãe Natureza sempre nos mostra que é mais fácil sobreviver quem vive de modo mais simples. Descomplicando: apesar de tantas evidências, a maior parte das pessoas têm resistências muito fortes para copiar – pura e simplesmente! – aquilo que outras pessoas já fizeram, comprovaram o sucesso. Esta conduta humana se deve ao nosso natural desejo de ser quem desbrava, ser diferente, ser pai (e mãe!) da inovação! Bate no peito e chama pela admiração: “Eu fecundei e gestei esta idéia, esta novidade.”
É comum nos esquecermos que, no final da contas, todos somos pequenos pedaços de uma imensa teia social, e Cósmica, onde apenas se modifica o padrão de manifestação do fenômeno; isto é, “nada se cria, ... !” A percepção fica limitada àquilo que a mente consegue captar e racionalizar, entende da árvore, mas não vê a floresta. Tal grau de separação e pretendida independência gera as desavenças tão comuns entre uns e outros, principalmente dentro da família carnal, onde todos sabem dos defeitos de cada qual; e nos ambientes de trabalho ou de relacionamentos sociais prolongados: abrir mão da própria individualidade? Jamais! “Não tenho sangue de barata!”
Afirmamos como recompensa: “Fico mais tranqüilo aqui, no fundo da (minha) caverna, onde já conheço bem estas sombras e não me interessa aquela Luz que brilha lá na boca da toca.” A sensação de rotina causa segurança e apego ao que já está bem definido como “testado e aprovado”. Pode parecer estranho, fica perto da loucura: quer mudar, mas não se arrisca! Ansiedade, pelo medo, impede a disposição e interesse em avançar por “caminhos nunca antes caminhados”. Diante da bifurcação – e como as temos! – o ditado popular grita: “mais vale um pombo na mão...” versus “quem não arrisca...” ou, para aumentar a angústia da indecisão: “se correr o bicho pega, se ficar o bicho come!”
É mais comum a pessoa remoer as experiências negativas do passado como sendo as únicas respostas possíveis – e repetidas – da vida; inconscientemente incorpora a muleta, amarra-se à canoa que usou para cruzar o rio, tanto faz se a jornada foi alguns minutos, horas, dias, meses... As várias dezenas de invernos e verões se perdem quando vivenciamos uma situação desgastante, tudo se torna mais complicado, e a mente se turva de sensações, pensamentos e sentimentos desagradáveis; mesmo que em sã consciência saibamos que o negativo marca mais fortemente na formação da nossa personalidade.
O melhor jeito de lidar com estas mudanças de situações é aprender, aos poucos, a deixar de resolver naquelas condições desfavoráveis para ver mais longe, e esperar a calma se assentar em nossa mente; de novo ensina a Sabedoria a decidir de cabeça fria!
Aprendemos pelos resultados e conquistas e repetimos o que foi prazeroso e, com o passar da vida, temos a expansão natural da nossa percepção consciente, fugindo da dor ao evitarmos as dificuldades; tem mais inteligência evitar do que resolver problemas. Também ditado pelo povo: “é mais fácil prevenir...”
M. Obrigado..
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