Desavenças do destino
Atualizado dia 4/26/2011 9:03:26 AM em Almas Gêmeaspor Paulo Valzacchi
Toca o telefone, naquele tom suave, era Claúdia, que buscava algumas respostas para o seu imediatismo e desesperado relacionamento.
Imediatismo, pois Cláudia em geral não ouvia o que eu falava, e sempre fazia o que vinha primeiro em sua mente, sem pensar, pelo menos um pouco, para ela tudo era para hoje, ontem, ou o ano passado, queria resolver as coisas já, agora, parecia uma pessoa que havia passado da época de se casar e estava desesperada por um parceiro. Sendo assim, suas atitudes eram totalmente precipitadas e no final escondia seu sofrimento, pois seu orgulho não a permitia externar sua dor.
Como Cláudia, existem milhares de pessoas... querem, querem e querem ao seu modo, do seu jeitinho, nada pode ser diferente, isso seria inaceitável, sem contar que ela não tinha tempo a perder; mas isso era um engano, ela já havia perdido muito tempo em sua vida.
Em sua ligação, percebi seu tom de voz mesclado ao choro... então, contou-me sua odisséia.
Naquela tarde, havia ligado para o seu ex-namorado e pedido para que eles se encontrassem; tinha em mente reatar os laços e dar uma nova direção à sua vida amorosa, mas a distância física entre os dois era grande naquele momento, pois ela estava a serviço em outro estado e ele disse que não poderia conversar com ela, não porque ele estivesse atarefado, mas, porque já sabia que Cláudia estava naqueles estados de angústia e transtorno. Dessa forma ele negou.
Naquele instante, Cláudia que já havia visualizado em sua mente todo um destino de reaproximação, deixou escapar um soluço e, de maneira rápida e precisa, fechou-se, mantendo-se na retaguarda e simplesmente desligou o telefone.
Milhares de coisas passaram em sua cabeça, assim como passaria na minha, na sua e mesmo a de muita gente.
Quando temos nossas expectativas e elas são, de forma abrupta, lançadas à negação, todo nosso mundo virtual parece romper e o caos começa a reinar.
Naquela tarde, ela sabia que estava errada, mas não queria dar o braço a torcer, talvez essa seja a nossa maior falha, não aceitar quando estamos errados.
Com muito jeito, estratégia, falei com ela, e de certa forma ela se acalmou, ponderou e viu o quanto foi precipitada.
Precipitação esta que ao invés de unir almas, simplesmente afastou.
Tudo isso, por falta de tato, comunicação, cautela e muita calma.
Na verdade, Cláudia nunca mais falou com seu ex, seu coração endureceu, como uma pedra. Hoje ela sabe que errou e paga um preço caro por isso, ela queria naquele dia apressar o rio, e isso leva a consequências desastrosas... a própria natureza tem seu ritmo, a beleza dela trabalha assim.
Existem pessoas que querem forçar situações, não entendem o parceiro e não fazem por onde também de serem entendidas, gerando com isso desgaste e sofrimento, feridas e ressentimentos, nem sempre fáceis de serem curados.
Portanto, meu conselho a você é de que não force uma situação, pense, não aja por impulso, sinta a dose de cuidados do seu coração, pondere; tenha uma estratégia vinculada ao amor e não ao orgulho ou ao egoísmo; nem sempre as coisas saem do jeito que queremos pois ainda não entendemos os agentes do destino.
Se você estiver errado, aceite, seja claro, não há mal nenhum nisto, seja uma pessoa transparente, honesta, e acima de tudo saiba se comunicar.
De resto as desavenças do destino cessarão.
Uma ótima jornada em seu coração.
Texto revisado
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