Desatando os nós
Atualizado dia 9/20/2007 2:43:41 PM em Autoconhecimentopor Maria Silvia Orlovas
“Maria Silvia, sinto uma dor funda aqui no peito....” ou ainda:
“Meu braço sempre dói, mas não fiz nenhum esforço físico...”
“Depois que fui à casa da minha mãe senti uma dor nas costas e fiquei com torcicolo”...
Aparentemente, dores sem explicações devem ser investigadas e é claro que a primeira recomendação é sempre procurar um médico e ver se realmente não tem nada no corpo físico. Caso não seja encontrada nenhuma origem específica, devemos observar o lado espiritual. Terapeutas corporais constantemente se deparam com este tipo de situação e muitas vezes resolvem esses nós limpando a energia ali aprisionada com o toque, mas principalmente com a energia amorosa colocada por eles.
Os Mestres de Luz ensinam que o amor é o melhor remédio. Mas quando nós não nos tratamos dessa forma, as dores podem se tornar tão profundas que nos acostumamos com elas.
Nelson chegou até meu espaço carregando o próprio corpo, um homem ainda jovem de quarenta e poucos anos aparentando mais de cinqüenta. Triste com sua história de vida, não quis conversar muito sobre o assunto, preferiu ouvir os sentimentos de sua alma que apareceram na minha sessão.
Mercador com muitos filhos, ficou rico com o seu trabalho. Cheio de responsabilidades com as pessoas, sempre se dedicou à família e ao grupo familiar. Não se conformou quando um dos filhos roubou dinheiro e para dar exemplo aos demais não o poupou de um sério castigo que acabou custando a vida do rapaz.
No final da sessão, ele me confidenciou que sua mulher o havia traído e que logo ele se separou, mas anos depois ainda carregava todos os compromissos com o bem-estar dela, chegando a manter uma conta conjunta que ela nunca respeitava o limite. O sentimento de culpa corroía sua alma.
Conversamos muito sobre libertação e da importância dele colocar limites em seus relacionamentos. Ele me disse que nunca mais conseguiu se fixar em alguém. Tudo o que aconteceu no campo afetivo, desde então, foi superficial, pois ele impedia que outra pessoa entrasse em sua vida.
“Você ainda sente alguma coisa por sua ex-esposa?” Perguntei tentando ajudá-lo.
“Sim, odeio esta mulher, mas não consigo me soltar. Ela faz chantagem e acabo me deixando levar pela situação. Sinto um misto de raiva e dó.” Disse ele desabafando.
Sugeri que ele fizesse algumas sessões com um terapeuta corporal para aliviar a pressão dos nós que carregava nas costas, pois senti na sessão as dores que estavam guardadas no corpo sutil.
Ele me respondeu que já havia feito de tudo para aliviar o peso nas costas, mas que nada adiantava. Expliquei que era fundamental ele acreditar que poderia se soltar que o futuro poderia ser melhor. Enfim, falei a respeito de coisas boas, positivas, porque se nos prendemos ao sofrimento, ou a raiva, a dor continuará para sempre nos atormentando.
Na semana seguinte, ele começou a freqüentar o grupo de meditação e desde então sua melhora é visível. Não conversamos assiduamente, mas sei que ele está melhor. Até sua pele parece mais viva justamente porque ele voltou a sorrir.
Alegria é fundamental para a cura, pois se acreditamos que a felicidade depende de nós, desatando os nossos aprisionamentos, tudo será melhor.
Tente fazer isso na sua vida também. Você é um ser de luz.
Não deixe que as sombras do passado e as raivas destruam você. Escolha ser feliz e se libertar dos seus nós...
Convido você a participar do meu Grupo de Meditação que acontece todas as quartas feiras às 20:30 hs. Não esqueça de trazer sua doação de alimentos que enviamos para entidades carentes que ajudamos sustentar. Fazer o bem aos demais auxilia nosso crescimento espiritual. Participe!
Texto revisado por: Cris
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Maria Silvia Orlovas é uma forte sensitiva que possui um dom muito especial de ver as vidas passadas das pessoas à sua volta e receber orientações dos seus mentores. Me acompanhe no Twitter e Visite meu blog E-mail: [email protected] | Mais artigos. Saiba mais sobre você! Descubra sobre Autoconhecimento clicando aqui. |